EXCESSIVE CONSUMPTION OF SIMPLE CARBOHYDRATES IS A RISK FACTOR FOR THE DEVELOPMENT OF TYPE 2 DIABETES IN ADULTS
REGISTRO DOI: 10.69849/revistaft/ch10202510181245
Adriane Barros Siqueira1
Fernanda Valdira Martiniano Rodrigues1
Orientador(a): Francisca Marta Nascimento de Oliveira Freitas2
Co-orientador(a): Rosimar Honorato Lobo3
RESUMO
A Diabetes Mellitus (DM) é uma doença crônica marcada pela hiperglicemia, com risco de complicações graves. O tipo 2 (DM2) é o mais comum e está fortemente ligado a estilo de vida e alimentação. Este estudo teve como objetivo investigar os fatores de risco associados ao consumo de carboidratos simples e sua relação com o diagnostico de DM2 em adultos O estudo, baseado em revisão de literatura, analisou a relação entre consumo de carboidratos simples e o desenvolvimento de DM2. Verificou-se que açúcares refinados aumentam o risco da doença, enquanto carboidratos de frutas, integrais e leguminosas estão associados a menor mortalidade. Estratégias como dieta mediterrânea, fracionamento das refeições e restrição de carboidratos ajudam no controle glicêmico. A prevenção deve focar na substituição de carboidratos simples por complexos, aliada a exercícios físicos e educação em saúde. Políticas públicas de orientação nutricional e pesquisas sobre padrões alimentares são essenciais para prevenção do DM2, promoção da saúde metabólica e melhoria da qualidade de vida
Palavras-chave: Diabetes mellitus tipo 2; carboidratos; Dietoterapia; Alimentação saudável; Controle glicêmico
ABSTRACT
Diabetes Mellitus (DM) is a chronic disease characterized by hyperglycemia, with a risk of serious complications. Type 2 (T2DM) is the most common and is strongly linked to lifestyle and diet. This study aimed to investigate the risk factors associated with the consumption of simple carbohydrates and their relationship with the diagnosis of T2DM in adults. The study, based on a literature review, analyzed the relationship between simple carbohydrate consumption and the development of T2DM. It was found that refined sugars increase the risk of the disease, while carbohydrates from fruits, whole grains, and legumes are associated with lower mortality. Strategies such as the Mediterranean diet, meal fractionation, and carbohydrate restriction help with glycemic control. Prevention should focus on replacing simple carbohydrates with complex ones, combined with physical exercise and health education. Public policies on nutritional guidance and research on dietary patterns are essential for preventing T2DM, promoting metabolic health, and improving quality of life.
Keyword: Type 2 diabetes mellitus; carbohydrates; Diet therapy; Healthy eating; Glycemic control
1 INTRODUÇÃO
A Diabetes Mellitus (DM) é uma das principais doenças crônicas não transmissíveis da atualidade, caracterizada pelo aumento persistente dos níveis glicêmicos no sangue (hiperglicemia). Sua prevalência crescente a torna um grave problema de saúde pública, com impactos significativos na morbimortalidade e na qualidade de vida dos pacientes, sendo que as complicações decorrentes do DM incluem doenças cardiovasculares, acidentes vasculares cerebrais, retinopatia, nefropatia e amputações, elevando a demanda por serviços de saúde e sobrecarregando os sistemas públicos e privados (Negreiros et al., 2021).
O Diabetes Mellitus compreende um grupo de distúrbios metabólicos que têm em comum a hiperglicemia, resultado de falhas na ação ou na produção de insulina. Essa condição é dividida em quatro categorias principais: Diabetes tipo 1 (DM1), Diabetes tipo 2 (DM2), diabetes gestacional e outros tipos específicos de diabetes. Entre os casos já diagnosticados, aproximadamente 90 a 95% correspondem ao DM2. Atualmente, o DM2 apresenta maior prevalência, sendo fortemente influenciado pelo estilo de vida e pelos hábitos alimentares dos indivíduos (Baldoni; Fabbro, 2017).
Conforme Melo et al. (2021), além dos custos médicos, o diabetes gera repercussões socioeconômicas relevantes, como absenteísmo no trabalho, aposentadorias precoces e redução da expectativa de vida. Diante desse cenário, são necessárias estratégias de controle para minimizar os danos associados à doença, dado que, o manejo adequado do DM requer uma abordagem multidisciplinar, na qual a intervenção nutricional auxilia no controle glicêmico e na prevenção de complicações.
Dentro desse contexto, a quantidade e a qualidade dos carboidratos incluídos na dieta devem considerar a origem dos alimentos, as preferências do paciente e os valores nutricionais envolvidos. Alimentações que possuem alto teor de fibras alimentares são frequentemente associadas a um melhor controle da glicemia. Isso porque as fibras auxiliam na modulação da absorção da glicose, além de prolongar a sensação de saciedade. O objetivo da dieta é oferecer uma alimentação equilibrada, acessível e adequada às necessidades específicas de cada paciente (Oliveira Netto et al., 2024).
A alimentação balanceada, com ênfase no consumo de fibras, baixo índice glicêmico e ajuste individualizado de carboidratos, é fundamental para o tratamento, assim, a educação nutricional e o acompanhamento contínuo permitem adaptações dietéticas conforme as necessidades do paciente, promovendo melhor adesão e resultados clínicos satisfatórios. Logo, a terapia nutricional pode reduzir a hemoglobina glicada e melhorar a qualidade de vida dos indivíduos com DM (Gupta et al., 2021).
Este estudo tem por objetivo geral investigar os fatores de risco associados ao consumo de carboidratos simples e sua relação com o diagnóstico de diabetes tipo 2 em adultos, tendo por objetivos específicos;
2 METODOLOGIA
2.1 Tipo de estudo
Este trabalho consiste em uma revisão de literatura. As palavras-chave utilizadas na pesquisa foram: carboidratos, diabetes mellitus, diabetes tipo 2, dietoterapia e alimentação.
2.2 Coleta de dados
Os dados foram coletados nas seguintes bases de dados: PubMed, Scientific Electronic Library Online (SciELO) e Google Acadêmico. Os critérios de elegibilidade foram: artigos revisados em português, inglês e espanhol; e livros publicados entre 2015 e 2025. Para os critérios de inelegibilidade: artigos sem texto completo disponível; periódicos em inglês sem revisão por pares; e resumos e artigos repetidos.
2.3 Análise de dados
Para a análise, os artigos selecionados passarão por uma interpretação textual e avaliação de coerência temática, seguindo uma leitura seletiva. Posteriormente, os resultados serão sintetizados para compreender sua relevância. Em seguida, os dados dos estudos primários foram reunidos e sistematizados, permitindo uma análise crítica. O objetivo final é gerar novos conhecimentos sobre o consumo excessivo de carboidratos simples e seu risco no desenvolvimento de diabetes tipo 2 em adultos.
Figura 1 – Fluxograma da análise dos dados

Fonte: Autoria própria (2025)
3 RESULTADOS E DISCUSSÃO
Carboidratos são macronutrientes amplamente disponíveis na natureza e desempenham papel fundamental na alimentação humana. Eles se dividem em duas categorias principais: carboidratos simples e carboidratos complexos. Os carboidratos simples são formados por uma ou duas unidades de açúcar, o que facilita sua rápida absorção pelo organismo. Já os carboidratos complexos apresentam uma estrutura mais complexa, composta por múltiplas unidades de açúcar, o que influencia seu processo de digestão e absorção, tornando-o mais lento (Meneghetti; Meneguetti; Suarez, 2022).
Destes, os mais encontrados na natureza são os polissacarídeos, compostos de uma mesma sequência de monossacarídeos de forma repetida e sistemática, nomeados homopolissacarídeos, ora complexos, constituídos por numerosos tipos de monômeros, os heteropolissacarideos. Sendo usados como armazenamento energético, como glicogênio muscular no humano, enquanto o amido é diretamente ligado aos depósitos energéticos dos vegetais (Toscan, 2016).
Já a glicose atua neste meio como principal monossacarídeo, sendo esse carboidrato um dos mais relevante, pois é usado como fonte de energia por grande parte dos organismos e participa de importantes vias metabólicas. Frequentemente, o organismo mantém a homeostase da glicose, com níveis sanguíneos entre 70 a 99 mg/dL. (Fernandes et al., 2018).
Segundo (Cozzolino; Cominetti, 2016) a atuação da digestão contribui diretamente para este processo, sendo esta ao logo da ingestão e digestão dos alimentos, as partes da matriz alimentar sofrem na boca o impacto mecânico da mastigação, sendo coincidentemente misturados com a secreção salivar, proveniente principalmente das glândulas parótidas, submaxilares ou mandibulares e sublinguais, contendo α-amilase ou ptialina, enzima α-(1-4), sendo responsável pelo começo da hidrolise das moléculas de amido.
Logo a digestão enzimática do amido tem início na boca, onde a interação entre o alimento e a mucosa bucal estimula a liberação da alfa-amilase salivar, embora essa enzima seja geralmente inativada pelo pH ácido do estômago, a presença do amido e das proteínas na refeição pode tamponar a acidez gástrica (mantendo o pH acima de 4), o que possibilita a continuidade da ação da alfa-amilase salivar no estômago (Cozzolino; Cominetti, 2020).
De acordo com (Ferrier, 2018) o procedimento final da digestão acontece basicamente no epitélio mucoso do duodeno e jejuno superior, e integra a ação de muitos dissacarídeos.
Em exemplo: a isomaltase divide a ligação α-(1-6) na isomaltose, e a maltase cliva com a ligação α-(1-4) na maltose e maltriose, cada uma gerando glicose. A sacarase cliva a união α-(1-2) na sacarose, resultando em glicose e frutose, e a lactase (B-galactose) divide a ligação B(1-4) na lactose, ocasionando galactose e glicose, essas enzimas são essenciais para digestão dos carboidratos (Ferrier, 2018).
Já na absorção do processo dos monossacarídeos a maior parte ocorre no intestino delgado e dá-se através de um processo de transporte passivo, entrando no enterócito pela atuação da proteína de transporte sódio-glicose 1 (SGLT) e partindo para a corrente sanguínea pela proteína de transporte de glicose 2 (GLUT2) (Alegrio, 2017).
Conforme Azevedo, Silva e Campos (2022), o consumo diário de carboidratos está interligado diretamente com a saúde, revisões sistemáticas e meta-análises de coorte prospectivos, apontam que carboidratos de frutas, leguminosas ou produtos integrais estão correlacionados a menor mortalidade e risco de doenças, em contrapartida os carboidratos refinados e açúcares adicionados (mais especificamente de bebidas adoçadas com açúcar) estão ligados a riscos maiores problemas de saúde.
Evidências epidemiológicas descobriram uma relação entre a ingestão de açúcar adicionados e ocorrência de obesidade e DM2. No ano de 2015, os altos consumos verificados em países desenvolvidos e em desenvolvimento conduziram a Organização Mundial de Saúde – OMS a anunciar diretrizes alimentares para ingestão de açúcar. Onde indica delimitar a ingestão de açúcares livres a não mais do que 10% da ingestão total de energia e, idealmente, menos de 5% da ingestão total de energia (Tan; Drewnowsk; Lê, 2023).
Os carboidratos complexos apresentam baixo índice glicêmico, caracterizando se por alimentos ricos em nutrientes e fibras, o que promove uma digestão e absorção gradual da glicose, sendo um processo retardado, evitando a conversão excessiva de glicose em gordura corporal, sendo exemplos desse grupo alimentos como integrais, aveia, mandioca e sementes.
Por outro lado, os carboidratos simples são rapidamente absorvidos, provocando elevações rápidas no índice glicêmico e, consequentemente, picos de glicose e insulina no organismo (Oliveira et al., 2021).
Mendes e Paiva (2023) afirmam que as fibras são carboidratos que tem grandes efeitos no crescimento na saciedade, na melhora função intestinal, na diminuição da absorção de colesterol, além disso, auxilia na redução do índice glicêmico da dieta por sua capacidade de demorar a absorção dos carboidratos, evitando o pico glicêmico, com isso, é essencial o consumo das fibras nas refeições diariamente.
Apesar de estarem estreitamente interligados à elevação da glicemia pós prandial, alimentos fontes de carboidratos não podem ser excluídos da dieta do diabético, pois são a principal fonte de energia de alguns órgãos; além disso, esses alimentos, geralmente, são constituídos de alto teor nutricional. Portanto, pensando na importância dos carboidratos para o organismo, alguns fatores devem ser observados, como índice glicêmico (IG) e carga glicêmica (CG), esses aspectos que informa a ação do alimento rico em carboidratos nas concentrações de glicose no sangue (Mendes; Paiva, 2023).
Conforme a tabela 1, a relação entre carboidratos simples e o desenvolvimento de Diabetes Mellitus tipo 2 (DM2) com os respectivos autores e anos, citados anteriormente.
Tabela 1 – Relação entre Carboidratos Simples e Desenvolvimento de DM2

Fonte: Autoria própria (2025).
A diabetes é uma condição caracterizada pela presença persistente de hiperglicemia no organismo. Embora seja possível minimizar e controlar seus efeitos adversos, a doença ainda compromete significativamente a qualidade de vida dos indivíduos afetados. As principais formas clínicas da diabetes incluem o tipo 1, tipo 2 e a diabetes gestacional (SBD, 2016; Saeedi, 2019).
De acordo com Malta et al. (2017), o diabetes mellitus é uma doença crônica que atinge aproximadamente 3% da população mundial. No contexto brasileiro, a diabetes representa um problema relevante de saúde pública, com uma prevalência autorreferida de 6,2%.
Transições demográfica epidemiológica, já descoberto no século passado, definem um perfil de risco para as doenças crônicas não transmissíveis, com alto custo social e grande impacto na morbimortalidade da população, o que verifica ônus crescente e preocupante para os governantes. O diabetes mellitus, como uma dessas doenças, configura-se no presente momento como epidemia global, simbolizando grande desafio para os sistemas de saúde de todo o mundo (Molmelstet et al., 2016).
A diabetes tipo 1 tem uma forte predisposição genética. A demonstração do caráter hereditário da diabetes tipo 1 resultou, inicialmente, da demonstração de uma maior incidência da doença em familiares de primeiro grau. Entre a população geral, o risco de desenvolver diabetes tipo 1 é de 0,4%. Já a diabetes tipo 2 tem um forte componente hereditário. O risco relativo de diabetes tipo 2 em irmãos de uma pessoa com a doença, em comparação com famílias em que nenhum dos irmãos a tem, é duas a três vezes maior; o risco aumenta para 30 se dois dos irmãos tiverem diabetes tipo 2 (Nunes, 2018).
De acordo com a Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD), o diabetes mellitus (DM) é categorizado em tipo 1 (subtipos A e B), tipo 2, diabetes gestacional e outras formas específicas. O DM tipo 2 (DMT2), que representa a maior parte dos casos, correspondendo a 90 a 95%, manifesta-se predominantemente em adultos. Essa condição é caracterizada pela produção insuficiente de insulina ou pela resistência do organismo à sua ação. Entre os principais fatores associados ao desenvolvimento do DMT2 destacam-se a obesidade e o estilo de vida sedentário (SBD, 2016).
A diabetes Mellitus do tipo 2 (DM2) vem aumentando nos ̇últimos anos, sendo relacionado ao aumento da obesidade, inatividade física e ao consumo de alimentos não saudáveis. Mais de 80% dos pacientes com DM2 são obesos e menos de 20% aderem a um padrão alimentar mais saudável e mais de 30% não praticam o mínimo de atividade física recomendado (Gilcharan et al., 2020).
De acordo com Malta et al. (2019), o diabetes mellitus (DM) está entre as doenças crônicas não transmissíveis (DCNT) mais comuns no mundo, sendo a quarta principal causa de morte. Em associação com a doença renal crônica, o DM impõe um impacto crescente aos sistemas de saúde, tanto em âmbito global quanto no Brasil (SBD, 2016).
Nesse cenário, adotar uma alimentação adequada e saudável torna-se fundamental para o controle, tratamento e prevenção das complicações associadas ao DM. Além disso, a educação em diabetes é essencial para conscientizar os indivíduos sobre a importância das mudanças de hábitos, promovendo o conhecimento necessário para que possam compreender a doença e optar por práticas eficazes de autocuidado (SBD, 2016).
O consumo de alimentos inapropriados fundados com ingestão exagerados de alimentos ultraprocessados, processados, ricos em gorduras, sódio e ricos em açúcares, e relacionados a hábitos de vida sedentária favorece o excesso de peso e é considerado fator de risco para o desenvolvimento de DM2 (Barros et al., 2021).
Os produtos alimentícios industrializados podem abranger os alimentos processados, se forem feitos nas indústrias, e os ultraprocessados, que são produzidos na indústria, os processados são os alimentos in natura que estiveram adição de determinada substância, como açúcar ou sal para ter maior longevidade e sabor (Duarte et al. 2022).
Já os ultraprocessados são caracterizados por estarem compostos, em grandes quantidades, por várias substâncias que são retirados de alimentos, como as gorduras, óleos, proteínas e açúcar; substâncias formadas por constituintes de alimentos gordura hidrogenadas e o amido modificado. Além disso, outras substâncias são utilizadas, como corantes, aromatizantes e aditivos alimentares (Duarte et al. 2022).
Segundo Riddle et al. (2013), para prevenir e tratar as complicações agudas e crônicas, bem como manter um estado nutricional adequado, a dieta do paciente diabético deve ser personalizada, nutricionalmente balanceada e adaptada às necessidades e preferências individuais, tal como ocorre com qualquer outra população.
Observa-se que houve um aumento significativo na incidência das DCNT, especialmente do DM, o que está diretamente associado à má alimentação e ao sedentarismo, resultantes dos processos de urbanização e industrialização. A prevenção primária é o método mais eficaz para enfrentar o DM, e a alimentação desempenha papel determinante no controle, tratamento e prevenção da doença e suas complicações (Nishimura et al., 2011).
A prevalência do DM continua a crescer, o que evidencia a necessidade de maior atenção à alimentação dos pacientes. Indivíduos com DM tipo 2 frequentemente apresentam hábitos alimentares inadequados em comparação às recomendações, especialmente no que tange ao consumo de frutas, verduras, legumes e laticínios. Diante da relevância da dieta para o manejo da doença, destaca-se a importância do acompanhamento nutricional, uma vez que o nutricionista é o profissional capacitado para orientar a melhor conduta alimentar para esses pacientes (Bertonhi; Dias, 2018).
É comum observar deficiências de vitaminas e minerais em diabéticos, atribuídas à baixa capacidade de absorção intestinal, perdas urinárias e ingestão insuficiente de alimentos fontes desses nutrientes. Contudo, para esses micronutrientes, as necessidades diárias dos pacientes com DM são semelhantes às da população geral, devendo ser seguidas as recomendações estabelecidas pelas Dietary Reference Intakes (DRIs) (SBD, 2016).
A relação entre carboidratos dietéticos e controle glicêmico tem apresentado em pessoas com DT2 a importância de uma dieta individualizada. Informando a quantidade e qualidade dos carboidratos que um indivíduo deve consumir nas refeições, é interessante também observar o consumo de proteínas, lipídios e fibra na dieta. Esses fatores são essenciais para o desenvolvimento de uma dieta de qualidade e segura para o paciente, atendendo todas as necessidades que ele precisa e também para o controle glicêmico (Bonsembiante; Targher; Maffeis, 2021).
A dietoterapia para pacientes diabéticos necessita ser individual e nutricionalmente equilibrada, a dieta deve ser realizada de acordo com as necessidades do paciente, como também deve ser feita para população em geral. Ela precisa ser efetuada decorrente das preferências do indivíduo, considerando o fator econômico e os costumes da região que o paciente mora (Bertonhi; Dias, 2018).
Segundo Oliveira (2024), a inclusão dos carboidratos na dieta deve considerar a qualidade dos alimentos, os valores nutricionais, as preferências individuais do paciente, assim como os objetivos específicos, visando garantir maior adesão e sustentabilidade alimentar a longo prazo.
Dietas ricas em fibras alimentares está sendo alusivo à melhora no controle glicêmico e aspectos cardiovascular. As fibras desenvolvem um papel importante na regulagem da glicose no sangue, postergando a absorção, ampliando a percepção de saciedade e auxiliando na diminuição do peso Oliveira (2024).
Considerando a importância da alimentação, torna-se fundamental iniciar a terapia nutricional no momento do diagnóstico do diabetes mellitus (DM). O tratamento nutricional recomendado inclui a realização de refeições fracionadas, distribuídas em cinco a seis porções diárias, com a ingestão de carboidratos correspondendo a 50 a 60% do valor calórico total da dieta, priorizando-se os carboidratos complexos. A gordura não deve ultrapassar 30% do valor calórico total, enquanto o consumo proteico deve variar entre 15% e 20%. Além disso, é incentivado o consumo diário de fibras em quantidades que variam de 20 a 35 gramas (Baldoni; Fabro, 2017).
A terapia nutricional é um dos elementos essenciais da conduta dietoterápica do portador de DM. A dieta, correlacionada com medicamento hipoglicemiante e atividade física, se transforma em componentes indispensáveis para o tratamento. Além disso, é essencial nesta comorbidade efetuar alguns passos importantes como: monitorar o peso corporal em níveis ajustados: ingerir mais frutas com casca como maçã e pera, pois tem índice glicêmico baixo. O paciente deve evitar a ingestão elevada de carboidratos simples (Delmondes; Abreu, 2022).
A dieta mediterrânea tradicional destaca-se pelo consumo elevado de alimentos como cereais integrais, verduras, frutas e azeite de oliva, acompanhado por uma ingestão moderada de peixes e bebidas alcoólicas, especialmente vinho. Em contrapartida, apresenta um consumo reduzido de laticínios, carnes e doces (Moraes; Assis; Diniz, 2017).
Os componentes bioativos presentes nessa dieta, entre eles os ácidos graxos insaturados, fibras, carboidratos complexos, proteínas vegetais, minerais, fitoesteróis e polifenóis, atuam de maneira conjunta, promovendo efeitos positivos sobre diversos processos metabólicos, especialmente no que diz respeito à diminuição do risco de desenvolvimento do diabetes tipo 2 (Moraes; Assis; Diniz, 2017).
Dada a crescente incidência do diabetes e as dificuldades enfrentadas no controle dos níveis glicêmicos, novos modelos alimentares têm sido investigados para o manejo da doença, principalmente em pacientes com diabetes tipo 2. Estudos recentes indicam que dietas com restrição de carboidratos podem ser uma alternativa eficaz para melhorar o controle da glicemia e reduzir a hemoglobina glicada, favorecendo o manejo clínico da doença (Aveiro-Lavrador et al. , 2021).
Conforme Milenkovic et al. (2021), os diferentes tipos de dieta (mediterrânea, baixo índice glicêmico, dietas com baixo teor de carboidratos e rica em proteínas) têm um impacto positivo em pessoas com diabetes e que são eficazes na melhoria de vários marcadores de risco cardiovascular, que tem alta incidência em indivíduos com diabetes tipo 2. A dieta mediterrânea, no entanto, em comparação com outras dietas, mostrou uma redução na HbA1c de 0,47%, o que indicou uma melhora significativa do controle glicêmico.
Tiecher et al. (2023) discorrem que, a delimitação de carboidratos na dieta deve ser padrão para o diabetes tipo 2. Como também uma adjuvante para o tipo 1. Dietas com baixo teor carboidratos normalmente tem um resulta melhor em relação a outros tipos de intervenção dietética. Decorrente a eficiência da restrição de carboidratos no controle glicêmico, pacientes que usa medicação hipoglicemiante é recomendado reduzir a medicação antes de começar uma dieta com baixo teor de carboidratos. O acompanhamento do paciente com DM2 concede que os objetivos do tratamento nutricional sejam atingidos, tais quais: obter e manter as metas glicêmicas; melhorar o perfil lipídico e a pressão arterial quando for preciso. Além dos benefícios na administração da doença, a nutrição consegue prevenir ou atrasar a DM2 em indivíduos com baixa tolerância a glicose, seja eventualmente ou correlacionada com exercícios físicos (Rodrigues; Souza; Baima, 2021).
Desta forma, os benefícios da dietoterapia no controle da diabetes mellitus Tipo 2 (DM2) podem ser observados na tabela 2.
Tabela 2 – Benefícios da Dietoterapia no Controle da Diabetes Mellitus Tipo 2 (DM2) Estratégia Benefícios Referência

Fonte: Autoria própria (2025)
A dietoterapia tem se mostrado uma ferramenta uma ferramenta eficaz no controle da diabetes mellitus tipo 2 (DM2), especialmente quando adequadas as necessidades individuais dos pacientes. Bonsembiante et al. (2021) e Bertonhi e Dias (2018) evidenciam que a dieta individualizada, ao considerar preferencias alimentares e contexto socioeconômico a adesão ao tratamento. Essa abordagem personalizada é essencial para garantir resultados sustentáveis e promover autonomia no cuidado com a saúde.
A distribuição equilibrada de macronutrientes é indispensável. Baldoni e Fabro (2017) recomendam que carboidratos representem entre 50-60% do valor energético total (VET), priorizando os complexos e ricos em fibras, enquanto proteínas devem compor 15-20% e gorduras menos de 30%. Complementarmente, Oliveira (2024) reforça que o alto consumo de fibras contribui para o controle glicêmico ao retardar a absorção de glicose, aumenta a saciedade e auxilia na manutenção do peso corporal.
Estratégias como o fracionamento alimentar, com 5 a 6 refeições diárias, ajudam a evitar picos glicêmicos, conforme apontado por Delmondes e Abreu (2022). Já padrões alimentares específicos, como a dieta mediterrânea, demonstraram redução de 0,47% na hemoglobina glicada (HbA1c). segundo Moraes et al. (2017) e Milenkovic et al. (2021). A dieta low-carb, por sua vez, mostrou benefícios no controle glicêmico e na redução de medicamentos, conforme evidenciado por Aveiro-Lavrador et al. (2021) e Tiecher et al. (2023).
Portanto, o monitoramento contínuo é fundamental para garantir a eficácia das intervenções nutricionais. Rodrigues et al. (2021) ressalta que o acompanhamento regular permite ajustes na conduta alimentar, facilita o alcance das metas glicêmicas e contribui para prevenção de complicações associadas á DM2. A combinação dessas estratégias reforça o papel central da nutrição no tratamento da diabetes tipo 2.
Quadro 1 – apresenta os principais estudos, ano de publicação e principais resultados encontrados em cada estudo, informações essenciais para estudo revisado.
| Autores | Principais resultados |
| Oliveira et al., 2021 | os carboidratos simples têm alto índice glicêmico, quando ingeridos, os carboidratos são rapidamente absorvidos, gerando um pico de glicemia e, em seguida, de insulina no organismo. |
| Bonsembiante et al., 2021 | o consumo de carboidratos glicêmicos (como açúcares ou amido de rápida digestão) promove um rápido aumento nos níveis de glicose plasmática com consequente alta secreção de insulina pelas células beta pancreáticas. A produção excessiva e crônica de insulina pode levar à exaustão das células beta pancreáticas com consequente desenvolvimento de diabetes tipo 2 a0o longo do tempo. |
| Tan et al., 2023 | Um desafio fundamental é conciliar a qualidade nutricional geral dos alimentos ricos em carboidratos com as evidências científicas reunidas sobre dietas que contêm carboidratos e sua relação com os resultados para a saúde. |
| Oliveira 2024 | Destaca-se a elevada prevalência de indivíduos sedentários, hipertensos, com excesso de peso e com complicações micro/macrovasculares. Podemos observar que o gênero e as complicações micro/macrovasculares se associaram com o consumo de carboidratos |
| Delmondes 2022 | Manter hábitos alimentareis saudáveis, com preferência por alimentos naturais e minimamente processados, e com menor ingestão de gorduras, as e bebidas alcoólicas, ajuda a prevenir a hipertensão, o aumento dos níveis de colesterol e triglicerídeos no sangue, além de contribuir para o controle adequado da glicemia. |
Fonte: Autoria própria (2025)
Os estudos de Oliveira et al. (2021) e Bonsembiante et al. (2021) confluem ao destacar os efeitos metabólicos adversos dos carboidratos simples e de alto índice glicêmico. Ambos apontam que esses nutrientes são rapidamente absorvidos, provocando picos de glicemia seguidos por aumento inesperados na secreção de insulina. Bonsembiante et al. Vão além ao relacionar esse processo com a exaustão das células betas pancreáticas, sugerindo que o consumo duradouro desses alimentos pode ser um fator causal importante no desenvolvimento DM2.
De acordo com Tan et al. (2023) incorporam uma reflexão relevante sobre o desafio de equilibrar a qualidade nutricional dos alimentos ricos em carboidratos com as evidências cientificas sobre su impacto na saúde. O autor sugere que nem todos os carboidratos devem ser tratados da mesma forma, e que o contexto alimentar incluindo o tipo, a quantidade e a combinação com outros nutrientes são determinantes para os efeitos metabólicos.
Oliveira (2024) traz uma abordagem epidemiológica ao destacar a prevalência de indivíduos sedentários, hipertensos, com excesso de peso e complicações com DM2. O estudo consta que o consumo de carboidratos esta associado a essas condições, especialmente quando combinado com fatores como gênero e estilo de vida. Isso mostra que intervenções nutricionais e sociodemográfico dos pacientes, considerando suas vulnerabilidades especificas.
Delmondes (2022) enfatiza que hábitos alimentares saudáveis com maior ingestão de alimentos naturais e minimamente processados, e menor consumo de gorduras, sal e álcool são eficazes na prevenção de comorbidades como hipertensão, dislipidemias e, principalmente, na manutenção da glicemia em níveis adequados. Essa abordagem preventiva é importante para o controle da DM2 e para a promoção da saúde metabólica de forma ampla.
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
O presente estudo evidenciou que a ingestão excessiva de carboidratos está associada ao aumento do risco de diabetes mellitus tipo 2, essa dieta representa um fator determinante para o aumento do risco da doença, o padrão alimentar está associado à hiperglicemia, sobrecarga pancreática e redução da sensibilidade à insulina.
Nesse sentido, torna-se fundamental implementar medidas preventivas que priorizem a substituição de carboidratos simples por fontes complexas, aliadas à prática regular de exercícios físicos e a ações educativas em saúde, tais estratégias revelam-se eficazes não apenas na prevenção do diabetes tipo 2, mas também na melhoria do metabolismo glicídico e na promoção de maior qualidade de vida.
Destaca-se a importância de políticas públicas voltadas à orientação nutricional da população, bem como a necessidade de ampliar pesquisas que aprofundem a compreensão entre padrões alimentares e a ocorrência de doenças crônicas não transmissíveis.
REFERÊNCIAS
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1Graduanda do Curso de Bacharelado em Nutrição do Centro Universitário FAMETRO. E-mail: adrbarros.06@gmail.com, fernandamartinianov@gmail.com
2Orientadora do TCC, Doutora em Biotecnologia pela Universidade Federal do Amazonas. Docente do Curso de Bacharelado em Nutrição do Centro Universitário FAMETRO. E-mail: francisca.freitas@fametro.edu.br
3Co-orientador(a) do TCC, Mestranda do programa de pós-graduação em Cirurgia-UFAM. Docente do Centro Universitário FAMETRO. E-mail: Rosimar.lobo@fametro .edu.br
