COMPLICATIONS OF HYALURONIC ACID RHINOMODELING: A REVIEW
REGISTRO DOI: 10.69849/revistaft/ar10202506160947
Caio Henrique Fiordeliz¹
Dra. Kelly Christiane Ricca Martins²
Resumo
A rinomodelação com preenchedores de ácido hialurônico (AH) é um procedimento estético minimamente invasivo, cada vez mais utilizado como alternativa à rinoplastia cirúrgica na correção de defeitos nasais menores. Embora apresente alto índice de satisfação e poucas intercorrências imediatas, não está isenta de complicações – que podem variar de reações leves e transitórias a eventos raros, porém graves. Este artigo revisa as principais complicações associadas ao preenchimento nasal com AH, categorizando-as em leves (edema, eritema, dor local e hematomas), vasculares (isquemia e necrose tecidual; embolização arterial com risco de cegueira), inflamatório-imunológicas (nódulos, granulomas e edema tardio intermitente persistente – ETIP), infecciosas (como celulite, abscessos e formação de biofilmes) e estéticas (assimetrias, hipercorreção de volume e migração do preenchedor). Para cada categoria, discutem-se a fisiopatologia, a apresentação clínica e as condutas indicadas. Conclui-se que a compreensão aprofundada da anatomia nasal, o emprego de técnicas seguras de aplicação e o preparo para manejar complicações são indispensáveis para garantir resultados satisfatórios e a segurança do paciente.
Palavras-chave: Ácido hialurônico. Rinomodelação. Complicações. Preenchimento nasal. Harmonização orofacial.
Abstract
Nonsurgical rhinoplasty with hyaluronic acid (HA) fillers is a minimally invasive aesthetic procedure that is increasingly employed as a less invasive alternative to surgical rhinoplasty for correcting minor nasal defects. Although it enjoys a high satisfaction rate and few immediate adverse events, it is not free of complications, which can range from mild, transient reactions to rare but serious events. This article reviews the principal complications associated with nasal HA fillers, categorizing them as mild (edema, erythema, localized pain, and bruising); vascular (ischemia, tissue necrosis, and arterial embolism with risk of blindness); inflammatory–immunological (nodules, granulomas, and persistent intermittent late-onset edema – PILE); infectious (e.g., cellulitis, abscesses, and biofilm formation); and aesthetic (asymmetries, overcorrection, and filler migration). For each category, the pathophysiology, clinical presentation, and recommended management are discussed. A thorough understanding of nasal anatomy, mastery of safe injection techniques, and readiness to manage complications are essential for ensuring patient safety and satisfactory outcomes.
Keywords: hyaluronic acid; nonsurgical rhinoplasty; complications; nasal filler; orofacial harmonization.
1. INTRODUÇÃO
A rinomodelação com ácido hialurônico consiste no preenchimento não cirúrgico do nariz para corrigir irregularidades de contorno, elevação da ponta nasal e outras alterações estéticas menores (Thomas, Bucky, 2016). Trata-se de um procedimento ambulatorial, de rápida execução, que ganhou popularidade por evitar os riscos e o tempo de recuperação de uma rinoplastia tradicional (Youn, SEO, 2016).
Nos últimos anos, o emprego do ácido hialurônico (AH) em tratamentos estéticos está em ascensão devido aos seus benefícios – como correção de rugas, assimetrias e aumento de volume facial – porém sua aplicação não está isenta de riscos. Em outras palavras, apesar de o preenchimento nasal com AH ser geralmente seguro e eficaz, podem ocorrer intercorrências que variam de leves a potencialmente devastadoras (Fernandes, 2019).
De fato, o nariz é uma das regiões faciais de maior risco para preenchimentos, ficando atrás apenas da glabela na propensão a eventos adversos. Consequentemente, com o crescente número de procedimentos realizados, observa-se também um aumento no número de complicações relatadas (FRISINA et al., 2021).
Tais complicações abrangem desde efeitos locais transitórios até eventos graves. Entre os eventos adversos possíveis destacam-se reações imediatas leves – como edema, eritema e hematomas – e intercorrências severas, a exemplo de isquemia tecidual, necrose cutânea e até cegueira, caso ocorra oclusão vascular no território da artéria oftálmica (GADELHA et al., 2024).
Embora extremamente raro, já há registros de desfechos catastróficos, incluindo necrose nasal seguida de infecção sistêmica grave, especialmente quando o AH é inadvertidamente injetado em vasos sanguíneos importantes (MACHADO; SUGUIHARA; MUKNICKA, 2023).
Fatores de risco como técnica inadequada, inexperiência do profissional e falhas de assepsia aumentam significativamente a chance dessas complicações (GADELHA et al., 2024).
Diante da popularização do procedimento e da gravidade potencial de algumas intercorrências, torna-se essencial que o profissional tenha profundo conhecimento da anatomia nasal, domínio das técnicas de aplicação e preparo para lidar prontamente com situações adversas (TEIXEIRA et al., 2023).
Este trabalho propõe-se a revisar as principais complicações associadas à rinomodelação com ácido hialurônico, classificando-as por sua natureza (leves, vasculares, inflamatórias, infecciosas e estéticas) e discutindo fatores agravantes, medidas de prevenção e condutas recomendadas em cada caso.
2. REVISÃO DA LITERATURA
A literatura revisada abrange uma variedade de publicações, incluindo revisões de literatura, estudos clínicos, relatos de caso e revisões sistemáticas, todas com foco em eventos adversos associados à rinomodelação com ácido hialurônico. Para fins de análise, as complicações relatadas foram organizadas em cinco categorias principais: leves, vasculares, inflamatório-imunológicas, infecciosas e estéticas, permitindo uma avaliação sistemática dos tipos de intercorrências mais frequentes nesse procedimento minimamente invasivo.
A necrose tecidual é destacada como a complicação mais grave em grande parte dos estudos revisados (MACHADO; SUGUIHARA; MUKNICKA, 2023; SANTOS et al., 2023; MENEZES et al., 2023). Segundo HARA et al. (2023) e OLIVEIRA et al. (2023), essa complicação está geralmente associada à injeção inadvertida de AH em vasos sanguíneos, especialmente em regiões de risco anatômico como a glabela e a ponta nasal.
Alguns estudos relatam ainda complicações oculares raras, como cegueira e oftalmoplegia, destacadas por CHEN et al. (2016), FRESHWATER (2011) e HEDEN (2016). Essas intercorrências resultam da embolização retrógrada do ácido hialurônico para os ramos da artéria oftálmica, caracterizando-se como emergências médicas com prognóstico geralmente reservado.
Além das complicações vasculares, outras manifestações relevantes incluem reações inflamatório-imunológicas, como granulomas e edema tardio intermitente persistente (ETIP). UREÑA et al. (2024) descrevem detalhadamente o ETIP, enquanto CROCCO; ALVES; ALESSI (2012) e EDWARDS; FANTASIA (2007) exploram a formação de granulomas como resposta imunológica tardia à presença do AH.
No tocante às complicações infecciosas, observa-se que a presença de biofilmes e infecções subagudas é um tema recorrente na literatura (GOMES; QUILES, 2024; FURTADO et al., 2020; COSTA; PEDROSA; GRANJA, 2023). Essas infecções geralmente se manifestam de forma tardia, com sintomas discretos, e exigem tratamento prolongado com antibióticos, drenagem e uso de hialuronidase.
Por outro lado, complicações de ordem estética também são amplamente relatadas. Segundo BRAVO et al. (2018), CASTRO; ALCÂNTARA (2020) e COIMBRA; OLIVEIRA; URIBE (2015), a hipercorreção de volume, assimetrias e migração do produto são achados relativamente comuns. Tais eventos geralmente são reversíveis com a aplicação de hialuronidase ou ajustes técnicos subsequentes.
Revisões sistemáticas como as de KUMAR et al. (2021), WILLIAMS et al. (2020) e HARB; BREWSTER (2020) oferecem uma visão abrangente sobre incidência de eventos adversos, tipos de complicações mais frequentes e as melhores práticas preventivas. Tais estudos reforçam a necessidade de protocolos padronizados e treinamentos constantes para profissionais da área.
Autores como TEIXEIRA et al. (2021) e RIBEIRO et al. (2021) reforçam que a qualificação profissional e o conhecimento anatômico detalhado são determinantes para reduzir riscos. Relatos de caso apresentados por NETA et al. (2024), MARTINS (2020), ANDRADE (2021) e TONACO; MATIAS (2022) ilustram tanto os desfechos positivos da rinomodelação quanto as conseqüências de técnicas inadequadas ou erros operacionais.
Por fim, estudos como os de MORATO et al. (2024) tratam da seleção dos materiais mais adequados para a rinomodelação, com foco nas propriedades reológicas e pureza do ácido hialurônico, que impactam diretamente na segurança e previsibilidade do procedimento.
Dessa forma, a literatura atual demonstra que, embora a rinomodelação com AH seja considerada segura quando bem indicada e executada, ela não está isenta de riscos. A formação do profissional, a escolha adequada do material, o conhecimento anatômico e o seguimento de boas práticas são pilares essenciais para minimizar complicações e garantir a segurança do paciente.
3. METODOLOGIA
Foi realizada uma revisão narrativa da literatura com o objetivo de identificar e analisar as principais complicações associadas à rinomodelação com ácido hialurônico (AH). Essa abordagem foi escolhida por sua flexibilidade metodológica e pela capacidade de integrar criticamente diferentes tipos de evidência, incluindo estudos clínicos, relatos de caso, revisões de literatura e conhecimentos anatômicos. Diferentemente das revisões sistemáticas, a revisão narrativa permite uma análise mais abrangente do conhecimento já consolidado, sem a limitação de critérios de elegibilidade rígidos.
A busca bibliográfica foi conduzida nas bases Scientific Electronic Library Online (SciELO), Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS) e, de forma complementar, na plataforma Elicit, utilizando a seguinte pergunta orientadora: “Quais são as complicações e limitações do uso de ácido hialurônico reticulado em procedimentos de rinomodelação não cirúrgica?”. Foram considerados artigos publicados nos últimos dez anos, em português e inglês. Os descritores utilizados incluíram: “rinomodelação”, “preenchimento nasal com ácido hialurônico” e “complicações com ácido hialurônico”, bem como seus equivalentes em inglês: “nonsurgical rhinoplasty”, “nasal filler” e “hyaluronic acid complications”.
A triagem inicial resultou em 44 artigos. Após a leitura dos títulos, resumos e introduções, foram excluídas publicações duplicadas ou que não tratavam diretamente das complicações relacionadas ao procedimento com AH. Ao final, foram selecionados 40 estudos que atendiam aos critérios de inclusão, abrangendo estudos clínicos, revisões integrativas, relatos de caso e artigos de revisão.
Os dados extraídos foram organizados em cinco categorias clínicas: complicações leves (efeitos transitórios esperados), complicações vasculares (isquemia, necrose e embolização), reações inflamatório-imunológicas (nódulos, granulomas e eventos do tipo ETIP), complicações infecciosas (celulites, abscessos e biofilmes) e complicações estéticas (assimetrias, hipercorreções e migração do preenchedor). Para cada grupo, realizou-se uma análise descritiva e crítica, abordando os mecanismos fisiopatológicos, manifestações clínicas, estratégias terapêuticas e medidas preventivas descritas na literatura.
Os resultados foram sistematizados em planilhas e tabelas, com o intuito de facilitar a comparação entre os estudos, considerando variáveis como prevalência, causas subjacentes e condutas recomendadas. A versão final do conteúdo foi validada com base na coerência interna, clareza da linguagem técnico-científica e relevância clínica.
Por se tratar de uma revisão bibliográfica sem envolvimento direto com seres humanos, não houve necessidade de submissão a Comitê de Ética em Pesquisa.
4. RESULTADOS E DISCUSSÕES
A rinomodelação com ácido hialurônico (AH) tem se consolidado como uma alternativa estética não cirúrgica eficaz para correção de imperfeições nasais, com alta taxa de satisfação e recuperação rápida (FRISINA et al., 2021). No entanto, diversos estudos alertam para os riscos associados a esse procedimento, especialmente devido à complexa anatomia vascular da região nasal, rica em anastomoses que favorecem complicações graves como isquemia, necrose tecidual e perda visual (CASTRO; ALCÂNTARA, 2020; HEDÉN, 2016; MORATO et al., 2024).
As complicações podem decorrer tanto de falhas técnicas — como profundidade inadequada e má distribuição do produto — quanto de fatores anatômicos individuais ou da escolha do preenchedor (HEDÉN, 2016; MORATO et al., 2024). A reologia do AH, embora influencie a previsibilidade clínica, não elimina os riscos de obstruções vasculares, mesmo quando utilizados produtos de alta qualidade (FRISINA et al., 2021; RIBEIRO et al., 2021). A ocorrência de necrose tecidual, edema persistente, reações inflamatórias tardias e eventos adversos severos em áreas críticas como glabela e dorso nasal é descrita por diversos autores (CROCCO et al., 2012; OLIVEIRA et al., 2023; UREÑA et al., 2024).
Além disso, há relatos clínicos que demonstram a importância do diagnóstico precoce e da intervenção imediata, utilizando agentes como hialuronidase, para reversão de quadros graves (TONACO; MATIAS, 2020). A literatura destaca dois focos principais de prevenção: a técnica aplicada e a seleção do preenchedor. A maioria dos autores converge na necessidade de amplo conhecimento anatômico, domínio técnico preciso, protocolos de segurança bem definidos e análise criteriosa da indicação clínica para minimizar riscos (BOUAOUD; BELLOC, 2020; CASTRO, 2020).
Portanto, embora a rinomodelação com AH apresente benefícios significativos, seu uso requer atenção redobrada aos fatores de risco envolvidos, sendo imprescindível a qualificação do profissional e a adoção de condutas baseadas em evidências para garantir a segurança do paciente.
4.1. Agrupamento das Complicações da Rinomodelação por Categoria
A sistematização das complicações associadas à rinomodelação com ácido hialurônico por categorias etiológicas tem se mostrado uma estratégia eficaz para a compreensão aprofundada dos riscos inerentes ao procedimento. De acordo com levantamento realizado, 82,5% dos estudos analisados relataram ao menos uma complicação de origem vascular, evidenciando a predominância de eventos relacionados à oclusão ou compressão arterial, como isquemia e necrose (CHEN; LIU; FAN, 2016). Complicações leves, como edema, dor local, eritema e hematomas, foram mencionadas em 55,0% das publicações e, geralmente, são transitórias e autolimitadas (FRISINA et al., 2021).
As reações inflamatório-imunológicas, como nódulos, granulomas e edemas tardios, apareceram em 47,5% dos estudos, enquanto as complicações infecciosas — incluindo abscessos e formação de biofilmes — foram observadas em 17,5% dos casos, muitas vezes associadas à falha na manutenção da barreira asséptica. Já as intercorrências de natureza estética, como insatisfação com o resultado ou assimetrias visíveis, foram menos frequentes (10,0%), mas ainda assim relevantes do ponto de vista da percepção subjetiva de sucesso do procedimento (CHEN; LIU; FAN, 2016; FRISINA et al., 2021).
A categorização etiológica permite estabelecer uma hierarquia de gravidade e frequência das complicações, contribuindo para a definição de estratégias de prevenção, diagnóstico precoce e condutas específicas para cada grupo. Enquanto as complicações vasculares exigem ação imediata e conhecimento anatômico avançado, as inflamatórias e infecciosas requerem atenção prolongada no acompanhamento pós-procedimento. Dessa forma, o reconhecimento das diferentes manifestações clínicas segundo sua origem etiológica amplia a capacidade de resposta dos profissionais e contribui para maior segurança do paciente em procedimentos de rinomodelação com ácido hialurônico.
4.1.1. Complicações leves
As complicações consideradas leves no contexto da rinomodelação com ácido hialurônico são eventos comuns, geralmente de natureza transitória e autolimitada, que ocorrem predominantemente no pós-procedimento imediato. Essas reações adversas incluem edema, eritema, dor local e pequenos hematomas — manifestações atribuídas ao trauma mecânico causado pela inserção de agulhas ou cânulas nos tecidos cutâneos e subcutâneos (GADELHA et al., 2024). Segundo Frisina et al. (2021), esses efeitos são esperados e fazem parte da resposta fisiológica inflamatória aguda do organismo à introdução do preenchedor.
O edema é considerado praticamente inevitável, sobretudo na região nasal, onde tende a ser leve a moderado, com resolução espontânea entre dois e cinco dias após a aplicação do AH (OLIVEIRA et al., 2023). Hematomas subcutâneos também são comuns, surgindo quando há lesão de pequenos vasos capilares, mas se resolvem sem sequelas entre sete e dez dias.
A dor local costuma ser de baixa intensidade, manejável com analgésicos comuns e medidas não farmacológicas, como aplicação de gelo nas primeiras horas após o procedimento (FRISINA et al., 2021). Eritema e sensação de calor no local da aplicação são igualmente frequentes e refletem a resposta inflamatória inicial, sem indicação de processo infeccioso, o qual seria caracterizado por piora progressiva e sinais sistêmicos.
Embora esses efeitos não sejam considerados complicações no sentido estrito, exigem acompanhamento clínico até a completa resolução, de modo a garantir que não evoluam para eventos mais significativos, como isquemia compressiva ou compressão de estruturas adjacentes por hematomas volumosos. Tais evoluções, no entanto, são incomuns quando se utilizam pequenas quantidades de produto, como é habitual na rinomodelação (GADELHA et al., 2024).
Irregularidades como nódulos palpáveis ou assimetrias discretas nas horas subsequentes à aplicação também podem ser observadas. Na maioria dos casos, essas alterações desaparecem com a reabsorção do edema. Persistindo algum grau de assimetria ou acúmulo localizado de produto, podem ser adotadas intervenções simples, como massagem local ou, se necessário, administração de pequenas doses de hialuronidase para dissolver o excesso de AH (FRISINA et al., 2021).
Portanto, as reações leves associadas à rinomodelação não apenas são esperadas, como geralmente não requerem intervenção profissional além de suporte clínico básico. Medidas como elevação da cabeceira ao dormir, aplicação de compressas frias e restrição de esforço físico nas primeiras 24 a 48 horas são suficientes para o manejo eficaz da maioria dos casos.
4.1.2. Complicações vasculares
As complicações vasculares constituem as intercorrências mais temidas na rinomodelação com AH, devido ao potencial de gerar eventos isquêmicos graves, com risco de necrose tecidual ou até perda funcional. Tais complicações resultam, majoritariamente, da injeção inadvertida do preenchedor no interior do lúmen arterial ou da compressão extrínseca de vasos, especialmente em regiões anatomicamente confinadas, como a ponta nasal, a columela e as asas do nariz — áreas irrigadas por ramos das artérias facial e oftálmica (LOPES, 2024; OLIVEIRA et al., 2023).
O quadro clínico típico de oclusão vascular inicia-se poucos minutos após a aplicação e se manifesta por palidez súbita da pele (branqueamento), dor intensa e, nos casos não tratados precocemente, evolução para cianose, placas livedoides e ulceração cutânea. A identificação precoce de sinais de isquemia é essencial. Segundo Santos et al. (2023), a necrose incipiente pode apresentar-se com dor intensa, rubor reticulado, edema e, em casos avançados, formação de bolhas e febre.
A gravidade da lesão depende diretamente da rapidez na intervenção terapêutica. Um relato de caso ilustrativo descreve uma paciente que desenvolveu necrose extensa da ponta nasal, columela e lábio superior, com sinais iniciais de livedo nas primeiras 24 horas. O tratamento incluiu altas doses de hialuronidase, anticoagulação, antibioticoterapia profilática e múltiplas sessões de oxigenoterapia hiperbárica, resultando em recuperação parcial (TONACO; MATIAS, 2020). Casos como esse reforçam a importância do manejo imediato.
A embolização retrógrada do AH também pode atingir territórios mais distantes, como os ramos da artéria oftálmica. Em situações raras, o preenchedor pode provocar oclusão da artéria retiniana, levando à amaurose súbita e irreversível. Chen et al. (2016) relataram um caso de paciente jovem que desenvolveu perda visual grave e oftalmoplegia logo após injeção nasal, com apenas recuperação parcial mesmo após tratamento intensivo. Outras possibilidades teóricas, como isquemia cerebral secundária à embolização na circulação carotídea interna, são consideradas extremamente raras.
A prevenção dessas complicações exige medidas rigorosas: aspiração antes da injeção, uso de cânulas rombas, aplicação de volumes reduzidos com baixa pressão, e profundo conhecimento anatômico para evitar áreas de risco (WOLLINA; GOLDMAN, 2020).
Quando sinais de oclusão vascular se manifestam, recomenda-se administração imediata de hialuronidase em bolus na região afetada, aplicação de calor local, vasodilatadores tópicos, massagem e uso de anti-inflamatórios e antitrombóticos sistêmicos (CRUZ et al., 2024; SANTOS et al., 2023). A oxigenoterapia hiperbárica é indicada em casos graves, especialmente nos quadros com necrose estabelecida.
Apesar da severidade potencial, a incidência dessas complicações é considerada extremamente baixa. Em uma série com 5.000 rinomodelações, a taxa de necrose cutânea foi de apenas 0,06%, com resolução satisfatória em todos os casos (HARB et al., 2020).
Ainda assim, a possibilidade de eventos irreversíveis, como a perda de visão, justifica a adoção de condutas preventivas criteriosas e protocolos de resposta imediata, especialmente por parte de profissionais que atuam com procedimentos injetáveis em áreas de alto risco.
4.1.3. Reações inflamatório-imunológicas
As reações inflamatório-imunológicas na rinomodelação com AH configuram um grupo de complicações tardias, com início geralmente semanas ou meses após o procedimento. As manifestações mais comuns são nódulos e granulomas, que se apresentam como elevações endurecidas e indolores sob a pele nasal. A diferenciação entre ambos depende de confirmação histopatológica, sendo os granulomas marcados por resposta imunológica a corpo estranho, enquanto os nódulos podem representar apenas acúmulo localizado de gel ou fibrose (CROCCO et al., 2012; OLIVEIRA et al., 2023). Esses quadros estão frequentemente associados a injeções superficiais, excesso de produto ou má distribuição do preenchedor.
Os granulomas de corpo estranho são raros (<0,1%) e geralmente aparecem meses após o preenchimento, podendo ser desencadeados por infecções ou estímulos imunológicos sistêmicos. O tratamento inclui injeção intralesional de corticosteroides e/ou hialuronidase, e antibioticoterapia em casos com suspeita de infecção associada (Lee; Kim, 2015). Outra complicação relevante é o efeito Tyndall, uma coloração azulada na pele decorrente da deposição superficial do gel, geralmente inofensiva e reversível com hialuronidase ou camuflagem estética.
O edema tardio intermitente persistente (ETIP) é caracterizado por crises recorrentes de inchaço difuso na região tratada, podendo ocorrer tardiamente, muitas vezes após infecções virais ou alterações imunológicas. Acredita-se que sua fisiopatologia envolva uma resposta inflamatória ao AH residual no tecido, com participação do sistema complemento e formação de imunocomplexos (SANTANA; ROSTEY, 2020; UREÑA et al., 2024). O tratamento recomendado baseia-se em corticosteroides sistêmicos e, em casos recorrentes, considera-se o uso de hialuronidase.
Por fim, o diagnóstico diferencial entre reações imunológicas e complicações infecciosas é fundamental, pois implica em condutas distintas. Em alguns casos, pode ser necessária a punção e análise do material para exclusão de biofilmes bacterianos, que mimetizam inflamações estéreis. A prevenção dessas complicações envolve uso de preenchedores de alta pureza, técnica asséptica rigorosa e controle do volume aplicado (OLIVEIRA et al., 2023; UREÑA et al., 2024).
4.1.4. Complicações infecciosas
Embora pouco frequentes, as complicações infecciosas associadas à rinomodelação com AH podem ser clinicamente relevantes, especialmente quando associadas a falhas na técnica asséptica ou à presença de microrganismos oportunistas na pele nasal. A flora bacteriana cutânea da região facial inclui espécies como Staphylococcus aureus e Cutibacterium acnes, que, se inoculadas durante o procedimento, podem desencadear quadros como celulite ou abscesso (FURTADO et al., 2020). Os sinais clínicos típicos incluem dor pulsátil, rubor progressivo, edema e febre, demandando antibioticoterapia de amplo espectro e, nos casos de abscesso, drenagem cirúrgica.
Além das infecções agudas, há relatos de infecções tardias causadas por patógenos atípicos, como micobactérias não tuberculosas, capazes de colonizar o gel de AH e originar inflamações subagudas ou crônicas (GADELHA et al., 2024). Um aspecto importante nesse contexto é a formação de biofilmes bacterianos, estruturas que dificultam a erradicação do agente infeccioso e podem simular reações imunológicas, como granulomas estéreis ou edema tardio. O manejo desses casos exige antibioticoterapia prolongada combinada com hialuronidase e, por vezes, corticosteroides intralesionais (GOMES; QUILES, 2024).
A prevenção depende de medidas rigorosas de assepsia, incluindo antissepsia adequada da pele, uso de materiais estéreis e adiamento do procedimento em caso de infecções cutâneas ativas. Pacientes imunossuprimidos ou com comorbidades, como diabetes, requerem atenção especial, podendo haver indicação de antibioticoprofilaxia individualizada. No pós-procedimento, orienta-se evitar contato manual com a região tratada e buscar avaliação médica imediata diante de sinais sugestivos de infecção (OLIVEIRA et al., 2023).
Também se recomenda cautela em pacientes que serão submetidos a procedimentos odontológicos ou cirurgias próximas à face, pois há risco de bacteremia com migração de microrganismos para o local do preenchimento. Embora não haja consenso formal, alguns autores sugerem antibioticoprofilaxia nesse cenário (GOMES; QUILES, 2024). Em síntese, as infecções relacionadas à rinomodelação, apesar de incomuns, exigem abordagem rápida e acompanhamento prolongado, dada sua complexidade e potencial de complicações graves.
4.1.5. Complicações estéticas
As complicações estéticas da rinomodelação com ácido hialurônico (AH) referem-se a alterações visuais indesejadas que comprometem o resultado final do procedimento, sem, contudo, implicarem em dano orgânico ao paciente. As assimetrias são as mais frequentes e podem decorrer de distribuição desigual do produto ou de assimetrias anatômicas pré-existentes. Mesmo profissionais experientes podem produzir pequenas diferenças de contorno ou altura no dorso nasal, motivo pelo qual é comum a necessidade de retoques após a reabsorção do edema (GOMES; QUILES, 2024). A correção, nesses casos, é geralmente simples, com adição pontual de AH ou uso de hialuronidase para ajustes finos.
Outra complicação frequente é a hipercorreção, caracterizada pelo excesso de volume, resultando em um aspecto artificial ou desproporcional, como uma giba nasal acentuada ou ponta rígida. Em casos leves, pode-se aguardar a reabsorção espontânea do produto, mas muitos profissionais optam pela aplicação imediata de hialuronidase para restaurar a naturalidade (BRAVO et al., 2018). Também se observa a migração do preenchedor para áreas adjacentes, especialmente quando o produto é aplicado superficialmente ou em locais de maior mobilidade, ocasionando abaulamentos, nódulos ou alargamento estético do nariz. A escolha de preenchedores mais firmes e a aplicação em planos profundos são estratégias preventivas eficazes (COSTA et al., 2023).
Por fim, outras alterações estéticas incluem o efeito Tyndall — coloração azulada da pele causada pela deposição superficial do AH — e irregularidades de contorno perceptíveis sob certas condições de iluminação. Ambas são reversíveis, geralmente com hialuronidase ou retoques localizados. Embora essas complicações não comprometam a saúde, afetam a satisfação do paciente, exigindo que o profissional tenha senso estético apurado, domínio técnico e uma comunicação clara quanto à possibilidade de retoques como parte esperada do processo de refinamento dos resultados.
5. Considerações finais
A rinomodelação com ácido hialurônico (AH) representa uma alternativa estética segura e eficaz à rinoplastia cirúrgica, desde que conduzida por profissionais capacitados e com conhecimento aprofundado da anatomia nasal. Apesar do perfil minimamente invasivo, o procedimento não está isento de complicações, que variam de leves e autolimitadas até intercorrências graves como necrose tecidual e perda visual.
A revisão da literatura evidencia que a maioria das complicações está relacionada a falhas técnicas, uso inadequado do produto ou ausência de protocolos preventivos bem definidos. A rápida identificação e manejo correto das intercorrências — especialmente nas complicações vasculares — são determinantes para o prognóstico do paciente. Reações inflamatórias, infecciosas e estéticas também exigem avaliação criteriosa e condutas específicas.
Conclui-se que a segurança e a previsibilidade da rinomodelação dependem da associação entre domínio técnico, uso de produtos de qualidade e preparo para intervenções emergenciais. A constante atualização profissional e a adesão a boas práticas clínicas são indispensáveis para minimizar riscos e garantir resultados estéticos satisfatórios.
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¹Discente do Curso de Pós Graduação em Estética Avançada da Faculdade Centro de Treinamento Acadêmico – CTA. Campus Ipiranga. e-mail: c.fiordeliz@unifesp.br
²Docente do Curso de Pós Graduação em Estética Avançada da Faculdade Centro de Treinamento Acadêmico – CTA. Campus Ipiranga. Mestre em Harmonização Orofacial (PPGMEHO/São Leopoldo Mandic). e-mail: kellycricca@hotmail.com