REGISTRO DOI: 10.69849/revistaft/ar10202511272346
Ingrid Dyanna Costa Jacinto
Orientador(a): Prof.ª. Julia Maria Braga Zani
RESUMO
O envelhecimento bucal precoce é um fenômeno complexo e multifatorial, caracterizado pela manifestação antecipada de alterações dentárias e estruturais geralmente associadas à idade avançada. Esse processo resulta da interação entre fatores comportamentais, sistêmicos, nutricionais, fisiológicos e genéticos, refletindo diretamente na saúde geral e na qualidade de vida dos indivíduos. A crescente prevalência de sinais de desgaste dentário em jovens tem despertado atenção para a importância da prevenção e do diagnóstico precoce. Objetivou-se analisar o impacto do envelhecimento precoce na saúde bucal, destacando suas interações com os hábitos diários e com as condições sistêmicas. Trata-se de uma revisão integrativa da literatura, baseada na análise de 9 estudos publicados entre 2021 e 2025, incluindo pesquisas observacionais, revisões sistemáticas e relatos de casos clínicos. Foram incluídos estudos que abordaram a relação entre desgaste dentário precoce, fatores sistêmicos (como deficiência de vitamina D e distúrbios alimentares) e hábitos comportamentais e dietéticos (como consumo de alimentos ácidos, pica e higiene inadequada). Os 9 artigos analisados demonstram que o envelhecimento bucal precoce pode ser identificado já na adolescência e juventude, sendo frequentemente subdiagnosticado. Fatores sistêmicos, como deficiência de vitamina D e distúrbios alimentares (anorexia nervosa), associam-se à aceleração de processos inflamatórios e erosivos. Hábitos alimentares inadequados e o consumo excessivo de substâncias ácidas foram fortemente correlacionados à erosão dentária. Além disso, tecnologias de monitoramento, como scanners intraorais e medições 3D, mostraram-se importantes para o diagnóstico e acompanhamento evolutivo das lesões. Intervenções restauradoras e protéticas modernas, como o uso de resinas compostas e aumento gradual da dimensão vertical de oclusão, apresentaram resultados positivos na reabilitação estética e funcional. O envelhecimento bucal precoce representa um desafio clínico e de saúde pública, exigindo uma abordagem preventiva, multidisciplinar e individualizada. A integração entre odontologia, nutrição e psicologia é fundamental para identificar precocemente fatores de risco e promover estratégias eficazes de intervenção. A implementação de políticas de educação e prevenção em saúde bucal desde a infância é essencial para reduzir a incidência de desgaste dentário prematuro e suas repercussões ao longo da vida.
Palavras-chave: Envelhecimento precoce; Saúde bucal; Doenças sistêmicas; Estilo de vida.
ABSTRACT
Premature oral aging is a complex and multifactorial phenomenon, characterized by the early manifestation of dental and structural changes generally associated with advanced age. This process results from the interaction between behavioral, systemic, nutritional, physiological, and genetic factors, directly impacting the overall health and quality of life of individuals. The increasing prevalence of signs of dental wear in young people has drawn attention to the importance of prevention and early diagnosis. The objective was to analyze the impact of premature aging on oral health, highlighting its interactions with daily habits and systemic conditions. This is an integrative literature review, based on the analysis of 9 studies published between 2021 and 2025, including observational research, systematic reviews, and clinical case reports. Studies that addressed the relationship between premature dental wear, systemic factors (such as vitamin D deficiency and eating disorders), and behavioral and dietary habits (such as consumption of acidic foods, pica, and inadequate hygiene) were included. The 9 articles analyzed demonstrate that premature oral aging can be identified as early as adolescence and youth, although it is frequently underdiagnosed. Systemic factors, such as vitamin D deficiency and eating disorders (anorexia nervosa), are associated with the acceleration of inflammatory and erosive processes. Inadequate dietary habits and excessive consumption of acidic substances were strongly correlated with dental erosion. Furthermore, monitoring technologies, such as intraoral scanners and 3D measurements, have proven important for the diagnosis and monitoring of lesion progression. Modern restorative and prosthetic interventions, such as the use of composite resins and gradual increase in the vertical dimension of occlusion, have shown positive results in aesthetic and functional rehabilitation. Premature oral aging represents a clinical and public health challenge, requiring a preventive, multidisciplinary, and individualized approach. The integration of dentistry, nutrition, and psychology is fundamental to identifying risk factors early and promoting effective intervention strategies. Implementing oral health education and prevention policies from childhood is essential to reduce the incidence of premature tooth wear and its repercussions throughout life.
Keywords: Premature aging; Oral health; Systemic diseases; Lifestyle.
1 INTRODUÇÃO
O envelhecimento da população é um fenômeno universal que tem sido acompanhado pelo aumento de doenças crônicas e distúrbios sistêmicos com repercussões diretas sobre a saúde bucal. Em alguns casos, entretanto, observa-se o surgimento antecipado de sinais de envelhecimento na cavidade oral, caracterizando a denominada Síndrome do Envelhecimento Bucal Precoce (SEBP) (Macedo et al., 2023).
A influência dos hábitos diários sobre a cavidade oral desempenha papel fundamental na prevenção e no controle do envelhecimento bucal precoce. Entre esses hábitos, destacam-se práticas alimentares inadequadas, como o consumo frequente de alimentos e bebidas ácidas, a exemplo de refrigerantes, sucos cítricos e energéticos, que reduzem o pH bucal e intensificam a biocorrosão dental. Esse processo favorece o desgaste do esmalte, aumenta a sensibilidade dentinária e contribui para o surgimento de lesões não cariosas. Além disso, comportamentos como ingestão excessiva de açúcar, escovação abrasiva, bruxismo e higiene bucal deficiente podem potencializar tais danos, acelerando a deterioração da saúde oral (Oliveira, Passos, Pinto, 2024).
As condições sistêmicas também exercem papel determinante nesse processo. Doenças como diabetes mellitus, distúrbios cardiovasculares e autoimunes estão relacionadas ao aumento da incidência de periodontite, xerostomia e outras disfunções orais que comprometem a saúde e o bem-estar geral. A compreensão dos mecanismos que conectam saúde bucal e doenças sistêmicas é, portanto, essencial para o desenvolvimento de estratégias preventivas e de manejo clínico eficaz (Macedo et al., 2023).
O envelhecimento bucal precoce tem se tornado um tema de destaque na odontologia e na saúde pública, pois reflete a complexa interação entre fatores genéticos, comportamentais e sistêmicos. A cavidade oral, por ser um espelho da saúde geral, manifesta precocemente sinais de deterioração quando há exposição contínua a hábitos prejudiciais, como dieta inadequada, tabagismo, consumo excessivo de álcool e higiene deficiente (Carvalho, Tomé Júnior e Figueiredo, 2022).
A saúde bucal, portanto, exerce influência direta sobre funções essenciais, como mastigação, fala e autoestima. O envelhecimento precoce da cavidade oral, observado em diferentes faixas etárias, representa um desafio crescente por comprometer a funcionalidade e o equilíbrio do sistema estomatognático.
A relevância deste estudo está na necessidade de compreender os fatores que favorecem o envelhecimento bucal precoce e sua correlação com hábitos e doenças sistêmicas. Santos, Almeida e Rodrigues, (2022) evidenciam que a adoção de um estilo de vida saudável e o controle de condições crônicas podem retardar o surgimento dessas alterações. Dessa forma, identificar tais interações possibilita aprimorar o diagnóstico e desenvolver medidas preventivas e terapêuticas mais eficazes.
Assim, este estudo justifica-se pela necessidade de aprofundar o entendimento sobre o impacto do envelhecimento bucal precoce e sua relação com hábitos de vida e condições sistêmicas, de modo a subsidiar políticas e ações educativas voltadas à promoção da saúde e do bem-estar.
Nesse contexto, o objetivo é analisar o impacto da Síndrome do Envelhecimento Bucal Precoce, enfatizando suas relações com hábitos diários e doenças sistêmicas, contribuindo para o aprimoramento das estratégias de prevenção e intervenção e para a melhoria da qualidade de vida dos indivíduos acometidos.
2 METODOLOGIA
Este estudo foi conduzido por meio de uma revisão integrativa da literatura, abordagem metodológica que permite a síntese do conhecimento existente sobre determinado fenômeno, reunindo e analisando criticamente resultados de pesquisas anteriores com diferentes delineamentos (Sousa, Silva, Carneiro, 2021). A revisão integrativa é adequada para consolidar evidências disponíveis, identificar lacunas no conhecimento e fundamentar práticas baseadas em evidências no campo da saúde bucal, especialmente sobre o envelhecimento precoce e suas causas multifatoriais (Mendes, Silveira, Galvão, 2020).
A presente revisão foi desenvolvida com o objetivo de responder à seguinte problemática: “Quais evidências recentes descrevem a relação entre envelhecimento bucal precoce, hábitos de vida e doenças sistêmicas?”.
O local da pesquisa foi o ambiente virtual, com acesso remoto às bases de dados científicas por meio da biblioteca digital da instituição de ensino superior vinculada ao projeto. As bases de dados que foram utilizadas para a coleta de artigos incluiram: Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), Scientific Electronic Library Online (SciELO), Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), Base de Dados em Enfermagem (BDENF), Medical Literature Analysis and Retrievel System Online (MEDLINE), considerando publicações disponíveis entre os anos de 2020 a 2025. Onde foramutilizadas as seguintes palavras-chave:Envelhecimento precoce; Saúde bucal; Doenças sistêmicas; Estilo de vida.
Os critérios de inclusão compreenderam: artigos científicos completos, disponíveis gratuitamente em formato digital, publicados em português, inglês ou espanhol, nos últimos cinco anos (2020–2025), que abordam direta ou indiretamente o impacto de hábitos deletérios (como tabagismo, má alimentação, estresse, má higiene bucal), saúde bucal, envelhecimento, desgaste dental e doenças sistêmicas (diabetes mellitus, hipertensão arterial sistêmica).
Foram excluídos dos resultados os seguintes documentos: artigos duplicados, artigos de revisão integrativa e sistemática, editoriais, resumos sem acesso ao texto completo, teses e dissertações, trabalhos de conclusão de curso, artigos com foco exclusivo em envelhecimento cronológico, e estudos sem relação direta com a temática da pesquisa.
A amostra foi composta pelos artigos que atenderam plenamente aos critérios de inclusão após a leitura dos títulos, resumos e, posteriormente, do conteúdo completo. A seleção foi realizada por dois revisores independentes, e em caso de divergência, um terceiro revisor foi consultado. Assim, que a amostra final de 9 (nove) artigos científicos.
Figura 1 – Fluxograma de etapas da coleta e seleção dos artigos que integram este estudo

Entre os benefícios esperados do estudo foram a ampliação da compreensão sobre a influência de fatores comportamentais e doenças crônicas no envelhecimento precoce da cavidade oral, a identificação de estratégias de prevenção e o fornecimento de subsídios para a atuação multiprofissional em saúde bucal preventiva, especialmente voltada a populações de risco.
Para a análise dos dados, foi elaborado um quadro para a coleta, que incluiu informações sobre: autor, ano de publicação, objetivos do estudo, tipo de estudo, principais resultados e conclusões. Os dados foram organizados em tabelas, analisados de forma descritiva e categorizados por similaridade temática. A análise crítica permitiu identificar tendências, lacunas e possíveis relações entre hábitos, doenças sistêmicas e envelhecimento bucal.
O desfecho primário desta revisão foi a identificação das principais manifestações clínicas associadas ao envelhecimento precoce bucal e sua relação com fatores sistêmicos e comportamentais. Já o desfecho secundário foi a descrição de estratégias preventivas e intervenções relatadas nos estudos que contribuam para mitigar esses impactos e melhorar a qualidade de vida dos indivíduos afetados.
3 REVISÃO DE LITERATURA
3.1 Principais hábitos comportamentais que contribuem para o envelhecimento precoce da cavidade oral
O envelhecimento precoce da cavidade oral é uma condição de origem multifatorial, desencadeada pela combinação de diversos comportamentos e fatores ambientais que comprometem a saúde bucal. Entre os principais agentes envolvidos destacam-se o tabagismo, os hábitos alimentares inadequados, a higiene oral deficiente, o consumo excessivo de substâncias ácidas e o estresse. Esses fatores atuam de forma conjunta, provocando alterações estruturais e funcionais que fazem com que a cavidade oral apresente sinais de desgaste incompatíveis com a idade cronológica do indivíduo (Santos et al., 2023).
A dieta desequilibrada, marcada pelo consumo excessivo de açúcares e alimentos ácidos, é um fator relevante para a desmineralização do esmalte dentário e o surgimento de cáries e erosões. A ingestão frequente de refrigerantes, sucos cítricos e bebidas energéticas intensifica o processo de biocorrosão dental, levando à hipersensibilidade e ao aparecimento de lesões não cariosas. Além disso, a carência de nutrientes como cálcio e vitamina D compromete a integridade dos tecidos de sustentação, favorecendo processos degenerativos na cavidade bucal (Carvalho; Melo, 2022).
O consumo habitual de bebidas ácidas, como refrigerantes, vinhos e sucos cítricos, também potencializa o desgaste do esmalte, resultando em hipersensibilidade, fragilidade estrutural e maior suscetibilidade a fraturas. Tais alterações, frequentemente observadas em indivíduos com hábitos alimentares inadequados, configuram-se como sinais precoces de envelhecimento bucal (Ribeiro; Souza, 2021).
O estresse e os distúrbios emocionais, como ansiedade e depressão, também desempenham papel relevante nesse processo. O aumento do bruxismo, decorrente de tensões emocionais, resulta em desgaste dentário, fraturas e dores musculares. Além disso, o estresse crônico pode levar à negligência dos cuidados pessoais, incluindo a saúde bucal, o que favorece a progressão de danos orais (Fernandes e Lima, 2022).
A chamada SEBP é caracterizada pela presença de sinais como erosões dentárias, hipersensibilidade, retrações gengivais, bruxismo e traumas oclusais. Trata-se de um quadro clínico que não condiz com a idade biológica do paciente, sendo fortemente influenciado por fatores comportamentais, nutricionais e emocionais (Oliveira, Nascimento e Costa, 2023).
A prevenção dessa síndrome exige uma abordagem integrada, com foco na mudança de hábitos e no acompanhamento profissional. A adoção de uma alimentação balanceada, a interrupção do tabagismo, o controle do estresse e a manutenção de uma higiene bucal adequada são medidas fundamentais para preservar a saúde oral e retardar o desgaste. Consultas regulares ao cirurgiãodentista também são essenciais para o diagnóstico precoce e o manejo de possíveis alterações (Santos e Oliveira, 2023).
Além disso, a educação em saúde bucal desempenha papel decisivo ao alertar a população sobre os riscos dos maus hábitos e incentivar comportamentos preventivos. Campanhas educativas e ações de conscientização contribuem para ampliar o conhecimento coletivo, enquanto a cooperação entre profissionais da saúde, educadores e gestores públicos fortalece políticas eficazes de promoção da saúde bucal (Santos et al., 2023).
O envelhecimento precoce da cavidade oral é uma condição complexa, decorrente da interação de fatores comportamentais, ambientais e sistêmicos. Compreender esses determinantes e adotar estratégias preventivas é essencial para preservar a integridade bucal e garantir melhor qualidade de vida. Nesse contexto, a atuação conjunta e multidisciplinar torna-se indispensável para enfrentar os desafios relacionados ao fenômeno e promover uma saúde bucal sustentável ao longo do tempo (Fernandes e Lima, 2022).
3.2 Influência de doenças sistêmicas, como diabetes e hipertensão, no agravamento do envelhecimento precoce bucal
O envelhecimento precoce da cavidade oral é um fenômeno multifatorial, frequentemente relacionado a condições sistêmicas crônicas, como o diabetes mellitus (DM) e a hipertensão arterial sistêmica (HAS). Essas enfermidades, altamente prevalentes na população, exercem efeitos diretos e indiretos sobre os tecidos bucais, promovendo modificações morfológicas, funcionais e inflamatórias que comprometem a integridade da cavidade oral, independentemente da idade cronológica (Mendes et al., 2021).
O DM tipo 2, em especial, caracteriza-se por uma disfunção metabólica que interfere na produção e/ou ação da insulina, ocasionando hiperglicemia persistente. Esse quadro prejudica a resposta imune, facilita a colonização por microrganismos patogênicos e aumenta a susceptibilidade a infecções orais, como gengivite, periodontite e candidíase. A microangiopatia diabética, por sua vez, reduz a perfusão sanguínea nos tecidos periodontais, comprometendo os processos de cicatrização e contribuindo para o envelhecimento precoce das estruturas orais (Fernandes; Costa, 2020).
Outro problema recorrente em diabéticos é a xerostomia, ou sensação de boca seca, especialmente em casos de descontrole glicêmico. A redução do fluxo salivar interfere na homeostase oral, altera a microbiota, diminui a capacidade tampão da saliva e favorece o surgimento de cáries e erosões dentárias. Considerando que a saliva exerce papel protetor essencial, sua deficiência contribui significativamente para a manifestação de sinais clínicos de envelhecimento oral precoce (Oliveira; Nascimento, 2023).
De modo semelhante, a HAS também representa uma comorbidade de impacto relevante sobre a saúde bucal. O uso contínuo de fármacos antihipertensivos, como diuréticos e bloqueadores dos canais de cálcio, pode desencadear efeitos colaterais orais, como xerostomia, disgeusia (alterações no paladar) e hiperplasia gengival. Tais efeitos comprometem a saúde dos tecidos bucais e favorecem processos de deterioração precoce (Carvalho; Lima, 2021).
Além dos efeitos locais, tanto o diabetes quanto a hipertensão estão relacionados a estados de inflamação crônica e estresse oxidativo sistêmico. Esses processos impactam diretamente a cavidade oral, acelerando o desgaste celular, a degradação do colágeno e a perda da capacidade regenerativa dos tecidos, resultando em manifestações como retrações gengivais, hipersensibilidade dentinária e alterações de coloração dental (Freitas et al., 2023).
A interação entre doenças sistêmicas e envelhecimento bucal precoce reforça a importância de uma abordagem interdisciplinar na atenção à saúde. O cirurgiãodentista deve considerar o histórico clínico e medicamentoso dos pacientes, avaliando possíveis repercussões sistêmicas sobre os tecidos orais. O controle glicêmico, o monitoramento da pressão arterial e o ajuste terapêutico adequado constituem estratégias essenciais para prevenir e retardar o envelhecimento bucal (Pereira; Santos, 2024).
Nesse contexto, a educação em saúde e o acompanhamento odontológico periódico são fundamentais para indivíduos com doenças crônicas. Medidas preventivas, como controle da placa bacteriana, uso de fluoretos, hidratação constante e orientação nutricional, devem ser incentivadas como forma de minimizar o impacto das comorbidades na cavidade oral e promover melhor qualidade de vida (Almeida et al., 2025).
Portanto, o DM e a HAS influenciam de maneira significativa o envelhecimento precoce da cavidade oral, tanto por meio de mecanismos inflamatórios e metabólicos quanto pelos efeitos adversos de tratamentos medicamentosos. O reconhecimento dessas interações evidencia a necessidade de práticas preventivas integradas e da atuação conjunta entre odontologia, medicina e nutrição no manejo contínuo da saúde bucal de pacientes com doenças sistêmicas (Freitas et al., 2023).
3.3 Estratégias preventivas e educativas para minimizar os efeitos do envelhecimento precoce na saúde bucal
A preservação da saúde bucal frente ao envelhecimento precoce representa um desafio cada vez mais relevante, especialmente diante do aumento da longevidade e das mudanças no perfil demográfico da população. Pesquisas recentes (2020–2025) apontam que estratégias educativas e preventivas, quando incorporadas às políticas públicas e às práticas clínicas, têm papel decisivo na promoção da saúde oral e na melhoria da qualidade de vida, principalmente entre os idosos (Silva et al., 2023).
O processo de envelhecimento provoca alterações fisiológicas na cavidade oral, como diminuição do fluxo salivar, perda dentária e maior vulnerabilidade a doenças periodontais. Esses efeitos podem ser intensificados por condições sistêmicas, como diabetes e hipertensão, além de fatores sociais e comportamentais. Assim, medidas de prevenção devem contemplar essa complexidade, com ações integradas e de caráter multidisciplinar (Santos, Moura e Lima, 2021).
A educação em saúde bucal destaca-se como instrumento fundamental para o fortalecimento do autocuidado e a redução de agravos bucais. Iniciativas educativas que utilizam recursos tecnológico, como aplicativos e materiais digitais informativos, vêm demonstrando eficácia na disseminação do conhecimento e na adesão de pessoas idosas a hábitos adequados de higiene oral (Brasil, 2024a; Rodrigues et al., 2022).
Na atenção primária à saúde, os serviços odontológicos desempenham papel estratégico na prevenção do envelhecimento bucal. O acompanhamento contínuo, aliado à detecção precoce de alterações e à adoção de medidas preventivas individualizadas, contribui para o cuidado integral. Além disso, atividades educativas conduzidas por profissionais capacitados fortalecem o vínculo com a comunidade e ampliam o alcance das ações de promoção (Costa et al., 2023).
O uso de redes sociais e plataformas digitais para fins educativos também ganhou importância, especialmente no contexto da pandemia de COVID-19. Projetos de extensão universitária migraram para o ambiente virtual, utilizando mídias digitais como ferramentas de interação e aprendizado. Essa adaptação mostrou-se eficaz na manutenção das atividades de promoção da saúde e no engajamento de um público mais diverso (Sousa et al., 2021).
A incorporação de práticas saudáveis, como escovação adequada, uso diário do fio dental, alimentação equilibrada e boa hidratação, é essencial para evitar doenças bucais. Campanhas educativas conduzidas por órgãos como o Conselho Federal de Odontologia (CFO) reforçam a importância desses hábitos e incentivam consultas regulares ao cirurgião-dentista, sobretudo entre idosos (CFO, 2025).
A Política Nacional de Saúde Bucal, vigente no Brasil, estabelece princípios voltados à promoção da saúde oral ao longo de todo o ciclo de vida. Programas como o Brasil Sorridente ampliam o acesso aos serviços odontológicos e buscam reduzir desigualdades, contribuindo de forma efetiva para retardar o envelhecimento precoce bucal por meio de ações integradas e intersetoriais (Brasil, 2024b).
Outro aspecto essencial é a formação e atualização contínua dos profissionais de saúde. A capacitação voltada às especificidades da população idosa favorece uma abordagem mais humanizada e eficiente, promovendo não apenas a saúde oral, mas o bem-estar global (Ferreira et al., 2023).
Portanto, a prevenção do envelhecimento precoce da saúde bucal requer uma visão ampla, que combine educação, políticas públicas consistentes, acesso facilitado a serviços odontológicos e incentivo a práticas de autocuidado (Silva et al., 2023; Brasil, 2024a).
4 RESULTADOS E DISCUSSÃO
Diante dos métodos citados, os dados foram organizados em quadro contendo título, autor e objetivo, para reunião de elementos achados. As informações obtidas por meio do estudo dos 9 (nove) artigos elegidos para compor a pesquisa, estão demonstradas no quadro abaixo:
Quadro 1 – Descrição do autor, ano, título, objetivo, metodologia, população e principais resultados dos artigos selecionados
| Nº | Autor(es) / Ano | Título | Objetivo | Metodologia | População / amostra | Principais resultados |
| 1 | Schlenz et al., 2023 | Intraoral scanner-based monitoring of tooth wear in young adults | Monitorar progressão de desgaste dentário em jovens usando scanner intraoral. | Estudo clínico prospectivo observacional (monitoramento 24 meses). | Jovens adultos: avaliação de superfície oclusal de 1º molar mandibular. | Demonstra que desgastes já são detectáveis em idades jovens; scanners intraorais permitem detecção e quantificação precoce, relacionando progressão a hábitos (bruxismo/dieta). |
| 2 | Paszynska et al., 2022 | Risk of Dental Caries and Erosive Tooth Wear in 117 Children and Adolescents’ Anorexia Nervosa Population | Comparar saúde bucal (cárie/erosão) em adolescentes com anorexia nervosa vs. controles. | Estudo casocontrole. | 117 crianças/adolescentes internadas por anorexia nervosa e controles saudáveis. | Pacientes com AN apresentaram maior risco de erosão dentária e cárie; comportamentos autoinduzidos (vômitos) e dieta restrita foram fatores associados ao desgaste precoce. |
| 3 | Bronkhorst et al., 2023 | Inter- and intravariability in tooth wear progression over three years | Avaliar variabilidade da progressão do desgaste a nível de superfície/dente/paciente ao longo de 3 anos. | Coorte prospectiva com medições 3D (intra-oral scans). | 55 pacientes com desgaste moderado a severo. | Progressão de desgaste é altamente individualizada e localizada; reforça necessidade de monitorização precoce e gestão individual. |
| 4 | Bors et al. 2025 | Longitudinal Assessment of Dental Erosion in a Romanian cohort | Avaliar incidência e progressão da erosão dentária em coorte ao longo de 10 anos. | Estudo longitudinal (10 anos). | Jovens/adultos acompanhados por década. | Observou desenvolvimento de nova ETW em vários participantes ao longo da década; reforça ocorrência de progressão ao longo da vida jovem adulta. |
| 5 | OviedoChávez et al., 2023 | Informe de caso: Manejo de paciente con atrición dental (Cuba) | Relatar manejo clínico de paciente com atrição severa e implicações funcionais. | Relato de caso clínico (manejo restaurador e reabilitação). | Paciente adulto (41 anos) com atrição severa. | Mostra repercussões estéticofuncionais e a necessidade de abordagem multidisciplinar; ilustra consequências do desgaste acumulado precocemente. |
| 6 | Oliveira, Passos, Pinto, 2024 | Influência da dieta ácida na Síndrome do Envelhecimento Precoce Bucal | Avaliar relação entre dieta ácida e sinais de envelhecimento bucal precoce. | Estudo observacional / revisão regional. | Amostras populacionais jovens. | Evidências apontam que consumo frequente de bebidas/alimentos ácidos está fortemente associado a lesões erosivas e sinais precoces de envelhecimento bucal. |
| 7 | Tremea; Patussi; Conde, 2021 | Relação entre o consumo de alimentos ácidos com a erosão dentária | Relacionar o consumo de alimentos ácidos com grau de erosão dentária em adolescentes e adultos (transversal). | Estudo de campo. | 40 pacientes (adolescentes e adultos, 18-59 anos) que frequentavam consultório de Anta Gorda, RS. | Prevalência alta de consumo de alimentos ou bebidas ácidas: refrigerantes, sucos de fruta, temperos ácidos (vinagre/limão); todos com algum grau de erosão; hábitos alimentares associados significativamente ao grau de erosão. |
| 8 | Tisatto; et al, 2023 | Envelhecimento bucal precoce e suas consequências para a cavidade oral, foco em reabilitação com resina composta | Descrever um caso de envelhecimento bucal precoce com perda da dimensão vertical e apresentar proposta de reabilitação estética/funcional com resinas compostas. | Relato de caso clínico com exame clínico, avaliação oclusal e sequência restauradora. | Paciente adulto com desgaste generalizado e sinais de envelhecimento bucal precoce. | Identificou-se etiologias multifatoriais (hábitos parafuncionais e dieta ácida); a reabilitação com resina composta restaurou função e estética. |
| 9 | Oliveira et al., 2023 | Desgaste dentário erosivo associado à Síndrome de Pica | Relatar associação entre comportamento de pica e desgaste dentário erosivo generalizado. | Relato de caso com anamnese detalhada, diagnóstico diferencial e plano interdisciplinar. | Paciente adulto com ingestão de substâncias ácidas/abrasivas. | Hábitos compulsivos (pica) provocam erosão severa; exige abordagem multidisciplinar. |
O início dos resultados pode ser conduzido a partir da redefinição do envelhecimento bucal precoce, entendido como um conjunto de alterações estruturais e funcionais que ocorrem na cavidade oral de forma acelerada, antes do período esperado para o processo natural de envelhecimento. Esse fenômeno manifesta-se por sinais clínicos como desgaste do esmalte, hipersensibilidade dentinária, diminuição do fluxo salivar, alterações gengivais eaumento da suscetibilidade a lesões não cariosas, condições frequentemente associadas à biocorrosão e à perda mineral progressiva dos dentes (Silva; Barros; Menezes, 2021).
Pesquisas recentes, como as de Schlenz et al. (2023) e Bronkhorst et al. (2023), indicam que sinais de desgaste dentário já podem ser identificados em indivíduos jovens, evidenciando que o processo de deterioração começa mais cedo do que se supunha. O uso de tecnologias modernas de monitoramento, como scanners intraorais e medições tridimensionais, tem se mostrado importante para detectar alterações iniciais, acompanhar sua evolução e possibilitar intervenções precoces e personalizadas.
Bronkhorst et al. (2023) também destacam a ampla variabilidade intra e interindividual na progressão do desgaste, o que reforça a importância de abordagens clínicas personalizadas, levando em consideração fatores anatômicos, comportamentais e ambientais.
Relatos de casos apresentados por Paszynska et al. (2022) e Oliveira et al. (2023) evidenciam a forte influência de fatores sistêmicos e comportamentais no desenvolvimento do envelhecimento bucal antecipado. A deficiência de vitamina D pode acelerar quadros de periodontite juvenil, o que demonstra a importância da saúde óssea e mineral na integridade periodontal desde a infância.
Paszynska et al. (2022) verificaram que adolescentes com anorexia nervosa apresentam maior risco de erosão dentária, em virtude de comportamentos autoinduzidos, como vômitos recorrentes e dietas severamente restritivas. Já Oliveira et al. (2023) ressaltam o impacto de hábitos incomuns, como síndrome de pica, mostrando que a ingestão de substâncias não alimentares causa danos diretos ao esmalte dentário e requer acompanhamento conjunto entre odontologia, nutrição e psicologia.
Outro fator relevante é o consumo de alimentos e bebidas com alto teor de acidez. Pesquisas observacionais de Oliveira, Passos e Pinto (2024) e Tremea, Patussi e Conde (2021) associam o consumo frequente de refrigerantes, sucos cítricos e condimentos ácidos ao surgimento de lesões erosivas.
A análise longitudinal de Bors et al. (2025) confirma que a erosão dentária tende a progredir ao longo dos anos, destacando a importância de medidas preventivas contínuas desde a adolescência até a vida adulta. Casos clínicos relatados por Oviedo-Chávez et al. (2023) e Tisatto et al. (2023) apresentam experiências positivas com intervenções restauradoras e protéticas em pacientes com desgaste severo, perda de dimensão vertical de oclusão e calcificações pulpares.
Os autores acima, enfatizam que técnicas restauradoras e reabilitadoras atuais, como o uso de resinas compostas, guias 3D e ajuste gradual da dimensão vertical, têm permitido recuperar função e estética de forma previsível, reduzindo complicações e recidivas. A eficácia dessas intervenções depende de diagnóstico precoce, planejamento individualizado e trabalho conjunto entre diferentes áreas da saúde, evidenciando a importância da interdisciplinaridade no cuidado bucal.
De modo geral, os achados dos 9 (nove) estudos analisados convergem em três eixos principais: o desgaste dentário e os sinais de envelhecimento bucal precoce podem surgir ainda na adolescência e muitas vezes passam despercebidos; fatores sistêmicos, nutricionais, comportamentais e dietéticos têm papel central na evolução dessas alterações; e a prevenção e o tratamento devem ser personalizados, contínuos e multidisciplinares, de modo a garantir resultados funcionais e estéticos duradouros.
A síntese desses conhecimentos reforça a urgência de políticas públicas voltadas à prevenção e à educação em saúde bucal desde as fases iniciais da vida, com atenção especial a grupos de risco. Essa abordagem preventiva e educativa contribui para reduzir a incidência de desgaste dentário precoce e promover melhor qualidade de vida e saúde geral à população.
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS
A análise dos estudos selecionados evidencia que o envelhecimento bucal precoce é um fenômeno multifatorial, resultante da interação entre hábitos cotidianos, fatores sistêmicos, nutricionais e fisiológicos. Os achados demonstram que alterações dentárias significativas podem surgir já na adolescência e juventude, muitas vezes de forma silenciosa, reforçando a importância de diagnósticos precoces.
O monitoramento contínuo, por meio de métodos precisos como scanners intraorais e medições tridimensionais, mostra-se essencial para detectar alterações iniciais, quantificar sua progressão e orientar intervenções individualizadas. A elevada variabilidade intra e interindividual observada nos estudos indica que cada paciente apresenta um perfil único de desgaste, o que exige planejamento clínico personalizado.
Fatores sistêmicos e comportamentais, como deficiência de vitamina D, distúrbios alimentares e hábitos compulsivos (pica), exercem papel determinante na evolução do envelhecimento bucal precoce. Além disso, a exposição frequente a alimentos e bebidas ácidas, aliada a práticas de higiene inadequadas e condições como refluxo gastroesofágico, potencializam o desgaste dentário. Esses achados destacam a necessidade de abordagens preventivas integradas, envolvendo educação nutricional, orientação comportamental e acompanhamento clínico contínuo.
Portanto, a síntese dos estudos reforça três pontos centrais: o desgaste dentário e sinais de envelhecimento bucal precoce podem se manifestar em idades jovens; fatores sistêmicos, comportamentais e dietéticos são determinantes na progressão dessas alterações; e intervenções preventivas e restauradoras devem ser personalizadas, multidisciplinares e baseadas em monitoramento contínuo.
Esses achados enfatizam a necessidade de políticas de prevenção e programas educativos em saúde bucal desde a infância, com foco em grupos de risco, visando reduzir a incidência de desgaste prematuro e promover saúde e qualidade de vida ao longo da vida.
REFERÊNCIAS
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