HORMONE THERAPY IN MENOPAUSE: AN UPDATE OF RISKS AND BENEFITS
REGISTRO DOI: 10.69849/revistaft/cl10202506251132
Pedro Henrique Souza Malheiros1 / Akemi Kai Heldwein2 / Athina Katlyn Sousa Garcia3 / Bianca Oliveira França4 / Juliana Tibúrcio de Miranda5 / Marcella Camilly Vale Antunes6 / Marcelo Prado Brasil7 / Maria Eduarda Garcia Evangelista8 / Mariana Souza Diniz Santos9 / Thauany Cristine Marques dos Santos10 / Thalita Ramos Ribeiro Epstein11
Resumo
A Terapia Hormonal (TH) representa uma abordagem amplamente utilizada para o alívio dos sintomas associados ao declínio hormonal que ocorre nesse período, como ondas de calor, sudorese noturna, distúrbios do sono e perda de massa óssea. Este artigo realizou uma revisão narrativa da literatura recente para atualizar os riscos e benefícios relacionados ao uso da TH, considerando diferentes tipos de formulação, vias de administração e perfis de pacientes. A partir de bases de dados como PubMed, Cochrane e SciELO, foram analisados estudos que investigam a eficácia da terapia, bem como seus potenciais efeitos adversos. Os achados indicam que, quando iniciada precocemente após a menopausa e administrada por via transdérmica em baixas doses, a TH proporciona benefícios significativos à saúde óssea e cardiovascular e ao bem-estar psicológico, com menor risco tromboembólico. Por outro lado, o uso prolongado, especialmente de esquemas combinados e por via oral, está associado a maior risco de trombose venosa e de câncer de mama. A literatura reforça que a decisão terapêutica deve ser personalizada, considerando fatores como idade, tempo de menopausa, comorbidades e preferências da usuária. O artigo conclui que a individualização da conduta e o acompanhamento regular são essenciais para otimizar os benefícios da TH e minimizar seus riscos, destacando a importância da abordagem multidisciplinar no manejo da saúde da mulher climatérica.
Palavras-chave: Menopausa. Terapia hormonal. Riscos. Benefícios. Saúde da mulher.
1. INTRODUÇÃO
A menopausa é um processo fisiológico natural que marca o fim da função reprodutiva feminina e é caracterizada pela cessação da menstruação por 12 meses consecutivos com um diagnóstico retrospectivo. Este processo envolve uma série de alterações anatômicas e fisiológicas, principalmente no sistema reprodutivo, mas também em outros sistemas do organismo.
A principal causa da menopausa é o declínio progressivo da função ovariana. Considerando a fisiologia, a cada ciclo menstrual, os ovários liberam óvulos maduros, processo regulado por hormônios produzidos pela hipófise, como o hormônio folículo-estimulante (FSH) e o hormônio luteinizante (LH), além do estrógeno e da progesterona (Guyton & Hall, 2020). Com o passar dos anos, o número de folículos ovarianos diminui de forma irreversível. Esse declínio no número de folículos é um dos principais fatores que contribuem para a redução da produção hormonal ovariana, principalmente de estrógeno e progesterona. Com a diminuição da produção hormonal pelos ovários, ocorre a perda da função menstrual e a alteração nos ciclos reprodutivos, que se tornam cada vez mais irregulares. Durante essa fase, a flutuação dos níveis de estrogênio leva a um aumento compensatório dos hormônios gonadotróficos FSH e LH pela hipófise, em uma tentativa de estimular a produção ovariana (Guyton & Hall, 2020). No entanto, devido à escassez de folículos funcionais, essa tentativa de estimulação hormonal torna-se cada vez mais ineficaz. O aumento nos níveis de FSH é, portanto, uma característica importante dessa transição.
Anatomicamente, o principal órgão afetado pela menopausa são os ovários (Moore, Dalley & Agur, 2017). Ao longo da vida reprodutiva, as mulheres nascem com cerca de 1 a 2 milhões de folículos ovarianos, mas esse número diminui progressivamente até a menopausa, momento em que os ovários têm poucos ou nenhum folículo funcional restante. A redução dos folículos ovarianos resulta em uma diminuição na produção de hormônios essenciais, como o estrógeno, que é crucial para a regulação do ciclo menstrual e para a saúde óssea e cardiovascular (Guyton & Hall, 2020). Com a queda desses hormônios, as mulheres vivenciam a cessação das menstruações, um dos sinais mais evidentes da menopausa. O útero também sofre alterações durante a menopausa. A diminuição dos níveis de estrogênio leva à atrofia do endométrio, a camada interna do útero, que reduz em tamanho e espessura (Moore, Dalley & Agur, 2017). Como resultado, as mulheres não têm mais ciclos menstruais, já que o endométrio não se prepara para uma possível gestação. Além disso, o colo do útero se torna mais rígido e pode apresentar alterações na secreção cervical, que se torna mais espessa e menos abundante devido à queda dos hormônios. Na vagina, a falta de estrogênio também causa atrofia vaginal, o que leva a redução na elasticidade e aumento da secura vaginal (Moore, Dalley & Agur, 2017).
A Terapia Hormonal (TH) tem sido amplamente utilizada como uma das principais opções terapêuticas para o alívio dos sintomas da menopausa. No entanto, seu uso envolve um complexo equilíbrio entre benefícios e riscos, o que exige uma avaliação cuidadosa de cada caso. A literatura existente fornece evidências de que, embora a TH seja eficaz no controle dos sintomas, seu uso prolongado e os riscos associados à sua administração variam conforme a via de administração, a composição do tratamento (estrogênio isolado ou combinado com progestógeno) e as características individuais das pacientes, como idade, histórico médico e predisposição a doenças cardiovasculares ou câncer (Tang et al., 2025; Mehta et al., 2021). No entanto, ainda existem incertezas significativas no manejo da TH, especialmente quanto à segurança do seu uso em mulheres de idade mais avançada ou com risco elevado de câncer de mama, doenças cardiovasculares ou tromboembolismo (Baik et al., 2024; Sourouni & Kiesel, 2023; Risni et al., 2024), bem como quanto aos possíveis efeitos sobre o bem-estar psicológico e a saúde mental (Stuursma et al., 2022).
Nesse contexto, a avaliação individualizada torna-se essencial na prescrição da terapia hormonal, mas ainda é prejudicada pela fragmentação entre especialidades médicas, dificultando a identificação de riscos específicos do sexo feminino, especialmente em mulheres de meia-idade, que geralmente apresentam sintomas atípicos e achados pouco evidentes nos exames de rotina (Maas, 2024).
A justificativa para a realização deste trabalho está ancorada na necessidade de fornecer uma compreensão mais clara e fundamentada sobre as implicações da terapia hormonal, contribuindo para uma prática clínica mais segura e eficaz. Embora a TH seja amplamente utilizada, a falta de consenso em relação à escolha do tipo de terapia, à duração do tratamento e à identificação de riscos específicos, torna o manejo terapêutico desafiador. Ao melhorar a compreensão sobre os riscos e benefícios do tratamento, este artigo visa aprimorar a tomada de decisão clínica e oferecer uma abordagem personalizada para o manejo da menopausa, o que pode resultar em melhores desfechos de saúde para as mulheres, além de otimizar a utilização dos recursos médicos.
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA OU REVISÃO DA LITERATURA
Referencial teórico/Estado da arte
A menopausa representa o encerramento definitivo da função ovariana, caracterizando-se pela queda abrupta de estradiol e progesterona e pelo aumento compensatório dos hormônios gonadotróficos FSH e LH. Essa transição endócrina sustenta o surgimento de sintomas característicos como fogachos, distúrbios do sono, alterações geniturinárias e perda de densidade óssea, além de influenciar significativamente o risco cardiovascular e o metabolismo energético (Maas, 2024).
A Terapia Hormonal para a menopausa foi desenvolvida com o intuito de mitigar os efeitos deletérios da deficiência estrogênica, e sua utilização está hoje ancorada em conceitos fisiopatológicos sólidos. Entre eles, destaca-se a “janela de oportunidade”, conceito consolidado após os resultados do estudo Women’s Health Initiative (WHI), que defende maior benefício da TH quando iniciada precocemente após a menopausa, idealmente antes dos 60 anos ou nos primeiros 10 anos após a última menstruação. Nesse período, a menor carga aterosclerótica e a maior plasticidade óssea potencializam os efeitos protetores da terapia.
O risco cardiovascular, por sua vez, envolve variáveis que extrapolam os escores tradicionais como o SCORE2. Maas (2024) aponta que aspectos exclusivos da saúde feminina – como menopausa precoce, história de pré-eclâmpsia, enxaqueca com aura e condições ginecológicas inflamatórias – devem ser incorporados à avaliação de risco. A introdução de ferramentas complementares, como o escore de cálcio coronariano (CAC), tem sido sugerida para refinar a estratificação e embasar decisões terapêuticas.
Outro fator crucial na definição da estratégia terapêutica é a via de administração dos hormônios. Goldštajn et al. (2023), em uma ampla revisão, destacam diferenças relevantes entre as formulações orais e transdérmicas, com implicações sobre o perfil trombogênico, lipídico e inflamatório. A via transdérmica, por evitar a primeira passagem hepática, tende a preservar o equilíbrio hemostático e apresenta maior segurança em mulheres com fatores de risco cardiovascular ou metabólico.
Apesar da tradicional associação entre estrogênios e câncer de mama, Eden (2024) discute que os efeitos da TH sobre o risco tumoral são menos expressivos do que se supunha. A diferenciação entre tipos celulares mamários e a origem local da produção de estrogênios no tecido adiposo ajudam a explicar esse impacto relativamente modesto. Ainda assim, a escolha da formulação, da dose e da duração da terapia deve seguir critérios rigorosos de individualização.
Em idosas, especialmente após os 65 anos, a continuidade da TH tem sido alvo de reavaliação. Baik et al. (2024) sugerem que, sob certas condições, o uso prolongado pode manter benefícios clínicos relevantes, sobretudo quando a monoterapia com estradiol é prescrita com cautela e monitoramento adequado.
Assim, o referencial teórico atual sustenta que a decisão de iniciar ou manter a terapia hormonal deve ser pautada em princípios de medicina personalizada, levando em conta a idade, o tempo de menopausa, o risco cardiovascular individual, a escolha da via e da dose, e as expectativas da paciente. A personalização da prescrição, associada ao acompanhamento contínuo, é a base para maximizar os efeitos terapêuticos e minimizar os eventos adversos.
3. METODOLOGIA
Trata o presente estudo de uma revisão narrativa realizada com base na estratégia PVO, na qual a população analisada consistiu em mulheres já menopausadas. A variável estudada foi o uso de terapias hormonais, enquanto o desfecho envolveu a análise dos riscos (como trombose, câncer e eventos cardiovasculares) e dos benefícios (como alívio de sintomas vasomotores, prevenção de osteoporose, entre outros). Essa abordagem de pesquisa foi guiada pela pergunta: “Diante das evidências mais recentes, a terapia hormonal ainda é uma opção segura para mulheres na menopausa?”.
As buscas foram realizadas nas principais bases de dados, como Cochrane e SciELO, com um foco maior nos estudos encontrados na base PubMed, uma vez que estes se mostraram mais consistentes e alinhados com os objetivos da pesquisa.
Para a seleção dos trabalhos, utilizou-se o seguinte termo de pesquisa, combinando termos MeSH e operadores booleanos: (“Hormone Replacement Therapy”[MeSH Terms]) AND (“Menopause”[MeSH Terms]) AND (“Risk”[MeSH Terms] OR “Benefit”[MeSH Terms]).
Essa estratégia resultou em 3012 estudos inicialmente encontrados, que foram submetidos a critérios de seleção. Após a aplicação dos critérios de inclusão (artigos nos idiomas inglês, português e espanhol; publicados nos últimos cinco anos; que abordassem as temáticas propostas; estudos do tipo revisão sistemática, meta-análises, ensaios clínicos randomizados e estudos experimentais que estivessem disponíveis na íntegra) e de exclusão (artigos duplicados, disponibilizados apenas em formato de resumo, que não abordavam de forma clara e objetiva a proposta do estudo, ou que não atendiam aos demais critérios de inclusão), restaram-se 14 artigos compondo a coletânea do presente trabalho.
4. RESULTADOS E DISCUSSÕES OU ANÁLISE DOS DADOS
A TH continua sendo amplamente estudada e debatida na literatura médica atual, com evidências recentes reforçando tanto seus benefícios quanto seus riscos, os quais devem ser cuidadosamente avaliados antes da prescrição. Nos últimos cinco anos, diversas revisões sistemáticas da literatura e diretrizes internacionais e nacionais contribuíram para uma atualização relevante sobre o tema.
Entre os principais benefícios, destaca-se a eficácia da terapia na redução dos sintomas vasomotores, como fogachos, sudorese noturna e distúrbios do sono, conforme demonstrado por Tang et al. (2025). Além disso, estudos como o de Villaverde et al. (2022) indicam que a TH pode proporcionar melhorias significativas na cognição, no humor e na qualidade do sono, o que contribui para o bem-estar emocional e psicológico de mulheres na pós-menopausa. Outro aspecto positivo é o possível efeito cardioprotetor, principalmente quando a terapia é iniciada em mulheres com baixo risco cardiovascular e em fases iniciais da menopausa, como sugerem Gu et al. (2024) e Maas (2024). A TH também é reconhecida por seu papel na prevenção da osteoporose, sendo uma opção eficaz para reduzir o risco de fraturas osteoporóticas, especialmente em mulheres com fatores de risco para perda de massa óssea.
Estudos como o de Goldštajn et al. (2023) apontam ainda que a escolha da via de administração impacta diretamente na segurança do tratamento. A via transdérmica, por exemplo, tem sido associada a menor risco tromboembólico em comparação com a via oral. A continuidade da terapia após os 65 anos, em casos selecionados e com ajustes adequados de dose e formulação, também tem demonstrado segurança e eficácia, como destacado por Baik et al. (2024).
Por outro lado, os riscos associados à terapia hormonal não podem ser ignorados. Um dos principais é o risco de tromboembolismo venoso, principalmente relacionado à via oral, como observado na meta-análise conduzida por Rezaei et al. (2023). O risco de câncer de mama, embora baixo, ainda gera preocupação, especialmente com o uso prolongado de esquemas combinados de estrogênio e progesterona, conforme discutido por Sourouni e Kiesel (2023) e Eden (2024). Em mulheres com diabetes mellitus, o uso de TH pode estar associado a maior risco cardiovascular, conforme revelado por Risni et al. (2024), o que exige uma avaliação ainda mais cautelosa.
Além disso, a utilização da TH para prevenção primária de doenças crônicas não é recomendada atualmente, conforme evidenciado na revisão de Leblanc et al. (2022), publicada pelo US Preventive Services Task Force. Essa posição baseia-se em achados que mostram que os riscos superam os possíveis benefícios quando a terapia é iniciada unicamente com a finalidade preventiva, sem sintomas significativos de menopausa.
De forma geral, conforme enfatizado por Mehta et al. (2021), os efeitos da TH devem ser sempre considerados à luz de uma abordagem individualizada, levando em conta fatores como idade da paciente, tempo de menopausa, via e tipo de hormônio utilizado, histórico médico e expectativas em relação ao tratamento. Nas diretrizes nacionais atualizadas do Ministério da Saúde (2025), a recomendação é que a TH seja utilizada pelo menor tempo necessário, na menor dose eficaz e com reavaliações regulares.
Em resumo, a terapia hormonal permanece uma ferramenta valiosa no manejo dos sintomas da menopausa, com benefícios significativos para qualidade de vida, saúde óssea e bem-estar emocional. No entanto, seu uso exige uma análise cuidadosa dos riscos envolvidos, sendo essencial a individualização do tratamento e o acompanhamento médico contínuo para garantir segurança e eficácia.
5. CONCLUSÃO/CONSIDERAÇÕES FINAIS
A TH destaca-se como o principal recurso para o manejo dos sintomas da menopausa. Os benefícios são significativos, como a redução dos sintomas vasomotores, melhora na qualidade do sono e no bem-estar emocional e psicológico das pacientes. Ademais, é importante ressaltar que o uso de TH auxilia na prevenção de osteoporose. Contudo, é fundamental considerar os riscos associados ao seu uso, especialmente de tromboembolismo venoso.
Portanto, a abordagem terapêutica deve ser individualizada, levando em conta variáveis como idade, tempo de menopausa, condições médicas pregressas, perfil cardiovascular, tipo e dose de hormônios utilizados, bem como as expectativas da paciente. Dessa forma, a atenção cuidadosa a esses fatores visa minimizar os efeitos adversos e maximizar os benefícios, garantindo uma utilização segura e eficaz da TH no tratamento dos sintomas menopáusicos.
Ademais, evidências recentes consolidam o conceito de que a janela terapêutica, a via de administração e o tipo de formulação hormonal são determinantes críticos no perfil risco-benefício da terapia hormonal. A utilização transdérmica de estrogênio em doses baixas, iniciada precocemente após a menopausa, associa-se a menor risco tromboembólico e metabólico, preservando benefícios sobre sintomas vasomotores, saúde óssea e, em contextos selecionados, desfechos cardiovasculares. Por outro lado, o uso prolongado, especialmente de esquemas combinados e iniciados tardiamente, implica em maior risco de câncer de mama e eventos adversos, o que contraindica sua adoção como estratégia de prevenção primária.
REFERÊNCIAS
Baik, S. H., Baye, F., & McDonald, C. J. (2024). Use of menopausal hormone therapy beyond age 65 years and its effects on women’s health outcomes by types, routes, and doses. Menopause (New York, N.Y.), 31(5), 363–371. Disponível em: https://doi.org/10.1097/GME.0000000000002335. Acesso em: 30 abr. 2025.
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1Discente do Curso Superior de Medicina da Universidade Católica de Brasília Campus Taguatinga pedro.malheiros@a.ucb.br
2Discente do Curso Superior de Medicina do Centro Universitário Euro-Americano Campus Asa Sul akemiacademy@gmail.com
3Discente do Curso Superior de Medicina da Escola Superior de Ciências da Saúde Campus Asa Norte athina.garcia@escs.edu.br
4Discente do Curso Superior de Medicina do Centro Universitário Euro-Americano Campus Asa Sul bianca.olivff@gmail.com
5Discente do Curso Superior de Medicina da Escola Superior de Ciências da Saúde Campus Asa Norte miranda.julianaw@gmail.com
6Discente do Curso Superior de Medicina do Centro Universitário do Planalto Central Apparecido dos Santos Campus Gama-DF marcella.antunes@medicina.uniceplac.edu.br
7Discente do Curso Superior de Medicina do Centro Universitário Euro-Americano Campus Asa Sul e-mail: mpbrasil4@hotmail.com
8Discente do Curso Superior de Medicina do Centro Universitário Euro-Americano Campus Asa Sul e-mail: dudagarciaevangelista@gmail.com
9Discente do Curso Superior de Medicina da Universidade Católica de Brasília Campus Taguatinga e-mail: marianadiniz.med@gmail.com.br
10Discente do Curso Superior de Medicina da Universidade de Brasília Campus Darcy Ribeiro e-mail: thauanycristinems@gmail.com
11Docente do Curso Superior de Medicina da Universidade Católica de Brasília Campus Taguatinga. Ginecologista e obstetra pela Secretaria de Estado de Saúde do Distrito Federal. e-mail: thalita.ribeiro@p.ucb.br