ANALYSIS OF THE RELATIVE AGE EFFECT ON UNDER-15 SOCCER PLAYERS IN A FOOTBALL CLUB
REGISTRO DOI: 10.69849/revistaft/ma10202506201014
Rodrigo dos Santos Guimarães1
Raphael Silva da Cruz1
Ester Silvia Borges de Morais2
Rafael Carneiro Silva3
Alex da Silva Cruz4
Resumo
O Efeito da Idade Relativa (EIR) tanto no ambiente formativo como nos esportes de alto rendimento vêm sendo alvo de investigação de diversos estudos. A influência da idade relativa sugere que pode haver vantagem físicas em indivíduos nascidos nos primeiros meses do ano em relação aos que nasceram no final do ano. O objetivo deste estudo foi analisar as relações existentes entre a idade relativa e as aptidões físicas e funcionais de atletas de futebol da categoria Sub15 do Goiás Esporte Clube (GEC). Foi realizado um estudo transversal, composto por 37 atletas de futebol da categoria Sub 15 do GEC. Os atletas foram subdivididos em 4 grupos (quartis) de acordo com o mês de nascimento, Grupo 1 (Jan., Fev., Mar.), Grupo 2 (Abr., Mai. e Jun.), Grupo 3 (Jul., Ago., Set.) e Grupo 4 (Out., Nov. e Dez.). As variáveis físicas avaliadas foram a velocidade, pelo teste de 30 metros com uso o de fotocélulas (Multisprint Full, Hidrofit) com precisão de ± 0,01 segundos e a força muscular de membros inferiores pelo salto vertical (CMJ). O teste ANOVA foi utilizado para a análise das variáveis usando nível de significância de p≤ 0,005 e intervalo de confiança de 95%. O grupo 1 foi composto por 19 atletas, o grupo 2 por 8 atletas, o grupo 3 por 6 atletas e o grupo 4 por 4 atletas. Apesar de o grupo investigado ser predominantemente formado por atletas nascidos no 1º quartil, não foi encontrada diferença significativa entre os 4 grupos nos testes físicos de força muscular de membro inferior e velocidade.
Sugere-se que nos próximos estudos outras variáveis relacionadas às avaliações maturacionais possam ser utilizadas para ampliar o olhar acerca das vantagens relacionadas ao (EIR) no desempenho físicos.
Palavras-chave: Idade relativa. Futebol. Seleção de talentos. Desempenho físico.
1 INTRODUÇÃO
Na formação esportiva, a data de nascimento desempenha um papel crucial, influenciando diretamente a participação em treinos e competições (Massa et al., 2022). Pesquisas recentes têm confirmado essa influência, destacando que a data de nascimento impacta significativamente a seleção de talentos esportivos. Indivíduos nascidos nos primeiros meses do ano tendem a ter vantagens físicas sobre aqueles nascidos no final do ano, devido à sua maior idade cronológica e estágios mais avançados de maturação biológica (Bozděch et al., 2023; Turnnidge; Hancock; Côté, 2014; Carling et al., 2012)
No processo de seleção e promoção de talentos esportivos, os atributos físicos desempenham um papel crucial. As capacidades motoras, como força, velocidade são elementos-chave na identificação de jovens promessas no futebol, embora apresente caráter transitório no período da puberdade (Lolli et al., 2022). Além disso, a maturação biológica precoce emergiu como um fator determinante nos processos de seleção e detecção de talentos, enfatizando a necessidade de considerar de maneira crítica esse aspecto durante a formação esportiva.
Nesse sentido, é fundamental reconhecer que a identificação de talentos durante a puberdade enfrenta limitações devido à influência e variabilidade do ritmo de desenvolvimento biológico (Carling et al., 2012; Böhme et al., 2016). Essa variabilidade pode afetar significativamente a capacidade de desempenho dos jovens atletas, destacando a importância de compreender as nuances do desenvolvimento durante essa fase crucial. Portanto, compreender como o EIR influencia não apenas os aspectos físicos, mas também o potencial de desempenho atlético, torna-se essencial para um recrutamento mais equitativo e eficaz de talentos esportivos juvenis (Sarmento et al., 2018).
Uma das limitações notáveis na identificação de talentos durante a puberdade é o aspecto maturacional, pois o ritmo de desenvolvimento biológico é suscetível a interferências e apresenta transitoriedade, o que pode alterar significativamente a capacidade de desempenho dos jovens atletas. Nesse sentido, nosso estudo teve como objetivo avaliar como o Efeito da Idade Relativa (EIR) influencia o desempenho motor em avaliações de salto vertical e velocidade de 30 metros em jovens jogadores de futebol.
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA OU REVISÃO DA LITERATURA
O Efeito da Idade Relativa (EIR) refere-se às diferenças de seleção e desempenho entre crianças e jovens que são categorizados em grupos etários anuais, podendo ser compreendida como a vantagem competitiva que indivíduos nascidos nos primeiros meses do ano civil podem apresentar em relação àqueles nascidos posteriormente, sobretudo em contextos esportivos onde a categorização etária é utilizada como critério de seleção. Essa vantagem está associada a diferenças no estágio de desenvolvimento físico e maturacional que se tornam relevantes em fases iniciais da formação atlética (Romann; Cobley, 2015).
Na maioria das modalidades esportivas, a distribuição dos atletas por categorias etárias considera apenas o ano de nascimento, sem levar em conta a variação intra-anual. Isso significa que, dentro de uma mesma categoria (como a Sub-15), podem coexistir atletas com até 11 meses de diferença de idade cronológica, o que pode resultar em discrepâncias significativas em termos de força, velocidade, estatura e desenvolvimento neuromuscular. Diversos estudos sugerem que essas diferenças favorecem os indivíduos relativamente mais velhos no processo de seleção e permanência em programas de formação esportiva (Delorme et al., 2010; Helsen et al., 2012).
O futebol, sendo um dos esportes mais populares e competitivos globalmente, tem se mostrado um campo fértil para a investigação do EIR. Pesquisas como a de Carling e seus colaboradores (2009) apontam uma super-representação de atletas nascidos no primeiro quartil do ano em categorias de base, o que indica um viés sistemático nos processos seletivos. Essa tendência tem implicações tanto para a justiça no recrutamento quanto para o desenvolvimento de talentos a longo prazo, uma vez que atletas com potencial, mas nascidos em períodos desfavoráveis do ano, podem ser preteridos (Rabelo et al., 2016).
Do ponto de vista do desempenho físico, o EIR tem sido associado a variáveis como velocidade, potência muscular, resistência e agilidade. Rogel e colaboradores demonstraram que atletas relativamente mais velhos tendem a apresentar melhores desempenhos em testes físicos padronizados, o que pode reforçar a sua permanência em programas esportivos e alimentar um ciclo de retroalimentação positiva. No entanto, estudos mais recentes têm problematizado essa associação, indicando que, embora o EIR possa influenciar o ingresso e a seleção inicial, seus efeitos sobre o desempenho físico nem sempre são estatisticamente significativos, especialmente em faixas etárias próximas à puberdade (Romann; Cobley, 2015).
É importante destacar que o EIR não se manifesta de maneira uniforme em todas as populações e contextos esportivos. Fatores como o modelo de desenvolvimento esportivo adotado, a cultura esportiva local, o sexo dos atletas e o nível competitivo da equipe podem mediar a magnitude desse efeito (Caperchione et al., 2009; Turnnidge et al., 2014). Assim, torna-se necessário adotar abordagens metodológicas que considerem não apenas o desempenho físico, mas também aspectos maturacionais, psicológicos e motivacionais.
Diante disso, a presente pesquisa busca contribuir com a compreensão do EIR em uma realidade específica — a categoria Sub-15 do Goiás Esporte Clube — por meio da análise de variáveis físicas e funcionais como velocidade e força muscular de membros inferiores. Embora existam evidências consolidadas na literatura sobre o EIR, ainda há lacunas quanto à sua influência em diferentes estágios da formação esportiva e em contextos regionais, o que justifica a relevância deste estudo. Além disso, compreender os limites e nuances do EIR pode subsidiar práticas mais equitativas de detecção e desenvolvimento de talentos, minimizando os vieses cronológicos presentes nos atuais modelos de seleção esportiva.
3 METODOLOGIA
A presente investigação se caracterizou por um estudo observacional analítico do tipo transversal. A amostra foi composta por 37 jogadores de futebol da categoria Sub 15 da equipe do Goiás Esporte Clube, ± 15,08 anos, altura 1,71±7,8 cm e peso corporal de 64,7 ± 9,5 Kg. Os jogadores foram subdivididos em 4 grupos (quartis) de acordo com o mês de nascimento, Grupo 1 (Jan., Fev., Mar.), Grupo 2 (Abr., Mai. e Jun.), Grupo 3 (Jul., Ago., Set.) e Grupo 4 (Out., Nov. e Dez.) Foram excluídos da amostra os atletas que apresentaram histórico de lesões musculares que poderiam interferir nos resultados dos testes, ou que optaram por não participar da investigação.
Para a participação no estudo, os voluntários assinaram o TALE – Termo de Assentimento Livre Esclarecido e os pais ou responsáveis o TCLE – Termo de consentimento livre e esclarecido em duas vias em conformidade com a resolução 466/12 sobre pesquisas envolvendo seres humanos, do Conselho Nacional de Saúde do Ministério da Saúde. Por se tratarem de menores, todos os pais ou responsáveis foram esclarecidos sobre a pesquisa tendo a garantia de que os dados seriam sigilosos e usados exclusivamente para a pesquisa científica, sendo que qualquer participante poderia retirar seu consentimento em qualquer momento, sem qualquer prejuízo. O estudo foi submetido ao Comitê de Ética Institucional e aprovado sob o parecer número 1.547.435.
Para a caracterização da amostra, foram realizadas as medidas de massa corporal (MC) e estatura através da balança eletrônica digital e um estadiômetro Filizola®. O percentual de gordura (%G) foi calculado utilizando-se o protocolo de 4 dobras cutâneas por meio de um adipômetro científico (Cescorf, Brasil).
As variáveis físicas avaliadas foram a velocidade, pelo teste de 30 metros com uso o de fotocélulas (Multisprint Full, Hidrofit) com precisão de ± 0,01 segundos e a força muscular de membros inferiores pelo salto vertical (SJ e CMJ). Os valores obtidos nos testes de salto vertical foram expressos em centímetros e a velocidade no teste de 30 metros expressa em metros por segundo.
Foi realizada análise descritiva que para os dados contínuos está apresentada em média e desvio padrão da média. A normalidade dos dados foi testada pelo teste de Shapiro-Wilk e na presença de normalidade foi adotado teste de ANOVA one-way e em sua ausência teste de Kruskal-Wallis. O nível de significância utilizado para todos os testes foi de 5%. Foi utilizado o software STATA® versão 14.0 nesta análise.
4 RESULTADOS E DISCUSSÕES OU ANÁLISE DOS DADOS
Foram avaliados 37 atletas de futebol da categoria Sub 15 do GEC. Os resultados do presente estudo não encontraram diferenças estatisticamente significativas entre variáveis físicas avaliadas velocidade e força muscular de membros inferiores (Tabela 1).
Tabela 1. Análise das variáveis físicas, como velocidade e força muscular dos membros inferiores, em grupos distintos de acordo com a faixa etária na categoria Sub-15 de um clube de futebol em Goiânia, GO.


No presente estudo não foram encontradas diferenças entre variáveis velocidade e força muscular de membros inferiores nos atletas da categoria sub 15 de acordo com EIR. As competições nas categorias de base são organizadas por faixas etárias, o que pode resultar em diferenças na maturação biológica e no crescimento, especialmente dado que os atletas estão na adolescência. Em resumo, os jogadores nascidos no início do ano possuem uma idade cronológica maior, o que pode conferir vantagens sobre aqueles nascidos no final do ano, fenômeno conhecido como efeito da idade relativa (Bozděch et al., 2023; Cruz, 2012).
Para Carli e colaboradores (2009) crianças e adolescentes com maior idade cronológica frequentemente demonstram um maior desenvolvimento em várias características, incluindo antropométricas (como peso e altura), condicionamento físico (força, resistência, velocidade), desenvolvimento cognitivo (capacidade de tomada de decisão) e aspectos psicológicos (como autoconfiança e motivação). Como resultado, essas crianças tendem a estar mais preparadas para lidar com as demandas das situações de jogo, enquanto aquelas com menor idade cronológica têm maior probabilidade de serem excluídas mais cedo do processo de treinamento. Esse padrão é especialmente evidente em esportes coletivos nos quais fatores como potência, tamanho corporal e força desempenham papéis determinantes, como no futebol, voleibol, basquetebol, entre outros. Dessa forma, as vantagens físicas obtidas pelos jovens atletas mais velhos, dentre eles requisitos antropométricos, características físicas, requisitos motores e técnicos entre outros, podem ser fatores determinantes para um melhor rendimento em quaisquer modalidades esportivas (Carli et al., 2009).
No estudo conduzido por Herrero-Molleda e colaboradores (2023) na Espanha, com o objetivo de analisar o Efeito de Idade Relativa (EIR) ao longo de três temporadas nas principais competições de futebol profissional, foi observado uma significativa prevalência de atletas profissionais nascidos nos primeiros e segundo trimestre em comparação com os demais jogadores. Alguns pesquisadores defendem que os atributos físicos desempenham um papel crucial no sucesso esportivo nas categorias de base, considerando que uma diferença de idade biológica de um a dois anos pode resultar em discrepâncias significativas em peso, altura e condicionamento físico entre crianças e adolescentes, conferindo uma vantagem competitiva àqueles mais velhos, o que pode influenciar sua trajetória rumo à profissionalização (Ribeiro, 2009; Rogel et al., 2007).
Por outro lado, os atletas mais jovens podem desenvolver habilidades como técnicas e táticas, resistência mental e resiliência, permitindo-lhes competir com atletas fisicamente mais robustos. Em alguns casos, podem resistir a um sistema que lhes é desfavorável e conseguir permanecer no esporte até alcançarem o nível sênior, onde as vantagens maturacionais já não são tão evidentes como anteriormente (Deprez et al., 2012).
Stølen e colaboradores (2005) propõem dois mecanismos distintos, a hipertrofia muscular e as adaptações neurais, como impulsionadores do desenvolvimento da força muscular. Esses autores sugerem que uma combinação desses dois mecanismos é a abordagem ideal para o aprimoramento da força e das capacidades relacionadas à produção de força, priorizando inicialmente a hipertrofia seguida pelas adaptações neurais. Após alcançar um aumento no volume muscular e nas adaptações neurais, juntamente com o desenvolvimento tático e técnico, o atleta estaria em um nível competitivo elevado, alinhado com as demais capacidades físicas exigidas pelo futebol. Portanto, a capacidade de força é considerada uma condição essencial para o desempenho nesta modalidade esportiva.
No contexto de formação e seleção esportiva, as capacidades físicas se destacam como componentes fundamentais entre outras exigidas pela prática e desempenho na modalidade. Especificamente, a capacidade de gerar força está diretamente relacionada ao desempenho em saltos, chutes, impulsões e velocidade. Além disso, essa capacidade auxilia na prevenção de lesões, especialmente aquelas causadas por fadiga muscular durante o jogo. Segundo Malina e colaboradores (2004) e Stratton e Willians (2009), a adolescência é caracterizada por um notável avanço na força muscular, uma capacidade que está diretamente relacionada ao desempenho esportivo e aos indicadores de maturação esquelética sexual, sendo mais evidente nos meninos, especialmente entre os 13 e os 16 anos de idade. Nesse intervalo etário, as disparidades na força muscular são mais acentuadas entre aqueles que estão em estágios mais avançados e os que estão em estágios menos avançados do processo de maturação.
Carling, Le Gall e Malina (2012) observaram que durante a adolescência, há um aumento significativo das fibras musculares glicolíticas (tipo II), juntamente com um aumento da massa muscular devido aos níveis elevados de testosterona, explicando assim o aprimoramento da capacidade mencionada, durante esforços de alta intensidade. No entanto, é evidente que o desempenho anaeróbico está intimamente associado às habilidades motoras de velocidade, agilidade, explosão e potência anaeróbica, todas fundamentais no contexto do futebol. Estudos indicam que essas habilidades se apresentam desenvolvidas precocemente em indivíduos nascidos no início do ano, quando comparados aos nascidos no final do ano.
Para Sarmento e colaboradores (2018) além do EIR em jovens atletas devem ser levados em consideração que atletas considerados talentosos, tendem a apresentar melhores resultados em testes de força, flexibilidade, coordenação, agilidade, velocidade, capacidade aeróbica e anaeróbica, bem como em habilidades técnicas. Reilly e colaboradores (2000) relatam que além dos fatores físicos e fisiológicos mencionados, uma capacidade cognitiva elevada, conforme destacado, é um fator crucial na seleção de jovens atletas, pois o desenvolvimento cognitivo e de personalidade permite ao indivíduo desenvolver aspectos benéficos como a tomada de decisão, essencial para a prática do futebol.
As principais limitações deste estudo incluem a ausência de testes maturacionais para determinar os estágios de desenvolvimento dos jogadores investigados, bem como o tamanho da amostra investigada. Para futuras pesquisas, recomenda-se a inclusão de testes maturacionais em conjunto com a avaliação do efeito da idade relativa nas análises das capacidades físicas.
5 CONCLUSÃO/CONSIDERAÇÕES FINAIS
No presente estudo não foram encontradas diferenças entre variáveis velocidade e força muscular de membros inferiores nos atletas da categoria sub 15 de acordo com Efeito da Idade Relativa (EIR).
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1Mestre em Ciências da Saúde (UFG), Especialização em Futebol (UFV) e-mail: rodrigo.sportcoach@gmail.com
2Mestranda do Programa de Pós-Graduação em Genética (PUC Goiás), Médica veterinária.
3Mestrando do Programa de Pós-Graduação em Genética (PUC Goiás), Zootecnista.
4Docente do Programa de Pós-Graduação em Genética (PUC Goiás), Doutor em Ciências Biológicas com área de concentração em Bioquímica e Genética (UFG) e-mail: a.silva.cruz@hotmail.com