ENFERMAGEM E PREVENÇÃO DE DOENÇAS CARDIOVASCULARES (DCV) NA POPULAÇÃO IDOSA: UMA REVISÃO INTEGRATIVA SOBRE EDUCAÇÃO EM SAÚDE E MANEJO DE FATORES DE RISCO

NURSING AND PREVENTION OF CARDIOVASCULAR DISEASES (CVD) IN THE ELDERLY POPULATION: AN INTEGRATIVE REVIEW ON HEALTH EDUCATION AND RISK FACTOR MANAGEMENT

REGISTRO DOI: 10.69849/revistaft/cl10202506121755


Paula Fabiane Rios Santos¹
Rafaela Martins Rodrigues¹
Sabrina de Moura Souza¹
Fernanda Ellen Oliveira Ferreira¹
Midiane Ferreira da Silva Batista¹
Gustavo Henrique da Silva Gomes Vago¹
Joshua Borges dos Santos¹
Hyorrana Priscila Pereira Pinto²


RESUMO

Doenças cardiovasculares são um dos principais problemas de saúde entre os idosos. O envelhecimento natural do organismo provoca mudanças fisiológicas que aumentam a vulnerabilidade do sistema cardiovascular. Trazendo problemas como a hipertensão arterial sistêmica (HAS), doença arterial coronariana (DAC), insuficiência cardíaca (IC), arritmias cardíacas, doenças valvares e até mesmo doenças cerebrovasculares. 

Com base nisso este presente estudo tem por objetivo compreender os impactos das intervenções de enfermagem, baseadas em educação em saúde e promoção de mudanças no estilo de vida. Buscamos trazer comparação com cuidados usuais na prevenção de doenças cardiovasculares em idosos, relacionando os fatores de risco. Este trabalho consiste em uma revisão integrativa de caráter qualitativo, conduzida por meio de uma busca sistemática na base de dados Medical Literature Analysis and Retrieval System Online (MEDLINE). O processo de seleção e análise dos estudos seguiu as diretrizes metodológicas recomendadas pelos Standards for Reporting Qualitative Research (SRQR), assegurando rigor e transparência na condução da pesquisa.

Foram selecionados para análise e inclusão 23 estudos primários, incluindo ensaios clínicos e pesquisas observacionais com bases nos descritores controlados MESH:  Cardiovasculares. Fatores de Risco de Doenças Cardíacas. Enfermagem Cardiovascular. Educação em Saúde. Promoção à saúde.AND e OR. Observou-se com o estudo que não basta apenas o saber técnico. A promoção da saúde cardiovascular em idosos esbarra em desafios importantes e complexos: as desigualdades sociais, o acesso limitado aos recursos e aos serviços de saúde, e a fragilidade das políticas públicas que deveriam proteger esse grupo vulnerável. São obstáculos que dificultam a adesão a cuidados preventivos e aumentam o risco de adoecimento. Nesse contexto, a enfermagem se torna ainda mais necessária e estratégica. O enfermeiro atua como elo entre o sistema de saúde e o idoso, promovendo não só orientações, mas acolhimento, escuta qualificada e suporte emocional. Identifica os determinantes sociais que impactam na saúde, reconhece as barreiras que impedem o acesso aos serviços e, sempre que possível, busca alternativas para minimizar essas desigualdades, seja através de ações comunitárias, seja pela articulação com redes de apoio.

Descritores: Doenças Cardiovasculares. Fatores de Risco de Doenças Cardíacas. Enfermagem Cardiovascular. Educação em Saúde. Promoção à saúde.

ABSTRACT

Cardiovascular diseases are one of the two main health problems among the elderly. The natural development of the organism causes physiological changes that increase the vulnerability of the cardiovascular system. Tracing problems such as systemic arterial hypertension (SAH), coronary artery disease (CAD), heart failure (HF), cardiac arrhythmias, valvular heart disease and cerebrovascular disease itself.

Based on this present study, the objective is to understand the impacts of disease interventions, based on health education and promotion of lifestyle changes. We seek to draw a comparison with usual care in the prevention of cardiovascular diseases in children, relating the risk factors. This work consists of an integrative review of a qualitative nature, conducted by means of a systematic search in the Medical Literature Analysis and Retrieval System Online (MEDLINE) database. The process of selection and analysis of studies follows the methodological guidelines recommended by the Standards for Reporting Qualitative Research (SRQR), ensuring rigor and transparency in the conduct of research.

Were selected for analysis and including 23 primary studies, including clinical trials and observational research based on controlled MESH descriptors: Cardiovascular. Risk Factors for Cardiac Diseases. Cardiovascular Enfermagem. Education in Health. Promotion to health.AND and OR. I observe as I study that just technical knowledge is not enough. The promotion of cardiovascular health in children involves important and complex challenges: social inequalities, limited access to resources and health services, and the fragility of public policies that should protect this vulnerable group. There are obstacles that make it difficult to adhere to preventive care and increase the risk of education. In this context, illness becomes even more necessary and strategic. The nurse acts as between the health system and the child, promoting not only orientation, but support, qualified education and emotional support. Identify the social determinants that impact health, reconfirm the barriers that impede access to services and, whenever possible, look for alternatives to minimize these inequalities, through community actions, through coordination with support networks.

Descriptors: Cardiovascular Doenças. Risk Factors for Cardiac Diseases. Cardiovascular Enfermagem. Education in Health. Health promotion.

INTRODUÇÃO

As doenças cardiovasculares (DCV) são um grande problema de saúde pública e uma das principais causas de morbidade e mortalidade em todo o mundo. Essas doenças estão frequentemente associadas a fatores de risco modificáveis, incluindo tabagismo, consumo excessivo de álcool, inatividade física e maus hábitos alimentares, que desempenham um papel central na modulação do risco cardiovascular. (GONÇALVES, L. et al)

Estes riscos cardiovasculares estão associados a um conjunto de práticas de saúde que permitem reconhecer fatores de risco tanto modificáveis quanto não modificáveis. Entretanto, fatores não modificáveis incluem aspectos biológicos, cardiometabólicos, comportamentais, psicossociais, culturais e relacionados ao trabalho, que definem a vulnerabilidade do indivíduo. (CRUZ NETO, J. et al)

A variabilidade de pressão arterial está associada a maior risco cardiovascular, indicando que estratégias voltadas para a estabilização da pressão arterial podem ser benéficas na prevenção de doenças cardiovasculares. Intervenções da enfermagem baseadas em educação à saúde e promoção de mudanças no estilo de vida como: alimentação saudável, atividades físicas e adesão ao tratamento poderiam ajudar a reduzir essa variabilidade. Essas abordagens podem ter um impacto positivo na redução do risco cardiovascular em idosos, ao melhorar a estabilidade da pressão arterial e reduzir alguns fatores de riscos como rigidez arterial e disfunção renal. ( IZAR, M. C.; FONSECA, F. A. H.)

A Organização Mundial da Saúde (OMS) tem enfatizado os determinantes sociais, como educação, habitação e renda, como fatores que impactam diretamente a saúde das populações.  A falta de escolaridade e baixos níveis socioeconômicos estão frequentemente relacionados à maior mortalidade por doenças cardiovasculares (DCV) . Isso nos mostra que a educação e a renda familiar influenciam diretamente na evolução das doenças cardíacas.(BUSS, P. M.; 2007.)

Dessa forma, o objetivo do artigo é a atuação da enfermagem no incentivo à mudança de comportamento torna-se essencial para melhorar a qualidade de vida e reduzir o impacto das doenças cardiovasculares (DCV). A implementação de programas educativos para a adoção de hábitos saudáveis, contribui para a redução dos fatores de risco, além de reduzir os custos para o sistema público de saúde. (REY, H. C. V.. A)

METODOLOGIA

Este estudo corresponde a uma revisão integrativa da literatura, estruturada conforme uma abordagem metodológica amplamente referenciada na área, envolvendo as etapas de identificação, seleção criteriosa, extração e posterior síntese dos dados coletados.

A revisão foi conduzida de acordo com as etapas descritas por Mendes, Silveira e Galvão (2008), que incluem:

1. Identificação do problema e definição da questão norteadora: A questão norteadora foi elaborada utilizando o modelo PICOT, um acrônimo que orienta a formulação de perguntas clínicas estruturadas. Neste estudo, os elementos foram:

P (População): Idosos com risco de desenvolver doenças cardiovasculares, incluindo aqueles com fatores de risco como hipertensão, diabetes, dislipidemia, obesidade, sedentarismo e histórico familiar de doenças cardiovasculares.   

I (Intervenção): Ações de enfermagem focadas em:

-Educação em saúde: Orientações sobre prevenção de doenças cardiovasculares, manejo de fatores de risco e conscientização sobre o autocuidado.

-Promoção de mudanças no estilo de vida: Incentivo à prática de atividade física, alimentação saudável, cessação do tabagismo e redução do consumo de álcool.

-Controle de fatores de risco: Monitoramento de pressão arterial, níveis de colesterol, controle glicêmico e acompanhamento do uso de medicamentos. 

C (Comparação): Cuidados tradicionais ou ausência de intervenções específicas, como o atendimento convencional sem ênfase em programas educativos ou medidas proativas da enfermagem.

O (Outcome/Resultados): Redução da incidência de eventos cardiovasculares, como infarto agudo do miocárdio, acidente vascular cerebral e insuficiência cardíaca.

Melhora na adesão a hábitos saudáveis, incluindo o aumento da atividade física, adoção de uma dieta equilibrada e maior controle dos fatores de risco.

Com base no modelo PICOT, a questão norteadora definida foi: “Qual é o impacto das intervenções de enfermagem baseadas em educação em saúde e promoção de mudanças no estilo de vida  em comparação com cuidados usuais na prevenção de doenças cardiovasculares em  idosos?”

2. Busca e seleção dos estudos

A pesquisa bibliográfica foi realizada em Março de 2025, em bases de dados relevantes na área da saúde: BVS (Biblioteca Virtual de Saúde), SciELO (Scientific Electronic Library Online) e MEDLINE via PubMed. Foram utilizados descritores padronizados pelos Descritores em Ciências da Saúde (DeCS): “Doenças Cardiovasculares”, “Fatores de Risco de Doenças Cardíacas”, “Enfermagem Cardiovascular”, “Educação em Saúde¨, “Promoção à saúde”, combinados com os operadores booleanos “AND” e “OR” para refinar os resultados.

Aplicação de critérios de inclusão e exclusão: Os critérios de inclusão consideraram estudos publicados em bases de dados nacionais e internacionais, no período de 2020 a 2024, nos idiomas português, inglês e espanhol, disponíveis integralmente e que abordassem diretamente o tema. Como critério de exclusão, foram considerados artigos que não estavam disponíveis na íntegra, artigos duplicados, artigos de revisão, relatos de caso e estudos que não respondiam à questão norteadora ou ao tema proposto.

Organização e análise dos dados: Os estudos selecionados foram analisados conforme suas contribuições em relação aos fatores de risco, prevenções e intervenções do enfermeiro. O processo de seleção foi documentado utilizando o fluxograma Preferred Reporting Items for Systematic reviews and Meta-Analyses (PRISMA), o que permitiu uma descrição clara e transparente da triagem, exclusões e inclusões dos estudos analisados.

Síntese dos resultados: Na fase inicial da revisão integrativa, identificamos 248 estudos potenciais nas bases de dados consultadas. Após rigorosa aplicação dos critérios de inclusão e exclusão pré-estabelecidos, incluindo qualidade metodológica, relevância temática e disponibilidade de dados completos, foram selecionados 23 artigos que atenderam integralmente aos requisitos e compuseram o corpus final de análise.

Quadro 1: Descritores e palavras-chave selecionadas em cada base de acordo com o acrômio PICOT.

Fonte: Elaborado pelos autores, adaptado das diretrizes Mendes, Silveira e Galvão (2008).

Após a busca nas bases de dados, foram identificados 248 artigos. Desses, 28 foram excluídos devido a duplicidade e 32  por não atenderem aos critérios de inclusão. Na etapa de triagem, 189 artigos foram avaliados, e 24 foram excluídos após a leitura dos resumos e a análise dos critérios de elegibilidade.

Posteriormente, 165 artigos passaram por uma avaliação detalhada, sendo excluído 22, restando 144 artigos que utilizando um instrumento validado de Checklist de acordo com os critérios do Preferred Reporting Items for Systematic reviews and Meta-Analyses (PRISMA), o que resultou na exclusão de 121 artigos. Dessa forma, a amostra final consistiu em 23 artigos, conforme esquematizado no fluxograma da Figura 1. 

Figura 1: Fluxograma de seleção dos artigos para revisão integrativa.

Fonte: Elaborado pelos autores, adaptado das diretrizes PRISMA (Moher et al., 2009) / (Page et al., 2021).

RESULTADOS 

No quadro abaixo são apresentados os artigos incluídos na amostra final, destacando o título, os autores, o ano de publicação, procedência e resumo com as principais conclusões, todos integrados aos resultados mais relevantes.

Quadro 1: sinóptico: Descrição sucinta dos estudos selecionados para discussão

Ano de PublicaçãoProcedênciaAutoresTítuloResumo
12022ScieloFélix, Nuno Damácio de Carvalho; Cunha, Brenda Silva; Nascimento, Maria Naiane Rolim; Braga, Douglas Vieira; Oliveira, Célida Juliana de; Brandão, Marcos Antônio Gomes; Barros, Alba Lucia Bottura Leite de; Nóbrega, Maria Miriam Lima da. Análise do conceito de risco cardiovascular: contribuições para a prática de enfermagemA análise e definição do conceito de risco cardiovascular, percebemos que será possível fundamentar a prática de enfermagem, com implicações na prática clínica para identificação e redução dos fatores de risco para doenças cardiovasculares, com protagonismo da enfermagem no cuidado desses sujeitos. 
22023ScieloFonseca, Francisco Antonio Helfenstein; Izar, Maria Cristina. Os Pacientes de Baixo Risco Cardiovascular Poderiam Ser Melhor Estratificados?Curiosamente, algumas diferenças nos percentis 25, 50 e 75 foram encontradas, mostrando que não podemos extrapolar dados de uma população para outra. Portanto, iniciativas para estabelecer o risco de DCVAS em percentis de nossa própria população parecem realmente importantes.
32020ScieloCosta, Ândria Krolow; Bertoldi, Andréa Dâmaso; Fontanella, Andréia Turmina; Ramos, Luiz Roberto; Arrais, Paulo Sergio Dourado; Luiza, Vera Lucia; Mengue, Sotero Serrate; Nunes, Bruno Pereira. Existe desigualdade socioeconômica na multimorbidade entre adultos brasileiros?A frequência de adultos brasileiros com multimorbidade é alta, principalmente em termos absolutos. Desigualdades socioeconômicas na multimorbidade foram observadas somente entre homens. 
42022ScieloMalta, Deborah Carvalho; Bernal, Regina Tomie Ivata; Prates, Elton Junio Sady; Vasconcelos, Nádia Machado de; Gomes, Crizian Saar; Stopa, Sheila Rizzato; Sardinha, Luciana Monteiro Vasconcelos; Pereira, Cimar Azeredo. Hipertensão arterial autorreferida, uso de serviços de saúde e orientações para o cuidado na população brasileira: Pesquisa Nacional de Saúde, 2019A prevalência de HA na população brasileira foi alta, com a maioria das pessoas que autorreferiram o agravo sendo atendidas em serviços do Sistema Único de Saúde (SUS), onde receberam orientações sobre promoção da saúde 
52023ScieloMoura, Roudom Ferreira; Cesar, Chester Luiz Galvão; Goldbaum, Moisés; Okamura, Mirna Namie; Antunes, José Leopoldo Ferreira.Fatores associados às desigualdades das condições sociais na saúde de idosos brancos, pardos e pretos na cidade de São Paulo, BrasilOs resultados desse estudo apontam a presença das desigualdades sociais no acesso à saúde entre os estratos sociais de idosos não institucionalizados da cidade de São Paulo em 2015. Idosos pardos e pretos comparados aos brancos predominam nos piores estratos socioeconômicos, de condições de saúde e de uso e o acesso a serviços de saúde.
62024ScieloDarzé, Beatriz Rocha; Souza, Carolina Costa da Silva; Oliveira, Queila Borges de; Ramos, João Victor Santos Pereira; Viana, Mateus S; Darzé, Eduardo Sahade; Ritt, Luiz Eduardo Fonteles. Fondaparinux versus Enoxaparina no Tratamento de Pacientes Obesos com Síndrome Coronariana AgudaEm uma amostra de pacientes obesos com IAMSSST ou AI, não houve diferença na ocorrência do desfecho composto (morte, acidente vascular cerebral, reinfarto, sangramento maior) entre os pacientes que utilizaram fondaparinux ou enoxaparina. 
72021MedlinePrecoma, Dalton Bertolim. A Educação como Determinante Social Associado ao Risco CardiovascularAtualmente é bem estabelecida a importância dos DSS e a doença cardiovascular. Apesar dos modernos recursos diagnósticos e de tratamento, a implementação das medidas preventivas pode ser muito afetada pela não observância dos múltiplos fatores que compõem os determinantes sociais.
82022MedlineLacerda, Marianna Sobral; Rossi, Marina Bertelli; Abuchaim, Erika de Sá Vieira; Barros, Alba Lúcia Bottura Leite De; Lopes, Juliana de Lima. Fatores de risco modificáveis para doenças cardiovasculares e qualidade de vida de ingressantes da graduação de enfermagemOs fatores de risco mais prevalentes encontrados nos alunos foram sedentarismo, sonolência diurna excessiva e estresse. 
92022ScieloFélix, Nuno Damácio de Carvalho; Cunha, Brenda Silva; Nascimento, Maria Naiane Rolim; Braga, Douglas Vieira; Oliveira, Célida Juliana de; Brandão, Marcos Antônio Gomes; Barros, Alba Lucia Bottura Leite de; Nóbrega, Maria Miriam Lima da. Análise do conceito de risco cardiovascular: contribuições para a prática de enfermagemCom a análise e definição do conceito de risco cardiovascular, percebemos que será possível fundamentar a prática de enfermagem, com implicações na prática clínica para identificação e redução dos fatores de risco para doenças cardiovasculares, com protagonismo da enfermagem no cuidado desses sujeitos. 
102021ScieloMalta, Deborah Carvalho; Pinheiro, Pedro Cisalpino; Teixeira, Renato Azeredo; Machado, Isis Eloah; Santos, Filipe Malta Dos; Ribeiro, Antônio Luiz Pinho. Estimativas do Risco Cardiovascular em Dez Anos na População Brasileira: Um Estudo de Base PopulacionalTrata-se do primeiro estudo nacional com dados laboratoriais a estimar o risco de doença cardiovascular em dez anos. Os escores de risco são úteis para subsidiar as práticas de prevenção dessas doenças, considerando o contexto clínico e epidemiológico. 
112024ScieloCesena, Fernando Yue; Generoso, Giuliano; Santos, Itamar de S; Pereira, Alexandre C; Bittencourt, Marcio S; Santos, Raul D; Lotufo, Paulo A; Benseñor, Isabela M. O Risco de Doença Cardiovascular Segundo o Escore Não Laboratorial da OMS em uma População Brasileira Selecionada: Percentis da Distribuição e Concordância com o Escore LaboratorialDeterminar percentis específicos para sexo e idade da distribuição do risco de DCV pelo escore não laboratorial da OMS na população brasileira e (2) avaliar a concordância entre os escores de risco de DCV laboratorial e não laboratorial da OMS.
122021ScieloRey, Helena Cramer Veiga.A Importância de Reconhecer a Co-ocorrência de Fatores de Risco Cardiometabólico na População para Estabelecer Prioridades em Políticas PúblicasÉ fundamental entender a co-ocorrência de fatores de risco cardiometabólico e sua associação com inflamação crônica e doença aterosclerótica para controlar melhor os fatores de risco de uma maneira multifacetada.
132022ScieloBittar, Cristina Salvadori. Neoplasias e a Avaliação do Risco de Doença CardiovascularA mensagem principal que o estudo levanta é a de que existem evidências epidemiológicas mostradas neste e em outros estudos sobre a relação existente entre o diagnóstico oncológico, principalmente nos casos de câncer de pulmão, mama e cólon e o risco aumentado de DCV.7
142022ScieloIzar, Maria Cristina; Fonseca, Francisco A H. Variabilidade da Pressão Arterial e do Risco Cardiovascular no ELSA-Brasil: Um Potencial Marcador Substituto para Predizer Mortalidade e Desfechos Cardiovasculares?Os resultados do ELSA-Brasil, nesta grande coorte prospectiva, sugerem que este pode ser um marcador de risco de doença cardiovascular e ajudar a identificar pacientes que necessitam de acompanhamento mais próximo ou terapia mais intensiva. 
152023ScieloGatto, Mariana; Mota, Gustavo Augusto Ferreira; Okoshi, Marina Politi. Open-access Influência do Sistema Imunológico nas Doenças CardiovascularesO sistema imunológico reage a diversos estímulos como corpos estranhos e dano tecidual. A inflamação é a resposta fisiológica inata do organismo às injúrias teciduais desencadeadas por agentes físicos, químicos e biológicos como infecção, trauma, toxina, e necrose tecidual. 
162023ScieloLopes, Elaine Cristina; Cândido, Letícia Martins; Rosa, Rafaela Aguiar; Pavanate, Vanessa; Wagner, Katia Jakovljevic Pudla; Avelar, Núbia Carelli Pereira de; Danielewicz, Ana Lúcia. Tempo de televisão, obesidade e doenças cardiovasculares em idosos brasileiros: Pesquisas Nacionais de Saúde 2013 e 2019Assim, considera-se a importância dos nossos achados para a proposição de ações governamentais com foco na redução e/ou substituição dos comportamentos sedentários da população idosa, com atenção especial ao tempo gasto em frente à televisão acima de 3 horas/dia, visando prevenir a obesidade e as DCV.
172023ScieloAraújo, Yuri Barbosa; Almeida, Ana Beatriz Rocha; Viana, Márcio Fellipe Menezes; Meneguz-Moreno, Rafael Alexandre. Uso de Índices Aterogênicos como Métodos de Avaliação das Doenças Ateroscleróticas ClínicasOs resultados permitem concluir que o IAP e ΔIPP90-120 apresentaram melhor acurácia para discriminar aterosclerose clínica. Além disso, eles foram preditores independentes de aterosclerose clínica, evidenciando uma possibilidade promissora para o desenvolvimento de estratégias preventivas e de controle para doenças cardiovasculares. Tratam-se, portanto, de marcadores adequados para estudos multicêntricos do ponto de vista de praticidade, custo e validade externa.
182024ScieloBrito, Luciana; Sahade, Viviane; Marcadenti, Aline; Torreglosa, Camila Ragne; Weber, Bernardete; Bersch-Ferreira, Ângela Cristine; Rodrigues, Isa Galvão; Sousa, Antônio Carlos Sobral; Gomes, Adriana Barros; Pinheiro, Josilene Maria Ferreira; Vasconcelos, Sandra Mary Lima; Carlos, Daniele Maria de Oliveira; Figueiredo Neto, José Albuquerque de; Dantas, Clenise de Farias; Daltro, Carla. Adequação Alimentar de Indivíduos com Doença Cardiovascular Conforme Diretrizes Clínicas no Programa Alimentar Brasileiro CardioprotetorOs resultados do estudo indicaram que a maioria dos indivíduos não alcançou as metas dietoterápicas preconizadas para prevenção cardiovascular secundária, conforme a Sociedade Brasileira de Cardiologia. 
292024ScieloPóvoa, Rui. Hipertensão e Risco Cardiovascular: Associação Direta com os Valores PressóricosO artigo traz importantes informações sobre os fatores de risco e  resultados benéficos a toda a sociedade com menor número de eventos CV.
202024ScieloFélix, Nuno Damácio de Carvalho; Barros, Alba Lúcia Bottura Leite de; Nóbrega, Maria Miriam Lima da. Teoria de médio alcance de enfermagem para o cuidado no contexto de risco cardiovascularA Teoria do Cuidado no Contexto de Risco Cardiovascular possui âmbito de médio alcance, descrevendo o cuidado, prescrevendo ações para promover a saúde e a redução do risco cardiovascular.
212025ScieloDourado, Larissa de Almeida; Dourado, Paulo Magno Martins; Oliveira, Jaciara Gomes de; Silva, Evandra Maria da; Dourado, João Paulo de Almeida; Braga, Pedro Gabriel Senger. A Redução da Frequência Cardíaca após Teste de Esforço é Maior em Adultos Fisicamente Ativos e sem Fator de Risco Familiar para Doença CardiovascularIndivíduos sem RF e que estejam engajados na prática de AF regularmente, têm a maior capacidade de reduzir a FC na fase de recuperação após um TE, em comparação aos não praticantes. Efeitos esses, observados após a correção pelo IMC e CA. 
222024ScieloGonçalves, Letícia; Zanlorenci, Suellem; Pelegrini, Andreia; Lima, Tiago Rodrigues de; Silva, Diego Augusto Santos.Associação Individual e Simultânea entre Fatores de Risco para Doença Cardiovascular e Hábitos Inadequados do Estilo de Vida em uma Amostra do BrasilO achado principal do presente estudo foi que um maior número de comportamentos de estilo de vida inadequados foi associado a maiores chances de presença simultânea de 1, 2 ou ≥ 3 fatores de risco de DCV. Os mecanismos potenciais relacionados aos efeitos nocivos à saúde cardiovascular derivados da adoção de comportamentos de estilo de vida inadequados podem estar relacionados à combinação de danos à saúde atribuídos a cada fator.
232024ScieloCruz Neto, João; Cavalcante, Tahissa Frota; Félix, Nuno Damácio de Carvalho; Moreira, Rafaella Pessoa. Programa em saúde cardiovascular baseado no e-TEORISC com estudantes universitários: protocolo de um ensaio clínicoEspera-se que o estudo contribua com a pesquisa e assistência dos enfermeiros na atenção às pessoas com risco cardiovascular, em especial, estudantes universitários, permitindo o avanço científico da profissão com o uso de taxonomias em ensaios clínicos. Além do mais, a implementação do e-TEORISC apontará o impacto do programa de saúde cardiovascular baseado no software em comparação à consulta tradicional, assim como a adesão dos seus participantes com vistas à redução dos fatores etiológicos do diagnóstico de enfermagem em estudo. Acredita-se que a inclusão e-TEORISC permitirá o gerenciamento e contínuo aprimoramento desta ferramenta, além de fácil expansão aos serviços de saúde com potencial para ser utilizado a toda a atenção primária/secundária. 

Fonte: Elaborado pelos autores, adaptado das diretrizes PRISMA (Moher et al., 2009) / (Page et al., 2021)

RESULTADOS E DISCUSSÃO  

Contexto Epidemiológico e Desigualdades

Estudos populacionais revelam que uma parcela significativa dos brasileiros apresenta elevado risco cardiovascular, com destaque para fatores modificáveis como hipertensão, diabetes e obesidade, que variam regionalmente devido a desigualdades socioeconômicas. (MALTA, et. al, 2021)

Essas disparidades são ainda mais críticas em grupos vulneráveis: idosos pretos e pardos em São Paulo têm piores indicadores de saúde. (MOURA, et. Al-2023)

Adultos com baixa escolaridade apresentam até 2,3 vezes mais multimorbidades. A Pesquisa Nacional de Saúde (2019) confirma lacunas no acesso a cuidados preventivos, especialmente entre populações carentes (COSTA et al., 2020).

Fatores de Risco e Estratificação

A hipertensão arterial mantém uma relação direta e progressiva com o risco cardiovascular, sendo que níveis pressóricos elevados consistem em um dos principais fatores modificáveis para eventos como infarto e AVC.  Além dos aspectos fisiológicos, fatores psicossociais e hábitos de vida influenciam nesse cenário, exigindo uma abordagem integral que una tratamento farmacológico, educação em saúde e mudanças comportamentais. Dessa forma, o controle pressórico não apenas reduz estatísticas adversas, mas também amplia a qualidade de vida dos pacientes, destacando-se como pilar fundamental na prevenção cardiovascular. (POVIA, RUI,2024)

Marcadores como de Castelli, tem se mostrado uma ferramenta valiosa, quando associados a fatores clínicos e estilo de vida, permitem identificar pacientes com maior predisposição a eventos isquêmicos, facilitando atendimento individualizado e feito com antecipação, é primordial para identificar em tempo hábil eventos isquêmicos. No entanto, a aplicação rotineira desses índices ainda enfrenta desafios, como a necessidade de padronização e maior acesso a exames complementares, destacando a importância de integrá-los a uma avaliação clínica abrangente. (ARAUJO, et. Al-2024)

Apesar da baixa pontuação em escores de risco tradicionais, muitos idosos mantinham fatores modificáveis não otimizados, como sedentarismo (58,3%) e alimentação inadequada (42,1%). Esses achados sugerem que a estratificação de risco convencional pode subestimar oportunidades de intervenção precoce, reforçando a importância de estratégias proativas de promoção da saúde mesmo nessa população considerada de menor risco. (FONSECA, et.al 2023)

Abordagens Preventivas e Terapêuticas

Desafios como acesso a alimentos frescos e adesão a longo prazo ainda exigem estratégias personalizadas para otimizar os resultados. A adesão às diretrizes do Programa Alimentar Brasileiro Cardioprotetor demonstra impacto positivo na adequação dietética de indivíduos com doenças cardiovasculares, promovendo escolhas alimentares mais saudáveis e alinhadas à prevenção de complicações. (BRITO et. Al-2024)

Indivíduos com maior nível de atividade física e sem predisposição genética demonstram uma redução mais rápida e significativa da frequência cardíaca após o exercício. Essa resposta cardiovascular mais eficiente indica um melhor funcionamento do sistema nervoso autônomo e maior saúde cardíaca. Reforça-se, portanto, a importância da prática regular de atividade física como fator preventivo contra doenças cardiovasculares, mesmo na ausência de histórico familiar, foi evidenciada que um estilo de vida saudável pode melhorar expressivamente a função cardíaca e a capacidade de recuperação após o esforço físico. (DOURADO, L. DE A. et al.2025)

Avanços tecnológicos como o uso de  um programa digitale-TEORISC, um software inovador desenvolvido para auxiliar enfermeiros no gerenciamento do risco cardiovascular. O impacto desse programa digital em comparação com consultas tradicionais, medindo não apenas a eficácia na redução de fatores de risco (como pressão arterial, colesterol e sedentarismo), mas também a adesão dos participantes. Os resultados esperados incluem: (1) validação do uso de taxonomias de enfermagem em ensaios clínicos, fortalecendo a base científica da profissão; (2) demonstração da superioridade do e-TEORISC frente a abordagens convencionais na prevenção cardiovascular; e (3) comprovação da escalabilidade do software para uso na atenção primária e secundária. (CRUZ NETO, J. et al.2024)

Populações Específicas e Cuidados Personalizados

Pacientes oncológicos apresentam risco cardiovascular aumentado, tanto pela ação direta de algumas neoplasias no sistema cardiovascular quanto pelos efeitos cardiotóxicos de tratamentos como quimioterapia e radioterapia. A implementação de protocolos de cardio-oncologia tem se mostrado fundamental para equilibrar a eficácia do tratamento antitumoral com a preservação da saúde cardiovascular, melhorando assim os desfechos clínicos e a condição do bem-estar do indivíduo.(BITTAR,et. Al,2022)

Ao integrar evidências científicas com a realidade clínica, essa abordagem permite intervenções personalizadas, fortalecendo a prevenção e o manejo de doenças cardiovasculares. Além disso, enfatiza a relação terapêutica entre profissional e paciente, promovendo educação em saúde e adesão a mudanças de estilo de vida , fatores críticos para reduzir morbimortalidade. A Teoria de Médio Alcance em Enfermagem demonstra-se relevante ao direcionar o cuidado de pacientes com risco cardiovascular, pois oferece um arcabouço prático e adaptável à complexidade desse contexto. Assim, a teoria não apenas embasa a prática, mas também humaniza o cuidado, alinhando-se às necessidades individuais e coletivas. (FELIX, et. Al-2024)

Evidências recentes indicam que até 80% dos eventos cardiovasculares poderiam ser prevenidos por meio de mudanças no estilo de vida. No entanto, a efetivação dessas estratégias enfrenta obstáculos complexos, que vão desde a baixa adesão dos pacientes até as desigualdades socioeconômicas, que dificultam a adesão aos cuidados preventivos. (GONÇALVES, L. et al)

Recomendações

A implementação de estratégias educativas contínuas e acessíveis surge como um caminho promissor para reduzir a carga da hipertensão arterial na população, reforçando a alimentação como pilar fundamental da saúde cardiovascular. (BRICARELLIO, et. al.2020)

Importante ressaltar a necessidade de políticas públicas que promovam atividades físicas e redução do comportamento sedentário como estratégias fundamentais para o envelhecimento saudável no Brasil. (LOPES et. al,2023)

Os resultados reforçam a necessidade de implementar programas de promoção à saúde específicos para universitários, integrando educação em saúde e estratégias de autocuidado desde o início da formação profissional, visando mudanças de atitude contínuas. (LACERDA, et.al, 2022)

As desigualdades regionais e socioeconômicas foram evidentes, com menor acesso a consultas e orientações sobre hábitos saudáveis entre populações vulneráveis. Esses achados destacam a necessidade de fortalecer as estratégias de atenção primária, com enfoque especial na educação em saúde e no acompanhamento contínuo, visando reduzir as complicações cardiovasculares nesta população.(Malta, et. Al-2022)

A análise do conceito de risco cardiovascular revela sua multidimensionalidade, integrando fatores biológicos, comportamentais e psicossociais, o que amplia o olhar da enfermagem para além dos indicadores clínicos tradicionais. Esta compreensão holística permite ao profissional de enfermagem desenvolver intervenções mais efetivas, que considerem desde aspectos metabólicos até o contexto de vida do paciente. Os resultados destacam a importância de estratégias educativas contínuas e personalizadas, reforçando o papel fundamental da enfermagem na prevenção cardiovascular, especialmente através do empoderamento do paciente para o autocuidado e mudanças consistentes do modo de viver. (FELIX,et. Al 2022)

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Os achados desta discussão revelam que as intervenções de enfermagem focadas em educação em saúde e promoção de mudanças no estilo de vida têm um impacto transformador na prevenção de doenças cardiovasculares em idosos. Ao adotar uma abordagem humanizada e personalizada, que considera não apenas os fatores clínicos, mas também as realidades sociais e emocionais dos idosos, essas estratégias se mostram capazes de:

  • Empoderar os idosos para o autocuidado, tornando-os protagonistas de sua saúde;
  • Desmistificar a adesão ao tratamento por meio de orientações práticas e adaptadas ao cotidiano;
  • Fortalecer vínculos entre profissionais e pacientes, são essenciais para a aproximação e compreensão em aderir ao tratamento, promovendo melhores condições de saúde;
  • Atuar na prevenção e promoção em saúde de maneira mais efetiva e individualizada, do que apenas o tratamento convencional.

No entanto, os desafios persistem, especialmente em contextos de desigualdade social e acesso limitado a recursos. Por isso, é indispensável que essas intervenções sejam aliadas a políticas públicas inclusivas, garantindo que todos os idosos, independentemente de sua condição socioeconômica, tenham a oportunidade de envelhecer com saúde e dignidade.

Enfermeiros, apresentam atuação essencial e fundamental como agentes transformadores a promoção e prevenção a saúde atuando diretamente ao indivíduo: cuidar não apenas de doenças, mas do contexto de vida de cada paciente. Conclui-se, portanto, que para que ocorra a prevenção efetiva ao tratamento, estão interligadas a uma abordagem humanizada e holística.

REFERENCIAL TEÓRICO

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 ¹Discente do Curso Superior de Enfermagem do Instituto Centro Universitário UNA Campus Barreiro. e-mail: 322119737@ulife.com.br
²Docente do Curso Superior de Enfermagem do Instituto Centro Universitário UNA Campus Barreiro. (PPGMAD/UNIR). e-mail: hyorrana@prof.una