REGISTRO DOI: 10.69849/revistaft/ch10202511281528
Sabrina Graciano Agostinho1
Sueli Aparecida da Silva de Apolinário2
Orientadora: Rariene da Silva Leal
RESUMO:
Introdução: A pré-eclâmpsia é uma complicação gestacional potencialmente grave, caracterizada pelo surgimento de hipertensão arterial e sinais de disfunção orgânica materna após a 20ª semana de gestação, independentemente da presença de proteinúria. Trata-se de uma das principais causas de morbimortalidade materno-fetal, frequentemente associada ao parto prematuro, à restrição de crescimento intrauterino e à eclâmpsia. Objetivo: Analisar os avanços no diagnóstico precoce e no manejo clínico da pré-eclâmpsia com base em evidências científicas recentes. Método: Revisão integrativa da literatura, realizada nas bases PubMed, Scopus e Web of Science, considerando artigos publicados entre 2015 a 2025. Após a aplicação dos critérios de inclusão e exclusão, foram selecionados nove estudos. Resultados: O diagnóstico precoce, aliado ao uso de anti-hipertensivos e aspirina em baixa dose (entre 75-150 mg/dia entre 12 e 16 semanas até 36 semanas), mostrou-se eficaz na redução de complicações graves. Entre os avanços, destacam-se o uso de biomarcadores como sFlt-1 e PlGF, além da ultrassonografia com Doppler das artérias uterinas entre 20 e 24 semanas. Entretanto, esses recursos ainda não estão amplamente disponíveis no Sistema Único de Saúde (SUS). A hidralazina intravenosa foi apontada como opção segura em situações de emergência hipertensiva. Conclusão: O diagnóstico precoce e o manejo adequado são essenciais para reduzir a morbimortalidade materno-fetal. A incorporação de biomarcadores e do exame Doppler, quando disponíveis, associada à profilaxia com aspirina e ao uso racional de anti-hipertensivos, possibilita intervenções mais seguras e personalizadas. A atuação da enfermagem no pré-natal de alto risco deve englobar vigilância rigorosa, educação em saúde e encaminhamento oportuno.
Descritores: Pré-eclâmpsia; Manejo; Diagnóstico precoce; Gestação de alto risco; Prevenção.
ABSTRACT
Introduction: Preeclampsia is a potentially severe gestational complication characterized by arterial hypertension and signs of maternal organ dysfunction after the 20th week of pregnancy, regardless of the presence of proteinuria. It remains one of the main causes of maternal and fetal morbidity and mortality, being associated with adverse outcomes such as preterm birth, intrauterine growth restriction, and eclampsia. Objective: To analyze recent advances in early diagnosis and management of preeclampsia based on current scientific evidence. Method: An integrative literature review was conducted using PubMed, Scopus, and Web of Science databases. Articles published between 2015 and 2025 were included. After applying eligibility criteria, nine studies were selected. Results: Early diagnosis, combined with the use of antihypertensive agents and low-dose aspirin (100 mg/day from 12–16 weeks to 36 weeks), proved effective in reducing severe complications. Advances include biomarkers such as sFlt 1 and PlGF, as well as uterine artery Doppler screening between 20–24 weeks, which improves risk stratification. Hydralazine IV was identified as a safe option in hypertensive emergencies. However, these resources are not yet available in the Brazilian Unified Health System (SUS) due to cost and infrastructure limitations. Conclusion: Early diagnosis and adequate management of preeclampsia are essential to reduce maternal and fetal morbidity and mortality. Incorporating biomarkers and Doppler ultrasound, when available, combined with aspirin prophylaxis and rational antihypertensive therapy, provides safer and more personalized interventions. Nursing practice in high-risk prenatal care should include strict surveillance, health education, and timely referral.
Descriptors: Preeclampsia; Management; Early diagnosis; High-risk pregnancy; Prevention.
1 INTRODUÇÃO
A pré-eclâmpsia é uma condição gestacional grave, caracterizada pelo surgimento de hipertensão arterial e sinais de disfunção orgânica materna após a 20ª semana de gestação, caracterizada por hipertensão arterial e disfunção de órgão-alvo (rins, fígado, sistema nervoso central e sistema hematológico). Essa síndrome aumenta significativamente o risco de complicações graves, tanto maternas quanto fetais, incluindo eclâmpsia e restrição do crescimento intrauterino. De acordo com o American College of Obstetricians and Gynecologists (ACOG), o diagnóstico de pré-eclâmpsia requer pressão arterial ≥ 140/90 mmHg em duas medições distintas, associada à presença de proteinúria ou outros sinais de disfunção orgânica materna (ACOG, 2020).
A pré-eclâmpsia está relacionada a múltiplos fatores de risco que aumentam a probabilidade de desenvolvimento da doença. Entre os mais relevantes estão hipertensão crônica, diabetes gestacional, obesidade, histórico prévio de pré-eclâmpsia, idade materna avançada (≥ 35 anos) e gestação múltipla. Além disso, mulheres portadoras de doenças autoimunes, como o lúpus eritematoso sistêmico, apresentam risco significativamente elevado. A presença desses fatores pode ajudar na identificação precoce de gestantes com risco aumentado, permitindo intervenções mais eficazes para a prevenção e manejo da condição (ACOG, 2020; Roberge et al., 2014).
A pré-eclâmpsia configura-se como uma das principais causas de morbidade e mortalidade materno-fetal no mundo, sendo responsável por complicações que comprometem a saúde materna e fetal. A condição acomete entre 2% e 8% das gestantes, variando conforme o perfil populacional e a presença de fatores de risco como hipertensão crônica, obesidade e idade materna avançada. Nos casos graves, a pré-eclâmpsia pode evoluir para eclâmpsia, síndrome HELLP (hemólise, elevação de enzimas hepáticas e plaquetopenia) e insuficiência multiorgânica, podendo levar a desfechos fatais quando não identificada e tratada precocemente (WHO, 2011). Devido à sua gravidade e alta prevalência, a pré-eclâmpsia mantém-se como um dos principais focos dos programas de saúde materna e das pesquisas obstétricas, voltados à prevenção e ao desenvolvimento de terapias mais eficazes para gestantes de alto risco (Mol et al., 2016).
Além de seu impacto direto na saúde materna, a pré-eclâmpsia representa risco relevante para o feto, associando-se a complicações como restrição de crescimento intrauterino, prematuridade e óbito neonatal. Estima-se que as doenças hipertensivas da gestação, incluindo a pré-eclâmpsia, estejam relacionadas a mais de 10% das mortes maternas em nível mundial. “A morte materna continua sendo um enorme desafio de saúde pública mundial” (SAY et al., 2014, p. 324).
As complicações associadas à prematuridade e ao baixo peso ao nascer representam, ainda, um fardo de longo prazo para o sistema de saúde, pois crianças nascidas de gestantes com pré-eclâmpsia estão em risco aumentado de desenvolver condições crônicas como doenças cardiovasculares e metabólicas ao longo da vida (Ghulmiyyah & Sibai, 2012). Diante dessa variedade de complicações, a prevenção e o manejo adequados da pré-eclâmpsia são fundamentais para reduzir a morbimortalidade e otimizar os desfechos materno-fetais.
A pré-eclâmpsia e a eclâmpsia são condições relacionadas, mas com diferenças importantes no quadro clínico e na gravidade. “A fisiopatologia da pré-eclâmpsia permanece complexa e multifatorial” (ROBERTS; COOPER, 2001, p. 54). A pré-eclâmpsia é caracterizada pelo desenvolvimento de hipertensão e sinais de disfunção orgânica, frequentemente acompanhada de proteinúria e outras complicações (ACOG, 2020). Já a eclâmpsia é uma progressão da pré-eclâmpsia e se manifesta com convulsões, não atribuídas a outras causas neurológicas, representando uma emergência obstétrica com alto risco de morte materno-fetal (Sibai, 2005; WHO, 2011).
A revisão dos avanços no diagnóstico precoce e no manejo da pré-eclâmpsia é imprescindível, visto que novas técnicas de avaliação e intervenções clínicas podem melhorar expressivamente os desfechos materno-fetais. Biomarcadores como o PIGF (fator de crescimento placentário) e o sFlt-1 (proteína solúvel do receptor de fator de crescimento) figuram entre os métodos mais promissores para prever a progressão da doença, possibilitando intervenções mais direcionadas (Mol et al., 2016). Além disso, novas abordagens terapêuticas buscam reduzir os riscos e promover uma gestação mais segura (ACOG, 2020). Dessa forma, o presente estudo tem como objetivo analisar os avanços no diagnóstico precoce e no manejo da pré-eclâmpsia com base em evidências científicas atuais.
2 METODOLOGIA
O presente estudo consiste em uma revisão integrativa da literatura acerca do manejo e do diagnóstico precoce da pré-eclâmpsia. O levantamento foi realizado entre janeiro e março de 2025. A pesquisa foi realizada com base em artigos científicos disponíveis nas bases de dados PubMed, Scopus e Web of Science. No total, foram identificados 1.254 estudos; após aplicação dos critérios de inclusão e exclusão, nove compuseram a amostra final.
Para a formulação da pergunta norteadora, utilizou-se a estratégia PICo, considerando os seguintes elementos:
P (População) – gestantes com fatores de risco para pré-eclâmpsia;
I (Interesse) – pré-eclâmpsia;
Co (Contexto) – manejo e diagnóstico precoce.
Assim, a questão de pesquisa foi definida como: quais são os avanços no manejo e no diagnóstico precoce da pré-eclâmpsia?
A busca foi conduzida nas bases de dados PubMed, Scopus e Web of Science, selecionando estudos que apresentassem informações relevantes sobre o manejo e o diagnóstico precoce da pré-eclâmpsia. A estratégia de busca envolveu a combinação dos descritores: “Management”, “Early diagnosis” e “Preeclampsia”. A busca foi refinada utilizando operadores booleanos e, quanto disponíveis, descritores controlados (MeSH/ DeCS) para garantir a rastreabilidade e rigor metodológico. Ostrabalhos que continham as palavras-chave “Manejo”, “Diagnóstico precoce” e “Pré-eclâmpsia” foram analisados individualmente, e os dados relevantes extraídos para esta revisão. Foram excluídos artigos duplicados ou que não continham os termos de busca de interesse. O recorte temporal compreendeu o período de 2015 a 2025, totalizando 15 anos. Não foram aplicados filtros de idioma ou tipo de estudo.
3 DISCUSSÃO E RESULTADOS
O diagnóstico precoce e as intervenções oportunas na síndrome demonstram ter impacto positivo na redução de complicações graves tanto maternas quanto fetais. A detecção antecipada possibilita melhor controle da pressão arterial e manejo adequado dos fatores de risco, reduzindo a ocorrência de insuficiência renal, acidente vascular cerebral (AVC) e eclâmpsia. Além disso, o monitoramento contínuo da função hepática e renal tem sido eficaz na redução de complicações que poderiam resultar em parto prematuro ou falência múltipla dos órgãos (Sibai et al., 2014; Roberge et al., 2014).
O uso de anti-hipertensivos, como a metildopa, e a introdução precoce de terapias preventivas, como a aspirina em baixa dose, têm demonstrado benefícios significativos.
Evidências indicam que o uso de aspirina em baixa dose reduz o risco de complicações associadas à pré-eclâmpsia, incluindo parto prematuro e restrição de crescimento intrauterino, favorecendo melhores desfechos maternos e neonatais a longo prazo (ACOG, 2020; Roberts & Cooper, 2011).
3.1 Intervenções recentes no manejo da síndrome
Os avanços no diagnóstico precoce da pré-eclâmpsia têm focado em biomarcadores e ferramentas de monitoramento que auxiliam na identificação de gestantes com maior risco. Biomarcadores como o PIGF (fator de crescimento placentário) e o sFlt-1 (receptor solúvel do fator de crescimento antiangiogênico são empregados para avaliar a função placentária e prever a evolução da doença. Estudos demonstram que uma razão sFlt-1/PIGF elevada pode indicar maior risco de evolução para pré-eclâmpsia grave [Mol et al., 2016].
“Os níveis de endoglina solúvel estão elevados em mulheres que desenvolvem pré eclâmpsia” (LEVINE et al., 2006, p. 993).
Além dos biomarcadores, o perfil de pressão arterial ao longo da gestação e exames de imagem, como ultrassonografia com doppler das artérias uterinas, têm mostrado utilidade na detecção precoce de alterações vasculares. O aumento da resistência nas artérias uterinas, detectado pela ultrassonografia com Doppler, associa-se ao risco de desenvolvimento de pré eclâmpsia e restrição de crescimento fetal (Pongrojpaw et al., 2010). Essas ferramentas, combinadas com a análise de exames laboratoriais para avaliar função hepática e renal, oferecem uma abordagem mais robusta para o diagnóstico precoce e manejo personalizado da pré-eclâmpsia. “A triagem com Doppler pode ajudar a identificar precocemente mulheres com alto risco na gestação”. (PONGROJPAW; CHANTHASENANONT; NANTHAKOMON, 2010, p. S128).
3.2 Avanços no diagnóstico precoce da pré-eclâmpsia
Recentes intervenções no manejo da síndrome inclui o uso de medicamentos antihipertensivos para controlar a pressão arterial e prevenir complicações. A escolha terapêutica depende da gravidade do quadro clínico, sendo os fármacos metildopa, nifedipino de liberação prolongada e labetalol os mais indicados para gestantes. Além disso, o uso de aspirina em baixa dose (geralmente entre 75-150 mg/dia) tem demostrado benefícios significativo. Evidências indicam que o uso de aspirina em baixa dose reduz o risco de complicações associadas à pré-eclâmpsia, incluindo parto prematuro e restrição de crescimento intrauterino, como aquelas com histórico de hipertensão ou pré-eclâmpsia em gestações anteriores (ACOG, 2020; Roberge et al., 2014)
O acompanhamento adequado da gestante é fundamental para monitorar sinais de progressão da doença e ajustar o manejo de acordo com as necessidades individuais. “A detecção precoce e o manejo oportuno reduzem as complicações fatais da pré-eclâmpsia” (WHO, 2011, p. 22).
Isso inclui a monitorização contínua da pressão arterial, exames laboratoriais para detectar disfunções orgânicas e ultrassonografia para avaliar o crescimento fetal. Estratégias de monitoramento, como a avaliação frequente da função renal e hepática, bem como a vigilância para sinais de eclâmpsia, são essenciais para reduzir a mortalidade e morbidade associadas à pré-eclâmpsia (ACOG, 2020; Sibai et al., 2014).
Embora os avanços no diagnóstico precoce da pré-eclâmpsia, como o uso de biomarcadores e a prescrição de aspirina em baixas doses, tenham mostrado eficácia na redução de complicações, ainda existem limitações significativas nos estudos sobre a doença. A precisão e aplicabilidade dos biomarcadores ainda são limitadas por fatores como o custo e a necessidade de infraestrutura especializada, o que restringe seu uso em ambientes clínicos de menor complexidade (Levine et al., 2006; ACOG, 2020). Além disso, apesar dos progressos no tratamento e monitoramento, persistem lacunas no entendimento sobre os mecanismos patofisiológicos da doença e os efeitos a longo prazo das intervenções, o que indica a necessidade de mais estudos longitudinalmente controlados para aprimorar as abordagens terapêuticas e preventivas (Roberts & Cooper, 2001; Roberge et al., 2014).
As estratégias de diagnóstico precoce e manejo da pré-eclâmpsia têm um impacto clínico significativo, reduzindo a mortalidade e morbidade materno-fetal. Métodos como biomarcadores (PIGF e sFlt-1) e o uso de aspirina em baixas doses em gestantes de risco proporcionam uma intervenção mais direcionada, diminuindo complicações graves como parto prematuro e restrição do crescimento intrauterino. Esses avanços permitem tratamentos personalizados, melhorando a segurança e o prognóstico para as gestantes (Levine et al., 2006; ACOG, 2020).
No entanto, ainda existem áreas que precisam de mais investigação, como o desenvolvimento de estratégias acessíveis para centros com menos recursos e a compreensão dos mecanismos patológicos subjacentes à pré-eclâmpsia. A relação entre biomarcadores específicos e os diferentes perfis de risco permanece pouco clara, e a eficácia de tratamentos preventivos como a aspirina em populações variadas ainda não é completamente conhecida. A realização de estudos multicêntricos e de longo prazo seria essencial para explorar essas questões, ajudando a refinar as intervenções e estender os benefícios a um número maior de gestantes (Roberts & Cooper, 2001; Roberge et al., 2014).
4 Considerações Finais
O presente estudo de revisão integrativa atingiu seu objetivo ao apresentar como o diagnóstico precoce e o manejo da pré-eclâmpsia têm avançado e o quanto isso pode ajudar a proteger a saúde da mãe e do bebê. Ao analisar os estudos, ficou claro para mim que a área evoluiu bastante e que hoje temos recursos mais eficazes, especialmente para identificar a doença antes que ela traga riscos maiores.
Um dos pontos que mais me chamou atenção foi o uso da aspirina em baixa dose (75– 150 mg/dia) para gestantes de alto risco. É uma medida simples, mas com grande impacto na prevenção. Também pude perceber a importância dos novos recursos diagnósticos, como os biomarcadores sFlt-1 e PlGF e o Doppler das artérias uterinas, que ajudam a identificar com mais precisão quais gestantes precisam de acompanhamento mais próximo. Nos casos de emergência hipertensiva, a hidralazina intravenosa continua sendo uma opção segura para o controle rápido da pressão arterial.
Mesmo assim, fica evidente que ainda temos grandes desafios. Muitos desses avanços não chegam a todas as mulheres, especialmente no SUS, onde a oferta de biomarcadores e exames mais específicos ainda é limitada por questões de custo e estrutura.
Nesse contexto, eu vejo o quanto a enfermagem tem um papel essencial no pré-natal de alto risco. O enfermeiro está ali no dia a dia com a gestante, orientando, observando sinais importantes, tirando dúvidas e encaminhando quando necessário. Esse cuidado próximo faz diferença na prática e ajuda a transformar o conhecimento científico em um cuidado mais humano e acessível.
Por fim, acredito que futuras pesquisas precisam focar na viabilidade desses exames dentro do SUS. Estudos de custo-efetividade podem mostrar o quanto investir nesses recursos vale a pena, não só economicamente, mas também para garantir uma gestação mais segura para todas as mulheres.
REFERÊNCIAS
AMERICAN COLLEGE OF OBSTETRICIANS AND GYNECOLOGISTS (ACOG). Hypertension in Pregnancy. Washington, DC: ACOG, 2020.
GHULMIYYAH, L.; SIBAI, B. Maternal mortality from preeclampsia/eclampsia. Seminars in Perinatology, v. 36, n. 1, p. 56–59, 2012.
LEVINE, R. J. et al. Soluble endoglin and other circulating antiangiogenic factors in preeclampsia. The New England Journal of Medicine, v. 355, n. 10, p. 992–1005, 2006.
MOL, B. W. J.; ROBERTS, C. T.; THANGARATINAM, S.; MAGEE, L. A.; DE GROOT, C. J. M.; HOFMEYR, G. J. Pre-eclâmpsia. The Lancet, v. 387, n. 10022, p. 999–1011, 2016.
PONGROJPAW, D.; CHANTHASENANONT, A.; NANTHAKOMON, T. Second trimester uterine artery Doppler screening in prediction of adverse pregnancy outcome in high-risk women. Journal of the Medical Association of Thailand, v. 93, suppl. 7, p. S127–S130, 2010.
ROBERGE, S.; NICOLAIDES, K.; DEMERS, S.; HYETT, J.; CHAILLET, N.; BUJOLD, E. The role of aspirin dose on the prevention of preeclampsia and fetal growth restriction: systematic review and meta-analysis. American Journal of Obstetrics and Gynecology, v. 216, n. 2, p. 110–120.e6, 2017.
ROBERTS, J. M.; COOPER, D. W. Pathogenesis and genetics of pre-eclampsia. The Lancet, v. 357, n. 9249, p. 53–56, 2001.
SAY, L. et al. Global causes of maternal death: a WHO systematic analysis. The Lancet Global Health, v. 2, n. 6, p. e323–e333, 2014.
WORLD HEALTH ORGANIZATION (WHO). Recommendations for Prevention and Treatment of Pre-eclampsia and Eclampsia. Geneva: WHO, 2011.
1Bacharel em Enfermagem – bina.gracianob33@gmail.com
2Bacharel em Enfermagem
