HIPERTROFIA MUSCULAR EM INICIANTES E AVANÇADOS: UMA REVISÃO CRÍTICA DA RELAÇÃO DOSE-RESPOSTA

REGISTRO DOI: 10.69849/revistaft/cs10202506162220


Thiago Sousa Reinaldo
Thiago Gomes de Moura


RESUMO 

Este trabalho teve como objetivo realizar uma análise crítica da relação dose-resposta no  desenvolvimento da hipertrofia muscular em indivíduos iniciantes e avançados  submetidos ao treinamento resistido. Através de uma revisão integrativa da literatura,  buscou-se identificar como variáveis como volume, intensidade e métodos de treino  influenciam os ganhos hipertróficos em diferentes níveis de experiência. As buscas foram  realizadas nas bases Google Acadêmico, SciELO, CAPES e ERIC, com critérios de  elegibilidade voltados a estudos publicados entre 2000 e 2025, envolvendo indivíduos de  16 a 50 anos, nos idiomas português, inglês e espanhol. Os resultados demonstraram que  indivíduos iniciantes apresentam respostas hipertróficas significativas mesmo com  estímulos de baixa intensidade, com ou sem execução até a falha, uma vez que qualquer  carga representa um novo estressor ao sistema neuromuscular. Neste grupo, a prioridade  deve ser dada ao ajuste motor, à aprendizagem técnica e à construção progressiva da  carga, respeitando os princípios da individualidade biológica e da progressão de carga.  Além disso, o edema muscular é comum nas fases iniciais do treinamento e pode ser  erroneamente interpretado como hipertrofia, exigindo uma avaliação crítica dos  resultados precoces. Por outro lado, praticantes avançados requerem manipulação  refinada das variáveis de treino para continuar gerando adaptações, sendo que volumes  mais elevados de treino semanal e métodos como Drop Sets mostraram-se eficazes para  maximizar o estímulo hipertrófico e otimizar o tempo de sessão. Estudos revisados  indicam que há uma relação positiva entre o volume de treino e o aumento de massa  muscular em indivíduos treinados, embora essa resposta deva ser ajustada conforme o  grupo muscular, nível de treinamento e tolerância individual à carga. Adicionalmente, os  achados enfatizam que o dano muscular não é o principal fator responsável pela  hipertrofia, contrariando abordagens tradicionais que o utilizam como objetivo. A síntese  proteica muscular, por sua vez, foi apontada como o principal mediador da hipertrofia  induzida pelo exercício, devendo ser o foco da manipulação das variáveis de treinamento,  como volume, intensidade e frequência. Conclui-se que a dose-resposta na hipertrofia  muscular é dependente do nível de treinamento do praticante. Iniciantes devem ser  submetidos a estímulos progressivos e moderados, enquanto indivíduos avançados  necessitam de maior complexidade metodológica para continuar evoluindo. A adequada  classificação do status de treinamento é essencial para garantir a eficácia e a segurança  dos protocolos aplicados. A individualização do treinamento permanece como um princípio-chave para a promoção da hipertrofia muscular de forma eficaz e sustentável. 

Palavras-chave 

Hipertrofia muscular; Treinamento resistido; Dose-resposta; Iniciantes; Avançados;  Volume de treino; Métodos avançados; Síntese proteica; Adaptação neuromuscular.

1. INTRODUÇÃO 

É notório que o treinamento resistido e a hipertrofia possuem uma relação  intrínseca, onde o primeiro é um dos principais métodos para se alcançar o segundo,  seguindo o raciocínio de Damas et al (2018), que afirma que a produção de proteína  muscular que excede a quebra de proteína no músculo é responsável pela hipertrofia em  última análise. 

Tendo em vista que o corpo humano se encontra por natureza em estabilidade,  sempre que ele interage com o meio externo é necessário que ocorra mudanças para que  o organismo volte ao equilíbrio, existindo diversas formas de adaptações do corpo, sendo  uma delas a hipertrofia, a mesma é a adaptação mais evidente quando se trata de  treinamento. Ao iniciar um programa de treinamento é de suma importância levar em  consideração os princípios do treinamento, entre eles estão: o princípio da individualidade  biológica, adaptação, especificidade, sobrecarga, continuidade e variabilidade (Bompa e  Cornacchia, 2000).  

Sabendo disso, deve-se levar em consideração o nível de treinamento do praticante,  para assim moldar as variáveis de forma adequada, quando se trata de iniciantes a forma  de moldagem da intensidade deve ser mais cautelosa, pois a dose resposta vai ser  semelhante tanto para alta como baixa intensidade nesses indivíduos, já para pessoas com  um nível de treinamento elevado as variáveis devem estar diretamente ligadas ao seu  objetivo durante o protocolo de treinamento. 

Durante o processo de treinamento existem diversas etapas a serem seguidas, uma  vez que para iniciantes é recomendado um protocolo de treinamento introdutório, o qual  o volume e a intensidade serão baixos, pois a dose resposta será semelhante a qualquer  estímulo, onde uma das prioridades será com que o praticante tenha uma maturação, desde  o conhecimento sobre os exercícios e que grupos musculares os mesmos trabalham, até a  sua execução de maneira correta e segura, fazendo com que o treino esteja alinhado com  os princípios do treinamento e os objetivos do indivíduo, dessa forma promovendo  resultados satisfatórios, reduzindo as chances de lesões e promovendo a continuidade  dessa pessoa no protocolo de treino, por outro lado, é necessário intensificar o estímulo  ou dose de treinamento a medida que o praticante avança em relação ao status de classificação, moldando algumas variáveis, como o volume, intensidade e o número de  conjuntos, como afirma Latella et al (2019). 

Dessa forma, o organismo responde fisiologicamente aos impactos gerados pelo  treinamento, o que causa alterações no corpo, forçando-o a se adaptar, como o edema  muscular que é um inchaço provocado pela aglomeração de líquidos nos tecidos  musculares, sendo mais comum nos iniciantes, corroborando com o que foi exposto  anteriormente DeFreitas et al. (2011) e Seynnes et al. (2007), afirma que isso ocorre  devido ao estresse geral causado pelo dano muscular, que ao ser observado nas fases  iniciais do treinamento resistido induz o praticante a acreditar que o inchaço é proveniente  da hipertrofia, quando na verdade é um edema, ou seja, um crescimento muito acentuado do tamanho muscular de forma precoce em um regime de treinamento resistido acaba  superestimando a velocidade que o processo de hipertrofia ocorre, no caso de indivíduos  treinados, o edema ainda é presente, porém existem diferenças em comparação com os  iniciantes, como a causa desses edemas que agora não estão somente relacionados aos  danos na musculatura, mas também aos diferentes estímulos que um indivíduo treinado  se propõe, como por exemplo a sobrecarga, mudanças no manuseio das variáveis e  aumento de volume por sessão de treino, são situações que fazem com que o inchaço esteja diretamente relacionado com o processo de hipertrofia. 

2. OBJETIVOS 

2.1 Objetivo Geral 

Enunciar, através de uma revisão integrativa, a divergência no processo de  hipertrofia para iniciantes e avançados no treinamento resistido, com ênfase no processo  de dose resposta em ambos.  

2.2 Objetivos Específicos 

Relatar as diferenças no processo de hipertrofia para iniciantes, e com que  magnitude os métodos de treinamento podem interferir nesse processo. 

Comparar o processo de hipertrofia nos praticantes avançados em relação aos iniciantes 

Identificar os fatores que podem interferir na dose resposta do treinamento. 

3. METODOLOGIA

3.1 Tipo de Estudo 

Revisão integrativa da literatura científica. 

3.2 Estratégia de Busca 

As buscas foram realizadas nas fontes: Google Acadêmico, SciELO, Portal de  Periódicos da CAPES, e ERIC – Educational Resources Information Center.  

3.3 Critérios de Inclusão 

Estudo realizado com pessoas na faixa etária entre 16 e 50 anos, Estudos publicados  entre 2000 e 2025; Idiomas: português, inglês ou espanhol; Pesquisas que abordam os  temas: hipertrofia, dose-resposta, treinamento resistido e síntese proteica. 

3.4 Critérios de Exclusão 

Estudos com crianças e idosos; Pesquisas que abordem exclusivamente aspectos  psicológicos; Estudos com indivíduos com condições médicas ou psicológicas que  possam invalidar os resultados; Artigos de opinião, cartas ou resumos de congresso. 

3.5 Etapas da Revisão 

Separação dos artigos, análise dos títulos e resumos, seleção de estudos elegíveis,  leitura na íntegra, extração dos dados e síntese qualitativa.  

Resultados

TABELA

Autor e anoTítulo do trabalhoObjetivoMetodologiaResultados e conclusão
Nóbrega et  al; 2017Effect of  resistance  training to  muscle failure  vs. Volitional  interruption at  high- and low intensities on  muscle mass  and strengthO objetivo  deste estudo foi  investigar os  efeitos do HIRT e do LIRT  realizados na falha e na 
interrupção  voluntária na  força muscular  e no CSA
27 jovens entre  18 e 30 anos  foram incluídos  no estudo.Conclui-se que os  resultados  hipertróficos são  semelhantes,  
independente da  intensidade ou da  forma de 
interrupção.
Schoenfeld  e Grgic; 2017Can Drop Set  Training  Enhance  Muscle  Growth?Comparar os  
ganhos  significativos  na hipertrofia  entre o conjunto de quedas e o  
método tradicional de  treinamento.
Pesquisa realizada com  homens 
treinados que foram divididos  em três grupos, e que cada grupo foi 
designado a um  método  diferente de  treinamento  resistido.
a pesquisa afirma  que o grupo 
submetido ao  método de quedas  teve maior  evolução na hipertrofia, além  de aumentar o  volume de  treinamento sem  aumentar  
substancialmente  a duração do  treino.
Fink et al; 2017Efeitos do  treinamento de  resistência do  conjunto de  gotas em  indicadores de  estresse agudo  e na  hipertrofia e  força muscular  a longo prazo.Analisar os  benefícios do  treinamento  baseado no  conjunto de  quedas (Drop  Set) para o  
aumento  muscular.
O estudo foi  realizado com  dois grupos de 8  jovens, que 
foram  submetidos a alguns testes  
durante o estudo.
O estudo 
apresenta  
evidências que  mostram que o  treinamento com  conjunto de gotas  melhora a 
resposta hipertrófica à  treinamento resistido, porém  os resultados no  ganho de força não são correspondentes  aos ganhos
hipertróficos.
Sødal et al; 2023Effects of  Drop Sets on  Skeletal  
Muscle  Hypertrophy:  A Systematic  Review and  Meta-analysis.
O estudo tem  como objetivo  comparar os efeitos dos 
conjuntos de  
quedas sobre os  conjuntos de  
treinamento  tradicionais na hipertrofia  
muscular.
Revisão  sistemática. Foram usados  como bases de  dados os  seguintes sites: sportdiscus,  
Medline e  PubMed.
Resultou-se que  os conjuntos de  queda mostraram  uma estratégia  válida para  maximizar a  hipertrofia  muscular,  principalmente  quando for  preciso otimizar o  tempo de treino,  já que esse  
protocolo pode  levar de metade à  um terço de  tempo gasto em  um conjunto  tradicional.
Santos  Junior et  al; 2021Classification  and  Determination  Model of Resistance 
Training  Status.
O estudo teve como objetivo  propor um  método para 
determinação e classificação do status de  
treinamento de  resistência individual.
Revisão  bibliográfica,  que teve em sua  pesquisa 5  
parâmetros (tempo de treino contínuo,
tempo  de destreino,  experiência  prévia de treino,  execução e nível  de força) para a  realização do 
estudo.
Levando em  consideração que  a prescrição do  treinamento  resistido é  baseado no nível de  condicionamento  da pessoa, o  modelo proposto  apresenta um  
importante e  
necessário avanço  para a  classificação do  status de  treinamento.
Damas et  al; 2017The  development  of skeletal  muscle  hypertrophy  through  resistance  training: the  role of muscle  damage and  muscle protein  synthesis.O intuito da  presente  revisão é  debater novos  insights  correlacionados  ao papel do  dano muscular  esquelético e  da produção de  proteínas  musculares  (MPS) na  mediação da  hipertrofia  induzida pelo  treinamento  resistido.É uma revisão  narrativa, com a  análise de  
estudos  experimentais e  clínicos em  bases de dados  relevantes. Os  artigos foram  selecionados  priorizando  evidências que  abordassem a  
relação entre o  dano muscular,  a síntese de  
proteínas  musculares e a  hipertrofia 
induzida pelo  
treinamento  resistido.
Conclui-se que, o  dano muscular  não é o processo  que maximiza a  hipertrofia  muscular induzida  pelo treinamento  resistido, já que  os protocolos que  não geram danos  musculares  proporcionam  hipertrofia  muscular  semelhante.
Schoenfeld  et al; 2018Resistance  training  volume  enhances  muscle  hypertrophy  but not  strength in  trained men.Avaliar como  diferentes  volumes de  treinamento  afetam a  hipertrofia em  homens já  treinados.trabalho experimental  randomizado  com 34  indivíduos 
treinados,  separados em  grupos de baixo,  moderado e alto  volume por  exercício, três  vezes semanais durante 8  semanas, com  avaliação de  hipertrofia por 
meio de 
ultrassonografia.
Ambos os grupos  evidenciaram ganhos, no  entanto, o alto  volume gerou aumentos  significativamente  maiores na massa  muscular,  confirmando a  relação dose resposta entre  volume e  hipertrofia em  pessoas experientes.
Schoenfeld  et al., 2015The effect of  training  volume and  intensity on  improvements  in muscular  
strength and  size in  resistance trained men.
Analisar o  impacto de  treinos de alta  intensidade e  baixo volume x  moderada  intensidade e  alto volume  
nos ganhos de  força e  músculo.
Ensaio  controlado com  homens  treinados,  randomizados  para protocolo  de alta  intensidade ou  moderada  intensidade com  volume  
correspondente  durante 8  
semanas;  avaliação por  DXA, ultrassom  e medidas  
hormonais.
O grupo de alta  intensidade  promoveu  maiores ganhos  de força e  hipertrofia no  curto prazo,  
sugerindo que  
intensidade  elevada pode  proporcionar  adaptações  parecidas ou  superiores ao volume alto em  iniciantes a  moderadamente  treinados.
Schoenfeld  et al., 2022Dose-response  relationship  between  weekly  resistance  training  volume and  increases in  muscle mass:  a systematic  review and  meta-analysisverificar a  relação dose resposta entre  volume  semanal de  treinamento e  hipertrofia muscular.Revisão  sistemática com  meta-análise de  7 estudos,  
comparando  volumes baixos,  moderados e  altos por grupo  muscular  
semanal.
Não houve  
diferença significante entre  volumes altos e  moderados e para  quadríceps e  bíceps, mas altos  volumes foram  eminentes para  tríceps, sugerindo  que o ganho de  volume deve ser  individualizado  por músculo e  nível de  treinamento.

Discussão 

A análise dos estudos selecionados mostra que a dose-resposta no processo de  hipertrofia varia significativamente entre iniciantes e avançados, principalmente quando  se trata do volume, intensidade e técnicas específicas de treinamento. Para iniciantes,  como citados em Nóbrega et al. (2017), a hipertrofia pode ser obtida mesmo com  protocolos de baixa intensidade ou com paradas voluntárias antes da falha, reforçando que qualquer estímulo representa uma adaptação relevante para esse público.  Demonstrando a necessidade de um treinamento introdutório com ênfase em aprendizado motor, técnica de execução e ajuste progressivo. Além disso, o edema muscular, mais  presente nesse grupo, pode ser interpretado de forma equivocada como hipertrofia real,  como apontado por De Freitas et al. (2011) e Seynnes et al. (2007), o que requer atenção  na avaliação dos resultados iniciais. 

No entanto, indivíduos avançados necessitam de estratégias mais refinadas para  seguir promovendo ganhos significativos de massa muscular. As pesquisas de Schoenfeld  et al. (2018; 2022) indicam que maiores volumes de treinamento estão diretamente  relacionados a aumentos mais expressivos de hipertrofia em praticantes treinados,  constatando uma relação positiva entre volume e resposta hipertrófica neste grupo.  Igualmente, as análises de Fink et al. (2017) e Sødal et al. (2023) demonstram que técnicas  como o Drop Set podem ser eficazes para otimizar o tempo de treino e aumentar o  estímulo hipertrófico em indivíduos avançados, sendo menos necessário em iniciantes. 

Além disso, o estudo de Santos Junior et al. (2021) mostra a importância de uma  correta classificação do nível de treinamento para guiar a prescrição adequada de  exercícios. Reforçando a necessidade de individualização dos protocolos, respeitando a  maturidade biológica e o histórico de treino de cada praticante, garantindo, dessa forma,  a eficiência do estímulo e a segurança do indivíduo. 

Finalizando, os dados de Damas et al. (2017) reiteram que o dano muscular, embora  presente, não é o principal determinante da hipertrofia, o que confronta abordagens que  buscam de forma intencional esse tipo de estímulo como objetivo primário. Por outro  lado, a síntese proteica e o controle das variáveis de treinamento, como volume e  intensidade, são um dos principais mediadores da resposta hipertrófica a longo prazo. 

Com isso, é evidente que a dose-resposta deve ser ajustada de forma cuidadosa de  acordo com o nível de treinamento do praticante. Iniciantes devem ser submetidos a  estímulos mais moderados e progressivos, enquanto praticantes avançados necessitam de  maior complexidade e volume de treino para continuar conquistando ganhos relevantes de hipertrofia muscular.

Conclusão 

É evidenciado nesse estudo que a relação dose-resposta na hipertrofia muscular é  diferente entre iniciantes e avançados quando se trata do treinamento resistido. Estímulos  com uma intensidade baixa ou a interrupção voluntária antes da falha são eficazes para  alcançar ganho hipertrófico significativo, trazendo à tona a importância de um período  introdutivo voltado para a aquisição de padrões motores e na adaptação sucessiva ao  estímulo. Nessa fase, o edema muscular é mais presente, porém, não deve ser confundido  com a real hipertrofia, demandando uma explicação mais cautelosa dos resultados iniciais 

No entanto, praticantes avançados precisam de uma atenção específica na manipulação das variáveis de treinamento para vigorizar a resposta hipertrófica. Maiores  volumes de treinamento mostram uma relação direta com ganhos mais expressivos na  massa muscular em indivíduos treinados, estabelecendo uma evidente relação dose resposta para esse grupo. Adicionalmente, o uso de técnicas avançadas, como o “Drop  Set”, demonstra-se eficaz para a redução do tempo de treino e a intensificação do estímulo  hipertrófico em praticantes experientes. 

A adequada classificação do status de treinamento do praticante é primordial para  a prescrição de protocolos com eficácia, ressaltando a necessidade de individualização  das estratégias de treino em função da maturidade biológica e do histórico de treinamento.  Por último, a síntese proteica muscular, e não o dano muscular em se, aparece como o  principal mediador da hipertrofia gerada pelo treinamento resistido a longo prazo, o que  leva o foco da periodização e da programação do treinamento para o controle de variáveis  como volume e intensidade, em detrimento da procura intencional por dano tecidual como  objetivo principal.

Referências 

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