PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DA MORTALIDADE POR ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL NO BRASIL: DESIGUALDADES REGIONAIS E PERSPECTIVAS FISIOTERAPÊUTICAS. 

EPIDEMIOLOGICAL PROFILE OF MORTALITY FROM STROKE IN BRAZIL: REGIONAL INEQUALITIES AND PHYSIOTHERAPEUTIC PERSPECTIVES. 

REGISTRO DOI: 10.69849/revistaft/dt10202510131827


Mayra Vitória Trombini1
Lorena Crecembeni Olivetto2
Lilian Catarim Fabiano3


RESUMO 

O Acidente Vascular Cerebral (AVC) constitui uma das principais causas de  mortalidade e incapacidade no Brasil, com variações expressivas entre as  regiões. Este estudo teve como objetivo analisar o perfil epidemiológico da  mortalidade por AVC nas regiões Norte, Nordeste e Sul, enfatizando as  desigualdades regionais e o papel da fisioterapia. Trata-se de um estudo  descritivo e quantitativo, realizado a partir de dados secundários do Sistema de  Informações sobre Mortalidade (SIM/DATASUS), referentes ao período de 2019  a 2023. Foram analisadas as variáveis sexo, faixa etária, cor/raça e ano do óbito.  Os resultados evidenciaram maior mortalidade no Nordeste (60,1% dos óbitos),  seguido do Sul e do Norte, refletindo desigualdades socioeconômicas, de acesso  a serviços de saúde e de prevalência de fatores de risco. Observou-se  predominância de óbitos entre idosos, homens e indivíduos pardos, ressaltando  o impacto do envelhecimento populacional e dos determinantes sociais da  saúde. Conclui-se que o AVC mantém-se como relevante problema de saúde  pública, demandando políticas direcionadas às particularidades regionais, com  ênfase em estratégias preventivas e na ampliação do acesso à reabilitação  fisioterapêutica, essencial para reduzir a morbidade, melhorar a funcionalidade  e a qualidade de vida dos acometidos. 

Palavras-chave: Acidente Vascular Cerebral. Mortalidade. Epidemiologia.  Fisioterapia. Saúde Pública. 

ABSTRACT

Stroke is one of the leading causes of mortality and disability in Brazil, with  significant regional variations. This study aimed to analyze the epidemiological  profile of stroke mortality in the North, Northeast, and South regions, highlighting  regional inequalities and the role of physical therapy. This is a descriptive and  quantitative study based on secondary data from the Mortality Information  System (SIM/DATASUS) from 2019 to 2023. The variables analyzed were sex,  age group, race/skin color, and year of death. Results showed higher mortality in  the Northeast (60.1% of deaths), followed by the South and North, reflecting  socioeconomic inequalities, disparities in healthcare access, and the prevalence  of risk factors. Deaths were more frequent among elderly individuals, men, and  those self-declared as brown, emphasizing the impact of population aging and  social determinants of health. It is concluded that stroke remains a relevant public  health issue, requiring policies tailored to regional specificities, with emphasis on  preventive strategies and the expansion of access to physical therapy  rehabilitation, which is essential to reduce morbidity, improve functionality, and  enhance patients’ quality of life. 

Keywords: Stroke. Mortality. Epidemiology. Physical therapy. Public health.

1. INTRODUÇÃO

O Acidente Vascular Cerebral (AVC) é uma condição neurológica  caracterizada pela interrupção súbita do fluxo sanguíneo cerebral, podendo ser  isquêmico, quando ocorre obstrução arterial, ou hemorrágico, resultante da  ruptura de vasos sanguíneos intracranianos. Trata-se da segunda principal  causa de morte no Brasil e da principal causa de incapacidade no mundo,  refletindo não apenas em elevada mortalidade, mas também em sequelas  funcionais que comprometem a autonomia e a qualidade de vida dos indivíduos  (SBAVC, 2021; FEIGIN et al., 2017). 

Os fatores de risco associados ao AVC incluem condições modificáveis,  como hipertensão arterial sistêmica, tabagismo, diabetes mellitus e obesidade,  e não modificáveis, como idade e sexo, o que evidencia a complexidade da sua  prevenção (BOTELHO et al., 2016). Estima-se que cerca de 70% das pessoas  acometidas não retomam suas atividades laborais e que aproximadamente 50%  apresentam dependência parcial ou total para atividades da vida diária, o que  amplia o impacto social e econômico do agravo (SBAVC, 2021). 

Vasconcelos et. al. 2024, traz que na análise no recorte temporal dos  últimos cinco anos, observou-se 776.433 internações hospitalares por Acidente  Vascular Cerebral não especificado entre AVCH ou AVCI. Destaca-se uma  prevalência alta no ano de 2022 com 206.751, posteriormente o ano de 2023  apresenta uma constância nesse aumento ainda com 201.807 internações por  AVC no Brasil. esses números criam um alerta devido às consequências,  agravos e sequelas encontrados em um paciente com diagnósticos de  AVC. Entretanto, os índices de mortalidade e morbidade não são homogêneos  no território nacional, estando fortemente associados às desigualdades  socioeconômicas, culturais e assistenciais. As regiões Norte e Nordeste, por  exemplo, apresentam piores indicadores de acesso e qualidade da atenção em  saúde quando comparadas à região Sul, o que repercute diretamente nas taxas de mortalidade por AVC (TRAVASSOS; VIACAVA, 2007; BOCCOLINI et al.,  2017). 

Nesse contexto, compreender o perfil epidemiológico da mortalidade por  AVC a partir de uma perspectiva regional é essencial para subsidiar políticas  públicas e estratégias de prevenção, além de identificar lacunas no acesso ao  cuidado. Embora a mortalidade seja o foco do presente estudo, destaca-se que  os casos não fatais frequentemente resultam em incapacidades permanentes,  nas quais a fisioterapia desempenha papel central. A atuação fisioterapêutica é  fundamental na reabilitação pós-AVC, pois contribui para a recuperação  funcional, prevenção de complicações secundárias e reintegração social, o que  pode influenciar indiretamente na sobrevida e no impacto global da doença  (TEIXEIRA-SALMELA, 2009; LANGHORNE; BERNHARDT; KWAKKEL, 2011). 

Assim, este estudo tem como objetivo analisar o perfil epidemiológico da  mortalidade por AVC nas regiões Norte, Nordeste e Sul do Brasil, discutindo as  desigualdades regionais e ressaltando as implicações da fisioterapia na  reabilitação e mitigação das sequelas funcionais. 

2. METODOLOGIA

Trata-se de um estudo epidemiológico, descritivo e quantitativo, realizado  a partir de dados secundários disponibilizados pelo Sistema de Informações  sobre Mortalidade (SIM), acessados por meio da plataforma  DATASUS/TABNET. Foram incluídos todos os óbitos por Acidente Vascular  Cerebral (AVC), classificados pelos códigos I60–I69 da CID-10, ocorridos entre  2019 e 2023, nas regiões Norte, Nordeste e Sul do Brasil.  

As variáveis analisadas foram: sexo, faixa etária, cor/raça e ano de  ocorrência do óbito. Os dados foram tabulados e apresentados em números  absolutos e percentuais, organizados em tabelas e gráficos, com análise  estatística descritiva. 

A escolha do período buscou contemplar tanto a influência da pandemia  de Covid-19 sobre os indicadores de saúde quanto a tendência recente de  mortalidade por AVC no país. A seleção das regiões Norte, Nordeste e Sul  deveu-se à representatividade das desigualdades socioeconômicas e de acesso  aos serviços de saúde: Norte e Nordeste com maiores fragilidades estruturais, e  Sul com melhores indicadores assistenciais. 

O enfoque fisioterapêutico foi desenvolvido por meio de revisão narrativa  da literatura, com busca nas bases SciELO, LILACS e PubMed, utilizando os  descritores: “fisioterapia”, “acidente vascular cerebral”, “reabilitação” e  “mortalidade”. Foram incluídos artigos publicados entre 2015 e 2024, em  português e inglês, que abordassem a atuação da fisioterapia na reabilitação  pós-AVC e na mitigação de sequelas funcionais. 

Ressalta-se que, por se tratar de um estudo baseado em dados  secundários provenientes do DATASUS, os resultados estão sujeitos a  limitações inerentes ao sistema, como possíveis inconsistências de registro,  subnotificação e ausência de informações clínicas detalhadas, que poderiam  contribuir para maior profundidade da análise. 

3. RESULTADOS E DISCUSSÃO

Entre 2019 e 2023, observou-se que o AVC se manteve como uma das  principais causas de óbito no Brasil, com diferenças marcantes entre as regiões  analisadas. O Nordeste apresentou os maiores números absolutos de mortes,  seguido do Sul e do Norte. Quando ajustados proporcionalmente à população,  esses dados evidenciam desigualdades estruturais no acesso à prevenção,  diagnóstico e tratamento. 

A mortalidade por AVC foi mais elevada na região Nordeste,  representando 60,1% dos óbitos em comparação às regiões Norte e Sul (Quadro 1). Esse resultado reflete uma combinação de fatores estruturais e  epidemiológicos, como menor disponibilidade de serviços de alta complexidade,  desigualdade no acesso à saúde e elevada prevalência de fatores de risco  modificáveis, incluindo hipertensão arterial, diabetes mellitus e obesidade,  especialmente entre a população idosa (TRAVASSOS & VIACAVA, 2007;  BOCCOLINI et al., 2017). No entanto, ao observar o Sul, percebe-se que, mesmo  com melhores indicadores socioeconômicos e maior cobertura de serviços de  saúde, a mortalidade ainda se mantém significativa, sobretudo pelo  envelhecimento mais acentuado da população, que naturalmente aumenta a  incidência de AVC e suas complicações. Já no Norte, embora os números  absolutos sejam menores, as desigualdades territoriais e logísticas representam  um importante obstáculo: a dificuldade de acesso a centros especializados pode  retardar o diagnóstico e o início do tratamento, elevando a letalidade. Dessa  forma, cada região apresenta fatores específicos que influenciam seus índices,  evidenciando a complexidade do cenário nacional e a necessidade de políticas  públicas direcionadas às particularidades regionais.

Quadro 1 – Mortalidade por acidente vascular cerebral no Brasil, entre 2019 a  2023.

Fonte: Elaborado pelas autoras a partir de dados do DATASUS.

A análise temporal indicou que 2021 foi o ano com maior mortalidade por  AVC, apresentando 7.931 casos, enquanto 2019 apresentou os menores  índices, com 7.696 casos (Gráfico 1). O aumento em 2021 pode ser associado  ao impacto da pandemia de Covid-19, que sobrecarregou os serviços  hospitalares, priorizando pacientes infectados pelo SARS-CoV-2 e prejudicando  o manejo de condições tempo-dependentes, como AVC e infarto agudo do  miocárdio (KARSTEN et al., 2024; BRASIL, 2023). Esses dados reforçam a  necessidade de estratégias preventivas, ampliação do acesso a unidades  especializadas e fortalecimento do atendimento hospitalar, sobretudo em regiões  com maior vulnerabilidade. 

Embora os dados do DATASUS permitam identificar padrões regionais, é  importante destacar que a análise baseada em dados agregados por região não possibilita estabelecer relações causais diretas entre fatores individuais e óbitos.  Assim, não é possível afirmar que hipertensão, acesso reduzido à fisioterapia ou  outros fatores isolados tenham causado os óbitos observados. No entanto, a  análise é útil para identificar padrões epidemiológicos e tendências temporais, e  a abrangência nacional aliada à confiabilidade do sistema confere  representatividade e relevância aos achados.

Gráfico 1 – Mortalidade por acidente vascular cerebral no Brasil, por região, entre  2019 a 2023.

Fonte: Elaborado pelas autoras a partir de dados do DATASUS.

Quanto à faixa etária, a maior incidência de óbitos ocorreu em indivíduos  acima de 70 anos (Quadro 2), corroborando estudos que apontam a idade  avançada como principal fator de risco. O envelhecimento está associado à  rigidez arterial, disfunção endotelial e maior propensão a eventos trombóticos  (AMARAL et al., 2022), além da presença de multimorbidades, como hipertensão  e diabetes mellitus, que intensificam a vulnerabilidade desses indivíduos  (GOMES et al., 2021). Esse achado dialoga com a realidade demográfica do  Brasil, que vem passando por um processo acelerado de envelhecimento  populacional, com projeções que indicam aumento significativo da proporção de  idosos nas próximas décadas (IBGE, 2022). Tal cenário aponta para um futuro  em que o AVC poderá representar um peso ainda maior para o sistema de saúde  e para as famílias, caso não sejam ampliadas estratégias de prevenção e  cuidado direcionadas a essa faixa etária. 

Por outro lado, embora a mortalidade em adultos jovens (20 a 39 anos)  permaneça reduzida, observa-se tendência de crescimento, influenciada por  mudanças nos hábitos de vida e pela maior exposição a fatores de risco, como  sedentarismo, má alimentação, obesidade e estresse crônico (SILVA & LIMA,  2021). Além disso, doenças cardiovasculares precoces, muitas vezes não  diagnosticadas, bem como o uso de drogas ilícitas, podem antecipar eventos  cerebrovasculares nessa população, revelando a necessidade de políticas  públicas de prevenção que também contemplem os mais jovens.

A distribuição por sexo indicou maior mortalidade entre homens,  corroborando estudos que apontam maior prevalência de fatores de risco nessa  população, como hipertensão arterial não controlada, tabagismo e menor adesão  a estratégias preventivas. Em relação à idade, os idosos representaram a maior  parcela dos óbitos, refletindo o impacto do envelhecimento populacional.

Quadro 2 – Mortalidade por Acidente Vascular Cerebral, no Brasil, por sexo  segundo faixa etária, entre 2019 a 2023.

Fonte: Elaborado pelas autoras a partir de dados do DATASUS.

Quanto à cor/raça, os indivíduos autodeclarados pardos foram os mais  atingidos, principalmente no Nordeste, indicando a relevância dos determinantes  sociais da saúde, como desigualdade econômica, acesso restrito a serviços  especializados e condições de vida precárias (Quadro 3). Esse achado reflete  não apenas a maior proporção de autodeclaração dessa etnia no país, mas  também desigualdades no acesso a serviços especializados, como unidades de  terapia intensiva e centros de reabilitação (VELOSO JÚNIOR et al., 2023;  MARGARIDO et al., 2021; SOUTO et al., 2022).

Quadro 3 – Mortalidade por Acidente Vascular Cerebral no Brasil, segundo  cor/raça, entre 2019 a 2023.

Fonte: Elaborado pelas autoras a partir de dados do DATASUS.

Embora os dados de mortalidade não permitam mensurar diretamente o  impacto da fisioterapia, a literatura evidencia que a reabilitação precoce pós-AVC  é fundamental para a recuperação funcional, redução da dependência e prevenção de complicações. Técnicas como treino de marcha, exercícios  resistidos, terapias baseadas em neuroplasticidade e uso de recursos  tecnológicos (ex.: realidade virtual, estimulação elétrica funcional) demonstram  eficácia na melhora da autonomia e da qualidade de vida. 

Além disso, a atuação fisioterapêutica pode reduzir a morbidade  associada ao AVC e, indiretamente, contribuir para menor sobrecarga hospitalar  e impacto sobre os sistemas de saúde. Nos cenários de maior desigualdade,  como no Norte e Nordeste, a ampliação do acesso à reabilitação é estratégica  para mitigar sequelas funcionais e reduzir o ciclo de vulnerabilidade desses  pacientes. 

Nesse contexto, a fisioterapia desempenha papel central tanto na  prevenção quanto na reabilitação pós-AVC. No âmbito da prevenção primária,  programas de promoção da saúde, incentivo à prática regular de atividade física  e educação sobre fatores de risco modificáveis demonstram eficácia na redução  da incidência de eventos cerebrovasculares (BILLINGER et al., 2014). A  prevenção secundária e terciária, por sua vez, depende da intervenção precoce  para favorecer a neuroplasticidade, otimizar a readaptação motora e reduzir  complicações secundárias, como contraturas musculares, úlceras de pressão e  perda de capacidade funcional (TEIXEIRA-SALMELA, 2009; LANGHORNE,  BERNHARDT & KWAKKEL, 2011). Estudos evidenciam que programas  estruturados de fisioterapia aumentam a independência funcional, melhoram a  qualidade de vida e contribuem para a redução de custos hospitalares e da  sobrecarga do sistema de saúde (WINSTEIN et al., 2016). 

No contexto regional, os achados deste estudo indicam que regiões com  menor oferta de serviços especializados, como Norte e Nordeste, podem  apresentar maiores índices de mortalidade, reforçando a necessidade de  políticas públicas integradas que ampliem o acesso à reabilitação e à prevenção.  Além disso, considerando o envelhecimento populacional e a crescente  prevalência de fatores de risco na população jovem, torna-se essencial  implementar estratégias adaptadas às diferentes realidades epidemiológicas,  incluindo tele-reabilitação e programas comunitários. Esses achados reforçam  que o AVC não é apenas um evento biológico, mas também social, refletindo o  contexto em que o indivíduo está inserido. 

Por fim, investigações futuras utilizando dados individuais ou cortes  longitudinais são necessárias para aprofundar a compreensão dos  determinantes da mortalidade por AVC e avaliar diretamente o impacto das  intervenções fisioterapêuticas, permitindo transitar de uma análise descritiva  para abordagens explicativas e orientadas a intervenções específicas. 

4. CONCLUSÃO

O presente estudo evidenciou que o AVC permanece como uma das  principais causas de mortalidade no Brasil, com variações expressivas entre as  regiões analisadas. O Nordeste apresentou os maiores índices, seguido do Sul  e do Norte, refletindo desigualdades socioeconômicas, de acesso e estruturais.  Os óbitos ocorreram predominantemente entre idosos, homens e indivíduos  pardos, reforçando a influência de fatores demográficos e sociais. 

Embora os dados utilizados não permitam estabelecer relações causais  diretas entre mortalidade e estratégias de reabilitação, a literatura demonstra que a fisioterapia desempenha papel essencial no processo pós-AVC, contribuindo  para redução da morbidade, melhora funcional e qualidade de vida. Os achados ressaltam a necessidade de políticas públicas regionais que  fortaleçam tanto a prevenção de fatores de risco quanto a ampliação do acesso  à reabilitação. Futuras pesquisas com dados individuais e análises longitudinais  são recomendadas para aprofundar a compreensão sobre os determinantes da  mortalidade por AVC e avaliar de forma mais precisa o impacto das intervenções  fisioterapêuticas.

REFERÊNCIAS

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1Graduanda em Fisioterapia – Centro Universitário Ingá Rod. PR 317, 6114 Parque Industrial 200, Maringá, Paraná, Brasil. CEP: 87035- 510. E-mail: trombinimayravitoria@gmail.com

2Graduanda em Fisioterapia – Centro  Universitário Ingá

3Dra. em Biociências e Fisiopatologia – Centro  Universitário Ingá. Professora assistente e revisora do texto da UNINGÁ – Centro  Universitário Ingá.